TODO DIA Tem um poema na esquina Na bolsa que gira Tem um poema na louça suja No jantar mais frio que carne crua Tem um poema na mãe, Na menina, na idosa Tem um poema atravessando O tempo Tem um poema quebrando silêncios Tem colheres sendo usadas Tem uma …
Read More »Sarapintado por Paulo Ludmer
Ostra na rocha não sei do mundo, a grama cresce sozinha. Não sei dos embaixos, não sei das moscas, mas da volta das lepras velhas. Pausar, parar, areja a fala distante do perfume da aurora, das volúpias do alçapão do amor sarapintado no marulhar do verbo ser. Paulo Ludmer …
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