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Roger Machado

OUVINDO A VOZ DA MINHA MÃE E A TUA: A VIDA ESQUECIDA DE ALCEU WAMOSY – por ROGER BAIGORRA MACHADO.

Uruguaiana, 24 de maio de 2017. Os trabalhadores receberam o encargo de remover um busto da Praça do Barão do Rio Branco. A ordem era simples: Retirar o busto do local onde ele estava, depois, trocá-lo de lugar. Toda praça que se preze tem um busto. E os bustos quase …

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A VIOLÊNCIA É UMA SEMENTE. por ROGER BAIGORRA MACHADO

Durante mais de quatro anos, cultivou-se o discurso de que violência se combate com violência. Ser violento se tornou imprescindível,  esta foi a regra de muitas falas em nosso país. “As minorias devem se curvar às maiorias!”, dizia o ex-presidente, enquanto fuzilava opositores com o pedestal do microfone. Em 21 …

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OS CAPINCHOS DA SANGA GRANDE*. por ROGER BAIGORRA MACHADO

O Grande Capincho estava imóvel, parecia um tronco jogado no meio do junco. De tão grande que era, dava para ver a sua cabeça inteira repontando por cima das folhas amareladas do capim. Logo abaixo da queixada, no espesso pescoço, toda a sua tensão pulsava através de uma veia trêmula. …

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O RACISMO REVERSO E O DESAPARECIMENTO DE DOIS HOMENS BRANCOS NO CALÇADÃO DE URUGUAIANA por ROGER BAIGORRA MACHADO

Esse texto é sobre o desaparecimento de dois homens brancos, evento que ocorreu hoje, no calçadão de Uruguaiana. Mas para falar sobre isso, preciso antes, mudar de país e de época. Tudo começa em Doddsville, cidade estadunidense erguida sobre o delta do Mississipi, na região do Condado de Sunflower. Era …

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O TRABALHO ESCRAVO EM URUGUAIANA OU SOBRE COMO ÀS VEZES OS POBRES PENSAM COMO RICOS. por ROGER BAIGORRA MACHADO

Cheguei na rodoviária de Uruguaiana às seis da manhã. Eu estava vindo de Santa Maria, num quente sábado de 2004. Aproveitei um feriado na Universidade Federal de Santa Maria e me mandei para as bandas da Fronteira Oeste. Já fazia tempo que não via minha família. Como de costume, antes …

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E ELES TORTURAVAM ALI, NA CABECEIRA DA PONTE, ENQUANTO OS FILHOS DORMIAM EM SEUS CAIXOTES. por ROGER BAIGORRA MACHADO

Eu fui criança nos anos 80 e, como boa parte delas, cresci ouvindo histórias do tempo em que meu pai e meus tios eram militares do Exército, lá pelo período entre os 60 e 80. Estas narrativas de quando eles estavam no “quartel” continham histórias de todo tipo, umas engraçadas, …

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