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22/09 – SEX – 15H | O longa “Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre” de Boca Migotto será exibido no Theatro Treze de Maio durante o SMVC

Após ter lançado a adaptação da sua tese de doutorado em livro, Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre – ou como o cinema imaginou a capital dos gaúchos, que ocorreu no Festival de Cinema de Gramado ano passado, Boca Migotto apresentou no Festival, o segundo produto originado da sua pesquisa, o documentário: Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre.

O filme será exibido no Festival de Cinema de Santa Maria-SMVC, dia 22 de setembro, às 15h no Theatro Treze de Maio, logo após haverá bate-papo com diretor e às 17h ainda no teatro, Boca lança seu romance “A Última Praia do Brasil”, uma publicação da parceria da Rede Sina e editora Bestiário.

Sobre o documentário:

O documentário faz um recorte de aproximadamente 40 anos do cinema gaúcho. Seu ponto de partida é o filme Deu pra ti anos 70, de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, longa-metragem de 1981, que inaugura a ruptura do incipiente cinema urbano porto-alegrense com o cinema que ficou conhecido como de “bombacha e chimarrão”, termo cunhado por Tuio Becker. Deste então, até, aproximadamente, 2016, com a chegada da Novíssima Geração – este termo criado pelo próprio Boca Migotto em seu estudo –, parte do cinema gaúcho ligado à Geração Deu pra ti concentrou-se em realizar filmes urbanos e que destoassem completamente da figura do gaúcho do Pampa e da Fronteira. Mesmo que alguns filmes desses realizadores ditos, “urbanos”, estabelecessem contato com o interior do estado, o universo do gaúcho – a cavalo ou a pé –, bem como uma reflexão sobre o mesmo, se manteve distante das telas desse “certo cinema gaúcho de Porto Alegre”.

Foi necessário aproximadamente 40 anos para que os herdeiros da Geração Deu pra ti retomassem o diálogo com o gaúcho através de filmes como Rifle, de Davi Pretto e Mulher do pai, de Cristiane Oliveira, ambos de 2016. No entanto, se por um lado essa ponte entre a capital e o interior do estado foi reestabelecida, da mesma forma, filmes dessa mesma geração, como Castanha (2014), do mesmo Davi Pretto, assim como Beira-mar (2015) e Tinta bruta (2018) de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, passaram a apresentar, nas telas, uma Porto Alegre bem menos convidativa que aquela constituída pelas câmeras super-8 da Geração Deu pra ti ou, mesmo, pelo longa-metragem em plano sequencia, Ainda Orangotangos (2007), de Gustavo Spolidoro.

Entre a primeira geração, Deu pra ti, que veio a formar a Casa de Cinema de Porto Alegre e a Novíssima Geração, que se caracteriza também por ser a primeira a aprender cinema nos bancos das universidades gaúchas, temos um ponto de virada representado pela Geração Clube Silêncio e os filmes realizados a partir dessa experiência do início dos anos 2000. A Clube Silêncio durou pouco tempo, no entanto, na sua intensa curta duração realizou filmes como Cão sem dono, de Beto Brant e Renato Ciasca, coproduzido pela Clube Silêncio, assim como os longas-metragens Ainda orangotangos – já citado – e Morro do céu, de Gustavo Spolidoro, Última estrada da praia, de Fabiano de Souza e Dromedário no asfalto, de Gilson Vargas, todos ex-sócios da produtora. Estes filmes, colocados na sua ordem de produção, não apenas simbolizam a transição entre a Geração Deu pra ti e a Novíssima geração como, também, explicitam que esta se deu em diversos níveis e de diversas formas, apresentando inúmeras novas leituras desse certo cinema gaúcho de Porto Alegre.

O documentário Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre, que já foi exibido no Festival de Vassouras, no Rio de Janeiro e no Santos Film Festival, em São Paulo, agora foi selecionado para a Mostra Gaúcha de Longas-metragens do Festival de Cinema de Gramado, e terá sua primeira exibição em terras gaúchas. O documentário em questão complementa o estudo de Migotto o qual, após a tese de doutorado, foi adaptado para o livro – praticamente esgotado – Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre – ou como o cinema imaginou a capital dos gaúchos. É, portanto, também um complemento audiovisual do livro através do qual é possível viajar não apenas pelo cinema gaúcho mas, da mesma forma, pela história do próprio Estado e sua capital. Além de propor que o Rio Grande do Sul, este estado marcado pelas guerras de fronteiras, é, na verdade, uma ponte entre o Brasil e toda a América Latina.

O documentário segue sua carreira em festivais, mas já está confirmado o lançamento da obra para o segundo semestre deste ano.

Sinopse:

                Este documentário aborda quarenta anos, e três gerações, de um certo cinema gaúcho. Portanto, é um filme sobre cinema. Mas não só. É também um filme sobre o Rio Grande do Sul e sua capital, Porto Alegre. Por isso, não deixa de ser, também, um filme sobre a América Latina e sobre a fronteira que aproxima e afasta a América de colonização espanhola do Brasil. Em nenhum outro lugar do país é possível vencer a fronteira em apenas um passo e isso diz muito sobre os gaúchos e sobre o cinema realizado nessas paragens. De um lado a Argentina, o Uruguai e toda a latinoamérica, do outro, o Brasil e, no meio, esse Estado esquizofrênico que, há séculos, busca compreender a si mesmo. Nessas andanças, o cinema gaúcho é quase como um espelho que reflete os inúmeros conflitos deste Brasil ora tropical, ora casi platino.

Sobre o diretor:

Boca Migotto é cineasta, pesquisador e escritor. Publicitário de formação, ao se graduar foi para Londres onde estudou cinema na Saint Martins College of Arts and Design. Ao regressar ao Brasil, cursou Especialização em Cinema e Mestrado em Comunicação, ambos pela Unisinos. Nesta mesma instituição, foi professor de Documentário no Curso de Realização Audiovisual, onde permaneceu por dez anos, atuando também em diversas outras disciplinas nos cursos de Jornalismo, Comunicação Digital e Publicidade. Também atuou como professor na Faculdade Cenecista de Bento Goncalves.

Boca Migotto concluiu, em 2021, o doutorado em Comunicação pela FABICO/UFRGS, com extensão na Sorbonne/Paris 3. Foi também na capital francesa que finalizou seu primeiro livro de ficção Na antessala do fim do mundo. Em 2022 lançou seu segundo livro, Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre – ou como o cinema imagina a capital dos gaúchos e, agora em agosto de 2023, está lançando seu terceiro livro intitulado A última praia do Brasil. Desde seu primeiro livro, e por conta das dificuldades que o setor audiovisual passou nos últimos anos, decidiu levar a escrita mais a sério e também começou a escrever uma coluna quinzenal para o site Rede Sina. Recentemente ingressou como Bacharel em História na PUCRS.

Como diretor, roteirista, editor e produtor, realizou mais de 30 curtas e médias-metragens, séries de TV, além dos documentários em longa-metragem Filme sobre um Bom Fim (2015) – um dos títulos mais assistidos do cinema gaúcho – Pra ficar na história (2018), Já vimos esse filme (2017) e O sal e o açúcar (2013). Atualmente, além das aulas de História, em parceria com Gilberto Perin adapta seu livro, A última praia do Brasil, para vir a ser seu primeiro longa-metragem de ficção e também dedica-se a escrita do seu próximo livro, Dona Dora.

Créditos:
Co-produção: TEIMOSO FILMES E ARTES. CONVULTION EPICS
Produtoras Parceiras: PROSA FILMES, EFRAME, CROMAGATO, CAMPITO
Produção – BOCA MIGOTTO – NATÁLIA GUASSO – ALEXANDRE DERLAM. Direção Musical e Produção Musical de Copyright – PAOLA OLIVEIRA. Músicas – E AÍ, MAN? – Reverba Trio – Julio Cascaes – KILL SUMMERTIME – Space Rave – Eduardo Norman e Mariana Kirscher – CINEMA 180 – Plato Divorak & Os Exciters – Leonardo Bomfim Pedrosa e Plato Divorak – DETETIVE – Comunidade Nin-Jitsu – Mano Changes/Fredi Endres – O TINTUREIRO – Reverba Trio  – Julio Cascaes – PEGADAS – Bebeto Alves. Direção de Fotografia – PEDRO CLEZAR. Câmera adicional – BOCA MIGOTTO – GUILHERME NOVELLO – ISABEL ALVES PRUDÊNCIO. Imagens Drone – ALEXANDRE DERLAM DOS SANTOS. Conversão do Material Bruto – JONATAS RUBERT – JOANA BERNARDES. Montagem – EDUARDO PÚA. Som Direto e Desenho de Som – JUAN QUINTÁNS. Assistência de Som Direto – GABRIEL MUNIZ – HENRIQUE GARCIA SOMMER. Pós-produção e Colometria – JULIANO MOREIRA. Motion Graphics – NATÁLIA KOREN – DIOVANE RIELLA – GUILHERME CINTRÃO. Produção Motion Graphics pela eFrame Films and Arts – VOLTI BARBIERI. Design Título – VINI FONTOURA. Motion Design – NATÁLIA KOREN. Trailer – EDUARDO PÚA – Assessoria Jurídica – DANIELA DINIZ FREITAS. Identidade Gráfica – RODRIGO SANTANNA. Produção Executiva – BOCA MIGOTTO – Pesquisa, Roteiro e Direção – BOCA MIGOTTO
Depoimentos – ALEX SERNAMBI – ALICE DUBINA TRUSZ – ALICE URBIM – ANA LUIZA AZEVEDO – ARTHUR DE FARIA – BETO BRANT – BETO RODRIGUES – BIA BARCELLOS – BRUNO POLIDORO – CACÁ NAZÁRIO – CARLOS FERREIRA – CARLOS GERBASE – CRISTIANE OLIVEIRA – CRISTIANO TREIN – DANIEL FEIX – DAVI PRETTO – DIEGO OLIVARI MARTINEZ – EDUARDO WANNMACHER – ENÉAS DE SOUZA – FABIANO DE SOUZA – FATIMARLEI LUNARDELI – FEDERICO OLIVARI – FILIPE MATZEMBACHER – FLÁVIA SELIGMAN – GIBA ASSIS BRASIL – GILBERTO PERIN – GILSON VARGAS – GUSTAVO SPOLIDORO – HIQUE MONTANARI – IVONETE PINTO – JAQUELINE BELTRAME – JORGE FURTADO – JOSÉ PEDRO GOULART – LEO GARCIA – LEONARDO BOMFIM PEDROSA – LEONARDO MACHADO (in memoriam) – LILIANA SULZBACH – LUCAS CASSALES – LUCIANA TOMASI – MARIANA MULLER – MARCIO REOLON – MARCOS CONTRERAS – MARCUS MELLO – MARTA BIAVASCHI – MILTON DO PRADO FRANCO – NELSON DINIZ – NORA GOULART – OTTO GUERRA – PEDRO GUINDANI – ROGÉRIO FERRARI – ROGER LERINA – TABAJARA RUAS – VANISE CARNEIRO – VICENTE MORENO – WERNER SCHUNEMANN – ZÉ ADÃO BARBOSA – ZECA BRITO

SOBRE O FESTIVAL:

SMVC | 16º FESTIVAL DE CINEMA E VÍDEO DE SANTA MARIA ACONTECE DE 21 À 23 DE SETEMBRO NO Theatro Treze de Maio

 

SOBRE O LIVRO:

SMVC | 16º FESTIVAL DE CINEMA E VÍDEO DE SANTA MARIA ACONTECE DE 21 À 23 DE SETEMBRO NO Theatro Treze de Maio

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