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Jovens cineastas estreiam com comédia “O Último Virgem” em mais de 300 salas

Uma ideia bem humorada, um tanto de talento, outro tanto de sorte os jovens diretores Rilson Baco e Felipe Bretas estão em mais de 300 salas do Brasil desde o dia 1 com seu longa.

A virgindade é um assunto delicado para adolescentes, especialmente aqueles que parecem não conseguir perdê-la de jeito nenhum. Com a ideia de desmistificar a questão e mostrar sem rodeios o que um jovem sente neste delicado momento da vida, o filme “O Último Virgem” quer lançar um novo gênero no cinema nacional.

Pioneiro na temática, o longa-metragem faz uma releitura das comédias americanas da década de 1980, como “Porky’s” e “A Última Festa de Solteiro”. Depois de assinar o texto da peça “O Último Virgem Carioca”, em 2007, Lipy Adler se juntou ao amigo L.G.Bayão para transformar a história num roteiro cinematográfico. Do original, permaneceu a descoberta da paixão entre dois melhores amigos e o universo adolescente no qual se desenvolve a trama: festas, brincadeiras, paixões, palavrões e fantasias sexuais rondam o cotidiano de todos os personagens.
O filme também tira a virgindade da Patota Produções Artísticas, produtora que faz sua estreia nos cinemas. Como não poderia deixar de ser, o elenco é formado majoritariamente por atores jovens, incluindo Guilherme Prates e Bia Arantes, além de Fiorella Mattheis na pele de uma professora sexy que promete ser um fator decisivo para a primeira vez do protagonista.

Como vocês se envolveram com esse projeto?

Rilson Baco: O Lipy Adler me chamou para fazer um teste para participar como ator. Já fazia muito tempo que eu não atuava, mas topei o desafio e fizemos uma leitura. Reencontrei muitas pessoas que estavam dispostas a fazer o filme acontecer realmente. Sabia que tínhamos um produto melhor do que eles pensavam e me ofereci para ajudar na produção. Depois de duas semanas, o Adler disse que tinha duas notícias: a ruim é que eu não tinha passado no teste, mas a boa é que eles me queriam como produtor executivo (risos).

Felipe Bretas: Depois disso, eles me convidaram para tocar junto. Também topei o desafio e começamos a produzir. Era um projeto ainda sem orçamento e muito distante, que ganhou forma a partir do nosso esforço. Tentamos nos envolver com as pessoas certas até o momento em que conseguimos criar um arcabouço necessário para fazer o filme, que foram as parcerias com nossas coprodutoras e distribuidoras.

E como vocês se tornaram diretores?

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Felipe Bretas: Foi em comum acordo. Primeiramente, pensamos em convidar um diretor reconhecido no mercado cinematográfico. No entanto, percebemos que tínhamos duas pessoas de casa que poderiam exercer essa função. Ninguém estaria mais em sintonia com o filme do que Rilson e eu. A experiência de um supria a carência do outro.

Rilson Baco: Recebemos várias negativas até perceber isso (risos). Um dia, durante uma reunião, pensei que poderíamos segurar isso em casa. Sabia que não poderia fazer sozinho e perguntei para o Bretas se ele segurava essa comigo. Nossos distribuidores acharam uma boa ideia; eles apostaram não apenas no filme, mas também em nós.

O que acharam dessa estreia como diretores de longa-metragem?

Rilson Baco: É uma pressão natural porque temos que realizar um trabalho e entregar um produto. Mas a minha experiência, principalmente como ator, me ajudou muito na direção. Foi importante para entender onde eu queria que cada personagem chegasse e o que cada ator poderia trazer de sua própria bagagem. Conseguimos trabalhar essa parte artística bem, mas o processo foi corrido e não deu pra sentir muita coisa. Executávamos o que era preciso! .

Felipe Bretas: Coordenar uma equipe de tantas pessoas sempre é um desafio. Foram muitas concessões e negociações sobre tudo, desde orçamento até equipamento técnico. Anos de muita luta, esforço, afinco e dedicação. Não posso dizer que foi fácil, mas foi muito prazeroso (risos).

Entrevista: Rilson Baco e Felipe Bretas

Felipe Bretas: Esse é nosso diferencial. Fazemos parte de uma nova geração que está correndo atrás e mostrando a sua pegada. Quem melhor para falar sobre esse tempo, que já passou, mas que ainda não está tão distante?

Quais foram as referências de vocês? É legal trabalhar com tantos jovens, fazendo um filme para jovens? guilherme-prates_-foto-vantoen-pjr_0

Rilson Baco: O roteiro de Lipy Adler possuía referências claras a filmes como “American Pie”, “Superbad” e “Quem Vai Ficar com Mary”. Como fã desse gênero não poderia deixar de beber na fonte das comédias da década de 80 como “Porky’s”, “Mulher nota mil” e “Picardias Estudantis” que serviram de inspiração para definirmos a linguagem do filme. Posso falar várias outras referências, mas vou passar o resto da entrevista citando filmes (risos).

Qual foi a preocupação com o tom do filme?

Felipe Bretas: Não queríamos vulgarizar. O roteiro tem piadas sexuais e nosso medo era deixar isso forçado. Era para ser engraçado, sem ser apelativo. Outra preocupação é que não fosse algo bobo, queríamos que ele tivesse alma. Por isso, fortalecemos a história de amor em paralelo à perda da virgindade. Assim, o longa não é apenas uma comédia besteirol, mas também passa uma mensagem que as pessoas podem se identificar. Afinal, quem nunca sofreu com essas questões que atire a primeira pedra! .

Rilson Baco: Exatamente, não queríamos exagerar. Foi algo estabelecido desde o início e todo mundo entendeu bem isso. Não queríamos nenhum tipo de exploração sexual. Algumas pessoas reclamam ainda hoje que faltam cenas de nudez, mas não dava para vulgarizar. Ele não é apenas uma busca pela sexualidade, mas aborda questões como amizade e amor.

O que você citaria como o principal desafio deste filme? fiorella-mattheis_-foto-douglas-nascimento_0

Rilson Baco: Talvez seja justamente encontrar o tom certo, pois não tínhamos certeza do produto final. Enquanto o roteiro estava muito bem delimitado, era difícil definir como seriam as filmagens antes de começar de fato a gravar. Mas logo no primeiro dia de filmagem, quando gritei “corta!”, o próprio filme tinha me mostrado como queria ser conduzido. .

Felipe Bretas: Além disso, quisemos produzir um filme grande com baixo orçamento. Estávamos pensando como produtoras grandes, sendo novos cineastas. Não quisemos abrir mão da qualidade emnenhum momento. Estouramos a verba e foi necessário captar mais.

A ideia é dar continuidade à história?

Felipe Bretas: Temos o pé no chão e sabemos que é um passo após o outro. Claro que sonhamos com a continuidade, mas estamos esperando a resposta do público. O projeto já nasceu multiplataforma: veio de uma peça de teatro e virou um filme, estamos estudando outros desdobramentos como série de TV e livro.

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