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Exposição Narrativas Pandêmicas – Curadoria de Susane Kochhann

Adaptada ao seu tempo, a exposição Narrativas Pandêmicas, com Curadoria de Susane Kochhann, expõe o pensamento de 18 artistas brasileiros sobre este momento em que um microrganismo mudou a forma de nos conectarmos ao mundo e aos outros.

Os artistas expressaram suas percepções por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como narrativas do momento atual. Cada série resulta das reflexões sobre o mundo, sobre a fragilidade da vida, sobre o espaço dentro de quatro paredes que isola cada indivíduo. As manifestações se deram na forma de pintura, arte têxtil, fotografia, grafite, desenho, arte-performática, cerâmica e vídeo-arte. Cada artista criou seu próprio relato que, por sua vez, estará inserido dentro da narrativa criada por Susane Kochhann.

A exposição coletiva está no formato de galeria virtual, e poderá ser acessada através das redes sociais:
– Instagram: Artista visual#susanekochhann
– Facebook: https://www.facebook.com/susanne.kochhann/
– Site: https://www.susanekochhann.com

No ano de 2021 a exposição acontecerá no formato presencial e em espaços públicos. A itinerância iniciará no mês de abril de 2021 na cidade de Bagé, logo após nas cidades de Gramado, Novo Hamburgo e Santa Maria. Uma segunda
edição da exposição “Narrativas Pandêmicas” está sendo planejada para o período de janeiro de 2021 com um novo grupo de artistas brasileiros e estrangeiros.

“O visitante que adentra o Museu Reina Sofia, em Madrid, percorre seus pequenos corredores se deparando com as obras dos mais importantes artistas espanhóis do século XX. As obras de Salvador Dalí, Juan Miró, Eusebio Sempere, Mateo Inurria, entre tantas outras, encantam o espectador ávido por apreciar ao vivo aquelas obras sempre tão presentes em livros de artes, revistas e páginas da internet. No entanto, o impacto maior acontece quando o visitante se encontra numa sala espaçosa, que tem apenas uma das suas paredes ocupadas. A obra que ocupa a parede é maior do que todas as outras vistas até então. Com quase três metros e meio de altura por sete metros e setenta e seis centímetros de comprimento, a tela mostra fragmentos de pessoas mutiladas e expressando dor, misturadas a animais e a ruínas de edificações destruídas por bombardeios aéreos. Aquele quadro não figurativo, nomeado pelo seu autor, Pablo Picasso, de Guernica, ironicamente é a imagem definitiva da estupidez e barbárie que foi a Guerra Civil Espanhola. Reza a lenda que anos depois do fim do confronto, um general franquista observava a obra de Picasso junto à sua esposa quando perguntou: “Quem fez esta coisa de mau gosto?”, Picasso que estava perto da cena teria respondido “Vocês. Eu apenas pintei.” Talvez a lenda não seja bem assim. Provavelmente o fato nunca tenha acontecido. Mas não eixa de ser representativo do poder  de impacto da arte.

São inúmeros os exemplos de momentos históricos cuja imagem definitiva é uma obra de arte. Não estamos negando aqui a importância dos livros de história, dos documentos, do jornalismo. Todavia não podemos negar que há algo que só a obra artística consegue captar. Algo que não se entrega ao simples registro factual. É uma espécie de verdade que só pode ser apreendida por uma alma sensível e disposta a ver além do fato concreto. Não estamos também afirmando que a obra de arte se restringe a registrar momentos para conhecimento das futuras gerações. Ela, inegavelmente, é produzida para que aqueles do seu tempo possam colocar novas lentes e lançar novos olhares a partir de pontos de vista que a objetividade não permite. Deste modo, a arte conserva uma natureza ambígua. Nasce para pensarmos o presente, mas está destinada a um dia ser objeto de reflexão sobre o passado.

Este caráter duplo está evidente na exposição Narrativas Pandêmicas. É impossível pensar as obras produzidas pelos artistas expositores sem pensar o momento histórico singular que vivemos. Não é a pandemia que torna o momento singular, afinal epidemias, pandemias, pestes não são algo novo na história da humanidade. O que torna o momento absolutamente único são as conexões. Conexões tecnológicas, mas também as humanas. A tecnologia permitiu que o mundo não estagnasse. Em contrapartida, somos obrigados a se conectar ao mundo pela tela dos nossos dispositivos. As lives que acontecem aos milhares todos os dias podem nos dar alguma noção desse novo tipo de conexão. Caa setor artístico foi, aos poucos, encontrando uma forma de se adaptar ao momento. Os shows musicais transmitidos pelas redes sociais, a volta do cinema drive-in, o teatro filmado, e… as exposições virtuais.

Adaptada ao seu tempo, a exposição  com curadoria de Susane Kochhan, expõe o pensamento de diversos artistas gaúchos sobre este momento em que um microrganismo mudou a forma de nos conectarmos ao mundo e aos outros. O próprio modo de fruição já é uma reflexão em si, a final quem imaginou que um dia seria obrigado a apreciar uma galeria virtual para não pôr a própria vida em risco?

Os artistas convidados expressam suas inquietações por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como relatos de suas inquietações durante o confinamento. Cada série resulta das reflexões sobre o mundo, sobre a fragilidade da vida, sobre o espaço dentro de quatro paredes que isola cada indivíduo. As manifestações se darão na forma de pintura, arte têxtil, origami, grafite e perfomance. Cada artista criou seu próprio relato que por sua vez estará inserido dentro da narrativa criada por Susane Kochhann. A proposta é ousada, mas o tempo exige coragem.

O ponto de encontro entre artista e público continua sendo o mesmo: a obra de arte no interior da galeria. Todavia as paredes da galeria não são mais de concreto, mas de pixels. Isso muda a natureza do encontro? Cabe ao espectador responder.  Com o surgimento da música digital, alguns quiseram decretar o fim da mídia física. O surgimento do e-book fez com que dissessem que o fim do livro de papel era questão de tempo. E agora? Será decretado também a derrubada das paredes dos museus e galerias do mundo. Um microrganismo fará as pessoas se acostumarem a admirar obras de arte sentadas nos seus sofás olhando para a tela do seu celular? Talvez tudo volte ao normal quando regressarmos a Ítaca. Talvez a ideia de uma exposição virtual seja só uma lembrança de um dos tantos tempos de peste que a humanidade já enfrentou. O fato é que, independente do caminho que optarmos seguir, a exposição [NOME] será um registro do seu tempo.”  – Jãnio Davila –

Artistas participantes da primeira edição da “NARRATIVAS PANDÊMICAS”:
ALTAMIR MOREIRA
DÉBORA IRION
DENISE WICHMANN
JANE ZOFOLI
KALU DA CUNHA FLORES
LIA BRAGA
LISIANNE GONÇALVES
LUCAS CASELATI
MARILENE NUNES
M. FLOWERS
MATHEUS FLORES
MELINA GUTERRES

POLIN MOREIRA
RAFAEL ITAQUI
REBECA STUMM
SORAYA GIROTTO
VANI FOLETTO
ZORAVIA BETTIOL
Colaboração: JANIO DAVILA

SERVIÇO:
O QUE: Exposição “Narrativas Pandêmicas”
QUANDO: Abertura – 06/11/2020 às 20h através das redes sociais:
– Instagram: Artista visual#susanekochhann
– Facebook: https://www.facebook.com/susanne.kochhann/
– Site: https://www.susanekochhann.com

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One comment

  1. Nossa, você poderia ser noticiarista. Possui muito coesão na escrita e também aliás o artigo é muito bom de ser lido.
    Gostei bastante. tem muito plumitivo bom e também você
    é um deles. Agradeço a web por me dar a possibilidade de conhecer seu website e poder regressar.

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