Jade é nome de pedra verde, que vem da floresta e representa a cura. Foi assim que seus pais a nomearam, em homenagem as matas da Amazônia que a geraram. Hoje, Jade coloca seus dons em movimento para servir a transformação amorosa da consciência humana e a preservação e defesa da natureza e das culturas originárias.
Jade Rainho é documentarista, poeta, pesquisadora cultural, educadora, ativista pelos direitos humanos & ambientais e nômade; passou a última década entre Cuiabá, Porto Alegre, São Paulo, aldeias indígenas, vilarejos da Chapada Diamantina e Berlim (Alemanha), onde participou e foi parceira de diversos movimentos artísticos e culturais.
Graduada em Comunicação Social pela UFRGS (2004-2010), lá complementou seus estudos em disciplinas de Astrofísica, Ciências Sociais, Letras e Psicologia. Estudou Ciências Sociais na USP (2012), também fazendo parte do curso de Poéticas Visuais do Museu de Arte Contemporânea da instituição.
Iniciou sua carreira no mercado publicitário trabalhando como planejamento estratégico e pesquisadora cultural & comportamental, participando do desenvolvimento de estudos para instituições e marcas como Akatu – Pelo Consumo Consciente, ISA – Instituto Socioambiental, Rede Globo, Nike, Lacoste Coca-Cola e Kraft Foods.
A vontade de compartilhar seu conhecimento humano de forma acessível e livre, tornando-o motor de transformações sociais e sensíveis, a levou a re-direcionar sua profissão e pesquisa para a prática documental e o privilegiar de sua atuação autoral e artística.
Em 2011, fez parte da fundação do Estúdio Lâmina, coletivo, estúdio e casa-galeria no Vale do Anhangabaú, coração do centro histórico de São Paulo – hoje apontado como referência em movimento cultural e arte contemporânea brasileira pelo jornal O Estado de São Paulo (março, 2013) e as revistas internacionais TimeOut Magazine (julho, 2012) e ArtReview (setembro, 2013) – onde idealizou o projeto de residência artística internacional, morou e viveu muitas trocas criativas de 2011 a 2012.
Em 2014, lançou “Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra”, seu primeiro documentário de curta-metragem, que circulou por 21 países, em mais de 60 festivais e mostras, se encontra traduzido para 06 línguas e foi premiado no Brasil, Bolívia, Peru e México.
Em 2017 publicou seu livro de poesias “Canção da Liberdade”, reunindo parte de sua criação literária entre 2009 a 2015.
Em outubro de 2017, teve e honra e a sorte de ser aluna do grande mestre Patricio Guzmán e aprender sobre inspiração, criação e seu método de trabalho no cinema documentário no workshop Paixão de Memória, no Cine Belas Artes, em São Paulo.
Como compositora musical, tem parcerias com Estela Ceregatti, Grupo Monofoliar, Perotá Chingo, Luiz Gabriel Lopes e Paulo Monarco.
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http://www.jaderainho.com