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SINA EM PAUTA: CASO ROBINHO E A CULTURA DO ESTUPRO NO BRASIL

26/10 – Segunda-feira – 19h
SINA EM PAUTA: Caso Robinho e a cultura do estupro no Brasil
Apresentação: Mel Inquieta / Melina Guterres
Convidados: Débora Dias, Deborah Sztajnberg, Fabrine Souza, José Mauro Batista, Helaysa Pires, Marcia Reny, Roberta Miller, Romeu Casarotto

Live nessa publicação, fan page e youtube da Rede Sina

Na segunda-feira, 19h, o Sina em Pauta, apresentado pela Mel Inquieta, traz diversos convidados para conversarem sobre o polêmico caso envolvendo o jogador de futebol Robinho, condenado na Itália, quando jogava no Milan, por ter participado com outros cinco homens de um estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa, alcoolizada (ou seja, estupro de vulnerável) em 2013, quando comemorava seu aniversário em uma boate. Em 2017, o jogador foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão, com o direito de recorrer em liberdade a outros dois graus de jurisdição. O clube de futebol Santos, que recentemente anunciara a volta do jogador ao time, pressionado pela torcida, movimentos feministas e 16 empresas patrocinadoras, que geram receita anual de 28 milhões ao time, acabaram obrigando o clube a desfazer o contrato com o jogador. Uma das empresas que rompeu contrato com o time foi a Orthopride, empresa de ortodontia que o patrocinava desde 2018.

Nós temos enorme respeito pela história do Santos. Mas neste momento decidimos pelo rompimento do contrato de patrocínio. Nosso público é majoritariamente feminino e, em respeito às mulheres que consomem nossos produtos, tivemos que tomar essa decisão. Queremos deixar claro que não fomos informados previamente sobre a contratação do Robinho, fomos pegos de surpresa pela imprensa no fim de semana”, explicou o diretor de operações da empresa, Richard Adam.

Diferente do que foi anunciado pelo time e o jogador, o caso não corre em segredo de justiça, a sentença da juíza Mariolina Panasiti é pública e acessível desde sua publicação, os processos penais na Itália também são.

Entre as recentes e polêmicas declarações do jogador há “meu erro foi trair” e “infelizmente existe esse movimento feminista”. 

A seguir um trecho do diálogo do Robinho com seu amigo, sobre o episódio.

Falco:

Ela se lembra da situação. Ela sabe que todos transaram com ela.

Robinho:

O (NOME DE AMIGO 1) tenho certeza que gozou dentro dela.

Falco:

Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si.

Robinho:

Sim.

Em outra conversa, já monitorada pela justiça italiana, o músico Jairo Chagas, que tocou naquela noite na boate, avisava Robinho sobre a investigação.

Robinho

Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu. (…) Olha, os caras estão na merda… Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei aquela garota. Vi (NOME DE AMIGO 2), e os outros foderam ela, eles vão ter problemas, não eu… Lembro que os caras que pegaram ela foram (NOME DE AMIGO 1) e (NOME DE AMIGO 2)…. Eram cinco em cima dela.

Ainda em janeiro de 2014, o músico e o jogador voltaram a falar sobre o episódio. O diálogo entre os dois transcrito na sentença é o seguinte:

Robinho:

A polícia não pode dizer nada, eu direi que estava com você e depois fui para casa.

Jairo:

Mas você também transou com a mulher?

Robinho:

Não, eu tentei. (NOME DE AMIGO 1), (NOME DE AMIGO 2), (NOME DE AMIGO 3)…

Jairo:

Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela.

Robinho:

Isso não significa transar.

Veja também uma cronologia dos últimos acontecimentos sobre o caso aqui.  

clique e agende

Violência é rotina?

O Brasil é o quinto no mundo em feminicídio e onde uma mulher é vítima de estupro a cada 8 minuto (de acordo com a 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública).  

O Sina em Pauta, além de debater o caso do jogador, traz a discussão sobre a cultura do estupro, onde as vítimas ainda são culpabilizadas pela violência que sofrem, principalmente em caso de vulnerabilidade.

Confira os convidados:

Convidados:

Débora Dias, Delegada de Polícia, 18 anos à frente da Deam de Santa Maria, hoje titular da DPICOI – Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância, Especialista em Ciências Criminais, Violência Doméstica e Segurança Pública e Direitos Humanos. Mestranda/Doutoranda Ciências Jurídicas, Universidade Autônoma de Lisboa.

Deborah Sztajnberg, jurista com PHD em Liberdades Públicas. Possui doutorado em direito público, mestrado em direito do entretenimento, professora, advogada, escritora e pesquisadora, CEO da Debs Consultoria, trabalhou e estudou a vida inteira as questões culturais tendo participado ativamente de diversas ações e movimentos com vários resultados positivos principalmente no que tange a Propriedade Intelectual e o Patrimônio Cultural.

Fabrine Anjos de Souza, advogada há 12 anos formada pela UFPel, pós-graduanda em Direito Tributário, cronista, colunista no Jornal Revisão da cidade de Osório-RS, poetisa, organizadora do Sarau Versaria transmitido pela Rede Sina, está escrevendo seu primeiro livro que será publicado em junho de 2021.

José Mauro Batista, é jornalista desde 1991, tendo atuado no poder público e na iniciativa privada. Em 29 anos de redação, trabalhou em dois dos principais veículos de comunicação de Santa Maria como repórter e editor, principalmente nas editorias de Política e Geral. Um dos criadores do portal Paralelo 29, que também possui coluna na Rede Sina.

Helaysa Pires, Mestre em Ciências Sociais com enfoque em Antropologia pela UFSM. Terapeuta Holística Reikiana, Facilitadora de Círculos, Empreendedora e fundadora da Joana D’Arc Consultoria. Apresentadora do programa Diversidade Feminina.

Marcia Reny é assistente social, múltiplos papéis femininos na vida, corredora de rua, apaixonada pelo conhecimento e diálogos afetuosos. Uma das debatedoras do programa Idosinha uma Ova

Roberta Miller é roteirista com 20 anos de experiência em produção audiovisual. Dentre seus trabalhos, roteirizou temporadas da série “Expedições” – TVBRASIL-EBC e TV5MONDE, para a produtora RWCine. Roteirizou diversos projetos com a temática indígena sobre etnias como os Fulni-ô e Guarani, entre outros. É autora da série “Vamos à vida”, em desenvolvimento, Bang Filmes. Ministra aulas no curso Criação, roteiro e produção de narrativas multiplataformas na Academia Internacional de Cinema. É Diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Autores Roteiristas – ABRA

Romeu Casarotto

Analista de sistemas, programador e ativista em favor da união e sensibilização por relações mais saudáveis e inclusivas em nossa sociedade. Colabora, desde 2019, com a promoção de espaços de troca sobre masculinidades possíveis, através do Coletivo Conversae. É um dos apresentadores do programa Masculinidades.

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