Paredes que contam Paredes que falam paredes que escutam paredes que desenham paredes que encantam paredes que cantam paredes que contam paredes que choram paredes que ri paredes que alegram paredes que reverberam paredes que grafitam paredes que poetizam paredes contidas Paredes que contém paredes contigo Paredes comigo paredes têm …
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gastei a grana das contas vencidas com novas banalidades do dia fosse tempo bom eu te trazia sem guarda-chuvas preciso dizer, sua feiura me agrada mesmo com a nossa velhice, temos charme jurei planejar alguma viagem, lembra? não sou de agendar, essas anotações a memória dissolve ou espuma ou mofa …
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atualizado em 01/07/2019 “Tudo que toca a alma merece ser compartilhado” Mais uma edição do sarau de Sina Poética deve aconteceu terça, 25 de junho, a partir das 20h no Bar Zeppelin (Visconde de Pelotas, 976,) em Santa Maria. O tema é livre, a entrada free e o palco aberto …
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Senti o calor dos pães, quentes Meus dentes neles, crocantes Espera, vem primeiro aqui, Quero-te contar Um sonho nosso Era assim Tu me chegavas Tinhas fumaças nos olhos Em volta do corpo todo Como nuvens, Não lembro, E quente como o pão Esse pão que mordo agora Quis te morder …
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Para Dona Zefinha e outras velhas que nunca gozaram minha mãe abandonou o sexo marital & adjacente aos 30 e poucos anos nunca entendeu como aquela porcaria bruta e insossa causou tantas guerras rixas rachas e cizânias sentimentais tão pouco se importou se o atrito das carnes inventou o filme …
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Eu não sou água pra me beberes quando tem sede prefiro ser um copo de leite parte da refeição matinal leite feito de mãe de amante me esquente me beba com canela bem quente remédio pra quando passar mal prove da minha saliva me use pra se lambuzar me leve …
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Aqui todo mundo é feliz, aqui manda o jogo do contente. Família perfeita nas fotos Fotos de amores, nossas melhores férias Sou sempre linda, meu cabelo Mudei, me curtam To na moda, olha meu look de sexta! Posto uma frase impactante, sou intelectual! Me curta! Acho que não sou feliz …
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O Poeta Lembro-me como se fosse hoje daquele longínquo 17 de novembro de 1994. Estava no escritório da Editora Moderna quando me foi entregue uma carta de Manoel de Barros, o poeta que aprendi a amar desde muito cedo. Tremendo como vara verde, segurei a carta junto ao peito. “Seria …
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Se tudo mais que resta silencia Tua sombra é um véu e açoite Noite perdida na hora morta Do não vir, trabalho é condição Seguida do vazio perpétuo e Sonâmbulo, homem, pobre homem Trilha no deserto o passo de dança Disritmia obriga o pó fazer tijolo Coitadinhos desses sóis de …
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parece um dia comum quando aponta assim no espaço entre os dedos passam lentos os cabelos por trás a nuca mais leve os flashs semáforos são menos tensos façamos um acordo num desses dias que não voem nem folhas nem ventos requebrem galhos horas gritem pelo trinco tão traiçoeiro fica …
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Rede Sina Comunicação fora do padrão