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Sarapintado por Paulo Ludmer

Ostra na rocha não sei do mundo,

a grama cresce sozinha.

Não sei dos embaixos,

não sei das moscas,

mas da volta das lepras velhas.

Pausar, parar, areja a fala

distante do perfume da aurora,

das volúpias do alçapão do amor

sarapintado no marulhar do verbo ser.

 

Paulo Ludmer

é poeta, contista, jornalista, engenheiro, professor (www.pauloludmer.com.br), Autor de Fagulhas (Realejo livros), Fonte (AGE), Falésia (Espaço Editorial) e Foz (Espaço Editorial) entre 25 títulos.

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