Não é minha essa frase. Li em um link e achei o máximo! Lembrei de tanta gente…
Gente que a gente faz amizade, que parece leve, divertida em um primeiro momento, mas basta um pouquiiiiinho de convivência para que se perceba que não é nada daquilo.
Ahhh, a convivência! Ela acaba até com a paixão, quiçá com a amizade, não é mesmo? E basta uma pequena dose de convivência para que tu constates: o sujeito é um “porre”. Só reclama da vida. Não tem um comentário otimista a fazer.
Outras vezes, um narcisista. Daqueles que só fala de si e na hora que tu tentas introduzir um assunto teu, ele dispersa. Não te ouve, visivelmente está pensando em outra coisa, embora balance a cabeça e emita grunhidos, “aham”, “tá”, “uhum”, “sei”. Ele está em outra galáxia. Nem gaste seu latim…
E os fofoqueiros? Que tipinho! Contas alguma coisa e logo vira notícia no tabloide da cidade. Ui!
Opa! E não podemos esquecer daqueles ainda piores: os invejosos. Sempre querendo te colocar para baixo, dizendo que teus planos não vão dar certo, já que, geralmente, eles não têm muitos objetivos na vida…
Então, quando aquela primeira impressão for por água abaixo, não conte tempo, meu amigo, devolva!
Sim, tu foste “com a cara do infeliz”. Sim, até achaste que ele era “gente fina”, mas nada te impede de proceder a devolução. Tu não és obrigado. Até o código de defesa do consumidor está ao teu lado. Devolva! Foi, mas pode parar “de ir”. E quando quiser! Volte assim que “te der na telha”. Não existe prazo de prescrição, teu direito não “perece.”
SAÍLE BÁRBARA BARRETO é advogada, escritora e bruxa malvada nas horas vagas.