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PRIMEIRAS REFLEXÕES por Renata Assis Brasil

Dia desses estava conversando, e degustando um Merlot com um amigo, eis que em meio a outros assuntos, surge o tema: f e m i n i s m o. Sou feminista desde a minha origem, mesmo nunca tendo ouvido esta palavra na minha casa. Fui criada sem repressão, e educada para ser uma mulher financeira e emocionalmente independente. E assim, me ‘descobri’ feminista, de uma forma natural, e ao mesmo tempo, arrebatadora. A identificação foi imediata!

Voltando ao encontro, entre um gole e outro de vinho, fiquei pensando que deveria escrever sobre minhas experiências com o meio feminista. É fácil perceber, que ao tratar do tema, alguns tentam reproduzir a ideia de que toda feminista é ‘mal comida’, mal amada, não se depila, não usa maquiagem e, assim, criam apenas uma imagem, e não atingem a verdadeira essência do feminismo.

É notável o desconforto em relação à mulher feminista, uma vez que essa assume o papel do empoderamento, e se apresenta diante da sociedade de forma segura, disposta a quebrar a estrutura patriarcal, sem deixar que ‘macho’ algum a comande. O debate é oportuno para reafirmar a luta, principalmente quando é feito com homens, e se faz necessário para que o feminismo seja desmitificado, naturalizado e, acima de tudo, respeitado.

Existem expressões comuns às que fazem parte do movimento feminista: cultura do estupro, objetificação, feminicídio, disparidade de gênero, empoderamento, sororidade, entre outras. Sobre o vasto vocabulário feminista, destaco a palavra sororidade, que ainda é desconhecida por muitas pessoas.

A sororidade, de acordo com o dicionário, consiste na união entre as mulheres, semelhante a uma relação de irmandade, e um não julgamento prévio entre o gênero.

Existem mulheres que estufam o peito para dizer que não são feministas. Acredito que se trata de mero preconceito e desconhecimento. Para ser feminista não é preciso seguir determinado esteriótipo. E é, exatamente, ao contrário. A mulher pode ser, e fazer o que, e como, ela quiser. E deve ser valorizada por isso!

É preciso reconhecer que existe, sim, uma sociedade machista e patriarcal, que trata a mulher com indiferença e desdém. E se hoje uma mulher tem a liberdade de debater sobre qualquer tema, e até mesmo ser contra o movimento feminista, é por que, em algum determinado momento histórico, outra mulher se expôs e lutou para ter voz.

Imperioso ressaltar que existem diversas vertentes para fazer referência ao feminismo: a liberal, a socialista, a negro, a radical, a interseccinal, a transfeminista, entre outras.

Por fim, sugiro um exercício de reflexão: pare e observe quantas vezes por dia (isso mesmo, por dia), atravessa na sua frente um discurso ou uma atitude machista e patriarcal, em especial, a mulher mãe, a negra, a periférica, a jovem e a lésbica.

O feminismo é plural, ou seja, para todas as mulheres. De modo geral ele luta para desconstruir os espaços antes ocupados apenas por homens. E, se refere a uma luta constante para garantir direitos, e buscar por maiores espaços de representatividade social.

Renata Assis Brasil

Quase 31 anos, mulher, mãe, advogada, feminista, cantora, conselheira de políticas culturais da cidade de Santa Maria – RS.

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