A frase “Eu preciso falar alguma coisa”, é de Gabriele Dors, uma das tantas mulheres revoltadas diante das recentes denuncias sobre abuso de ordem moral e sexual por parte de professores em escolas de Santa Maria-RS que foram relatadas no instagram @depoisquepariduas perfil administrado por Isabelli. Esta, após publicações no story, recebeu diversos depoimentos de meninas que relataram casos de abuso (confira abaixo).
Os fatos já estão sendo investigado pela polícia, que também solicitou publicamente que demais possíveis vítimas os procurem para melhor apuração da investigação (confira documento abaixo).
De acordo com Isabele as denuncias se referem a mais de um professor e escolas. Entretanto, grande maioria se referiu a um professor da escola Marco Polo, que se manifestou duas vezes, na primeira, questionando as denúncias, fato foi bem criticado e na segunda se colocando a disposição das investigações. (leia sobre na matéria de Maiquel Rosauro / site Claudemir Pereira)
O caso tem gerado revolta e manifestações. Confira a seguir algumas.
Isabelli, autora dos storys que geraram denuncias:
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DENÚNCIA: professor de Santa Maria assedia moral e sexualmente de alunas. 👉🏼 Este post foi realizado originalmente no meu Instagram @tainavalenzuela, no dia de hoje, 22/06/2020, cerca de 13h, a partir de onde reunimos várias meninas que aceitaram o desafio de formalizar a denúncia contra o referido professor. O grupo já está organizado e já conta com o apoio de advogadas e psicólogas voluntárias. Segue a descrição original:“Após o post sobre “O Radar do Corpo” da Isabelli do perfil do Instagram @depoisquepariduas (veja nos destaques ABUSOS) muitas meninas procuraram ela inbox para relatar que haviam vivido abuso por parte de um professor, aqui em Santa Maria.De forma inesperada, VÁRIAS denúncias ocorreram e TODAS elas eram sobre o mesmo professor, que AINDA ATUA NA REDE DE ENSINO DA CIDADE. Faço meu coro à luta das meninas e buscamos por mais pessoas que tenham sofrido nas mãos desse abusador para que o processo seja organizado e tramitado. Inclusive, elas buscam uma Advogada que possa ampará-las no caso. Se tu te identificas, faça contato. Não revelaremos seu nome, fique tranquila.🔴 ESCLARECIMENTO:No vídeo, falo de forma equivocada que “presenciei” cenas em que minhas alunas foram assediadas, o que não ocorreu. Presenciei seus relatos e depoimentos, e as dolorosas vezes em foram até minha sala em busca de ajuda. Isso sim eu presenciei. O “ato” abusivo, não. Peço desculpas pela forma equivocada em que, emotiva, me expressei.”
Posted by Tainá Severo Valenzuela on Monday, June 22, 2020
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