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Nubank, reconhece erro e amplia ações a favor da diversidade

Não tem como ser inovador reproduzindo a velha cultura incapaz de reconhecer o racismo estrutural. Diante do erro, empresa inicia reparação histórica.

A cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira do Nubank, em entrevista ao Roda Viva usou a expressão “não podemos nivelar por baixo” ao se referir a falta de pessoas negras no mercado de trabalho e dentro da própria empresa. A repercussão negativa provocou, reconhecimento do erro, pedido de desculpas e novas ações. “Nosso compromisso agora é desafiar de novo o status quo – desta vez, no campo da diversidade e inclusão racial no Brasil”, disse a empresa em carta oficial.

Confira:

Em entrevista ao programa Roda Viva, na segunda-feira (19), a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, afirmou que tem dificuldade de encontrar candidatos negros adequados para as exigências das vagas na empresa. 

A jornalista Angelica Mari, da Forbes Brasil, então questiona se esse “alto grau de exigência” não pode ser uma barreira para minorias. A executiva então responde:

“Não dá para também nivelarmos por baixo. Por isso que queremos fazer investimento em formação…”

 

 

Confira a nota oficial da empresas e suas novas ações em favor da diversidade:

“Nosso compromisso agora é desafiar de novo o status quo – desta vez, no campo da diversidade e inclusão”

O Nubank errou

Nosso compromisso agora é desafiar de novo o status quo – desta vez, no campo da diversidade e inclusão racial no Brasil e na América Latina. Veja carta dos cofundadores.

Há sete anos, quando fundamos o Nubank, nosso maior desejo era ter uma cultura com valores muito sólidos.Entre nossos valores mais admirados está Construímos Times Fortes e Diversos. A diversidade foi sempre, sim, parte da nossa cultura.O equívoco foi achar que ter o valor por si só bastava.O erro foi achar que as coisas vão se resolvendo sozinhas, pela própria comunidade de Nubankers, organicamente, sem esforços contínuos e investimentos da liderança.

Ficamos acomodados com o progresso que tivemos nos nossos primeiros anos de vida que se refletia em algumas estatísticas relativas à igualdade de gênero e LGBTQIA+, por exemplo, que, repetidas, mascaravam a necessidade urgente de posicionamento ativo também na pauta antirracista.

Deixamos de nos questionar. Ignoramos o grande caminho que ainda tínhamos pela frente.

Com isso, perdemos a humildade, que sempre foi a característica que nos ajudou a entender velhos problemas com novas soluções e uma mentalidade inovadora.

Erramos.

A diversidade étnico-racial é um desafio muito maior e mais complexo do que imaginávamos.

Passamos os últimos dias em conversas com a comunidade negra de Nubankers, com ativistas negros de fora do Nubank e também com nossos clientes.

Nessas conversas, vimos o quanto precisamos avançar, dentro e fora de casa, com uma agenda de reparação histórica e de combate ao racismo estrutural.

O Brasil tem excelentes profissionais negros em diferentes carreiras.

No Nubank, temos um enorme orgulho da nossa comunidade e pedimos desculpas aos Nubankers negros, ao movimento negro e aos grupos sub-representados por não termos feito mais.

O Nubank precisa ouvir para se transformar. Precisamos de muito mais ações concretas. Queremos aprender sobre raça para liderar nossos times nesta transformação.

Como fundadores, nos comprometemos a ouvir mais e a agir mais. 

Já tínhamos iniciativas focadas em recrutamento e inclusão, mas sabemos que é pouco.

Somos inconformados por natureza, questionamos tudo inclusive nós mesmos. Vamos usar essa característica para recomeçar uma jornada de inclusão racial.

Mas não temos e nem queremos soluções simplistas. 

Por isso, estamos desenhando uma agenda real com ações concretas e ambiciosas de transformação na área de diversidade racial, a qual dividiremos ainda em Novembro com os números do nosso compromisso.

Para criá-la, estamos trabalhando com nossos Nubankers, representantes da comunidade negra, especialistas em diversidade racial, consultores e ONGs.

Para já, acabamos de firmar uma parceria com o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) como primeiro passo nessa jornada de aprendizado e transformação. O objetivo é ampliar nosso entendimento sobre o tema, firmar nosso engajamento público e contínuo e acelerar a promoção da igualdade racial no Nubank.

O ID_BR confere às empresas que estão neste caminho o Selo “Sim à Igualdade Racial” no nível “Compromisso”, e o Nubank já está incluso nesse processo. Existe uma agenda a ser realizada e o instituto irá nos acompanhar nessa jornada para darmos sequência no planejamento estratégico voltado à temática racial.

Decidimos também dobrar o tamanho do time interno dedicado a recrutar profissionais de grupos sub-representados em todas as posições e níveis da empresa e reforçar a busca por lideranças negras para nos ajudar nesse processo.

Temos certeza que esse trabalho trará benefícios para o Nubank e para a sociedade.

Esperamos que bancos, fintechs e demais agentes do sistema financeiro entrem nesse movimento conosco para ajudar a mudar a realidade à nossa volta.

Nosso compromisso agora é desafiar de novo o status quo — desta vez, no campo da diversidade e inclusão racial no Brasil e na América Latina.

David Vélez, fundador e CEO do Nubank.
Cristina Junqueira, co-fundadora.
Edward Wible, co-fundador.

São Paulo, 25 de Outubro de 2020

 

https://blog.nubank.com.br/nubank-erramos/?fbclid=IwAR2LYGD2-clT1yy_O_0REGSFs7sjZPELvsLK5EniurmxUF6z5CPveotA8uI

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