Ela andava sozinha pela praia
Tinha saia curta, meia-calça de corações
Uma blusa tomara que caia…
Ela andava sozinha pela praia
Tinha saia curta, meia-calça de corações
Uma blusa tomara que caia
E um olhar que incitava infindas imaginações
Perguntou se tinha fogo
Falei que não, mas que poderia acender
Me disse não sejas demagogo
Mas se quiseres, podemos nos entender
Ela queria caminhar, eu andava sem destino
Perguntei onde desejava ir
Ela disse, aonde quiseres, pois hoje me fascino
Se a lua e o sol se encontrarem neste novo porvir
A levei para a tenda de minhas paixões
Servimos um vinho, para acalmar as sensações
E o calor aumentava, meridianos em ebulições
Trêmulos corpos, doces odores, humanas seduções
E a roupa, que fazemos com ela?, a perguntei
Melhor tirarmos, respondeu sem pestanejar
E eu, que à magia de um corpo feminino, sempre me entreguei
A libertei das humanas cobertas, para sua geografia revelar
E o resto, são contos de uma noite, uma madrugada e um amanhecer
Onde, antes sozinhos, depois bailávamos ao som de toques vibrantes
Duas almas num sublime ato que faz até a alma estremecer
E transforma a vida numa senda prazerosa, quase mística e radiante.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ela andava sozinha pela praia.
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