Editora Telucazu em dezembro realiza os lançamentos poéticos de Maya Falks, Éder Rodrigues e Otacílio Monteiro, e pré-lançamento de Ryana Gabech, Airton Souza e Thiago Medeiros
Neste fim de 2020, para tentar amenizar um ano tão difícil, a poesia chega com grandes títulos que serão lançados pela Telucazu Edições.
No dia 07 de dezembro, às 20:00, o lançamento será de “Eu também nasci sem asas”, da gaúcha Maya Falks, a ser realizado no Instagram da autora (@mayafalks). O evento contará com a presença do poeta e posfaciador da obra, o pernambucano Thiago Medeiros, unindo as pontas póeticas do país em um animado bate-papo.
No dia 12 de dezembro, às 19:30, no Instagram da editora (@telucazu) será a vez de “O infindável museu das coisas efêmeras”, do premiado poeta mineiro Éder Rodrigues, ser lançado ao mundo. Dessa vez o papo será com o editor paulista André Kondo, em uma conversa que irá tratar de como esta obra se tornou a realização de uma vida inteira dedicada à poesia. A obra conta com ilustrações do artista Cláudio Zarco.
No dia 14 de dezembro, o novo livro do poeta Otacílio Monteiro, Arapuca: metapoemas, será lançado às 19:30, em uma live a ser realizada em seu perfil no Facebook (@otaciliopoeta). O evento ainda contará com apresentação musical especial de Emanuel Massaro.
Ainda em dezembro acontece os pré-lançamentos de mais três obras poéticas. A primeira será do premiado poeta paraense Airton Souza, com a obra Tumulto das Flores, que recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Pará. Outra obra que chegará com força (e delicadeza) em dezembro é “Água de Concha”, de Ryana Gabech, selecionada em edital, assim como a obra de Maya, por uma comissão especial. Por fim, a bem arquitetada obra do poeta pernambucano Thiago Medeiros, com a sua “Cidade Finada”. Com exceção de Água de Concha, cuja capa foi assinada por Lya Gram, todas as demais foram idealizadas pela goiana Lilly Araújo, representando, assim, lançamentos que contemplam artistas das cinco regiões brasileiras.
Confira os livros em lançamento:
O lançamento do instigante livro “Eu também nasci sem asas”, de Maya Falks, será no dia 07 de dezembro, a partir das 20:00 no Instagram da autora @mayafalks. Teremos a participação do poeta Thiago Medeiros, posfaciador da obra, em um animado bate-papo com a autora, sobre o interessante processo de criação do livro, inspirações e poesia! “Eu também nasci sem asas” foi uma das três obras selecionadas entre 182 inscritas em um edital, por uma comissão composta por André Kondo, Éder Rodrigues, Emir Rossoni, Henriette Effenberger, Otacílio Monteiro, Thoshio Katsurayama e Valquíria Malagoli, que atestaram a qualidade literária e a força poética deste título. Nossos agradecimentos a todas as pessoas envolvidas. Com bela capa de Lilly Araújo, o livro já pode ser adquirido direto com a autora (com o bônus de um lindo autógrafo) ou com a Telucazu Edições (link na bio do Insta da @telucazu).
Na orelha do livro, a escritora Henriette Effenberger atesta que “Eu também nasci sem asas, de Maya Falks, é quase uma viagem poética no universo da dor, na busca pelo Éden, o qual talvez se materialize na paz interior. Um voo solo de uma poeta que reclama a falta de asas e no entanto alcança as alturas com as palavras, ao mesmo tempo em que nos faz mergulhar em emoções que mal conhecemos ou pouco identificamos, até que consigamos também morrer muitas vezes”.
Ainda sobre a obra, o poeta pernambucano Thiago Medeiros testemunha que ela “não é uma ode à morte, ninguém trata sobre fins aqui. É sobre levantar-se. É sobre saber que há verdades incômodas em calçadas, esquinas. É saber que há verdades incômodas sobre a forma que você se enxerga no espelho, principalmente quando sozinha ou sozinho e parece que o mundo finalmente silenciou, menos sua cabeça. É saber que há fomes, que há misérias, que há sangue derramado em nome daquele mesmo Deus que ainda aguarda um novo renascimento, que há desgraças inomináveis lá fora – talvez até você já tenha cometido alguma, não sei – e ainda assim você precisa ao menos sobreviver. E por quê? Não sei. Talvez essa seja mais uma verdade incômoda – de nós, escritoras e escritores, jamais espere respostas, porque temos muito mais dúvidas do que vocês. Independentemente disso, Eu Também Nasci Sem Asas trata sobre isso que você fez até agora. Renascer. E já é hora, mais uma vez”.
Sobre a autora
Maya Falks é gaúcha da serra, canhota, exageradamente sentimental e apaixonada por arte. Graduada em publicidade com especialização em marketing, atuou no mercado da propaganda como redatora por mais de 15 anos até retornar aos bancos escolares e arriscar alguns anos no curso de direito. Acabou por graduar-se novamente em jornalismo, de onde migrou para o curso de Letras. Atualmente, é resenhista do projeto Bibliofilia Cotidiana e coordenadora do Escritório Literário, além de ser autora de outros cinco livros, sendo o mais recente o híbrido entre contos e romance “Santuário”, publicado pela Macabéa Edições.
Serviço:
Lançamento do livro “Eu também nasci sem asas”, de Maya Falks
Live pelo Instagram da autora: @mayafalks
Quando: 07 de dezembro, a partir das 20:00
Quanto: o preço de capa do livro é de R$ 25,00
Pré-venda: Pelo link https://kondo.lojaintegrada.com.br/eu-tambem-nasci-sem-asas-maya-falks ou direto com a autora.
O lançamento de “O infindável museu das coisas efêmeras”, que nos traz anos de tessitura poética de um dos mais premiados e sensíveis poetas da literatura contemporânea, Éder Rodrigues, será às 19:30 do dia 12/12 em uma live no perfil da editora @telucazu, no Instagram.
O editor do livro, André Kondo, afirma que “Éder Rodrigues conseguiu compor um acervo que salvaguarda não apenas a nossa história, mas, sobretudo, revela a extraordinária vida que nunca nos foi contada, porque, antes deste museu, não sabíamos que a tínhamos vivido”. Prossegue revelando que durante a leitura da obra, aprendemos “a enxergar o todo, a descobrir que somos inteiros, mesmo quando em cacos. O livro faz isso, tem a capacidade de nos reconstruir, com todos os artefatos de nossa até então extinta civilização”.
Este museu foi criado para abrigar a efemeridade das coisas, ainda que o ato de reter o inapreensível desafie a nossa própria existência. O ofício de reunir, conservar e expor foi seguido à risca. Já a maneira de concretizá-lo, não. Tudo que nele habita, só existe quando desaparece. Ao serem tocadas, as peças do acervo se desmancham. O seu patrimônio mora justamente na errância de capturar o incapturável, de “eternizar” o que se dissipa por essência e sem o menor esforço.
Nunca será tombado porque é feito da queda, da impossível junção dos cacos, da pungência das coisas que não perduram. Presentificar aquilo que existe somente quando não está, passa longe de ser uma tarefa simples. Por isso, esta cartografia de impermanências, finitudes e ausências onde abandonamos as asas para empalhar a densidade e a leveza do próprio voo.
O museu oferece múltiplas narrativas, itinerários e sopros. Não há nenhum problema em se perder pelas remotas galerias de si. Dentro dele, as coisas nunca estarão no mesmo lugar de antes. A sombra das obras expostas vale mais que suas supostas presenças. O que se mostra frágil é apenas um reflexo do que parece.
Este museu surgiu para preservar a natureza efêmera de tudo aquilo que, por não criar essa casca apelidada de memória, deixa de cicatrizar na gente.
Todo cuidado é pouco. Toda beleza é muito.
Sobre o autor
Éder Rodrigues é poeta, contista e dramaturgo. Mineiro radicado na Bahia, possui uma carreira premiada e se dedica à arte da escrita há mais de quinze anos.
O seu trabalho ganhou projeção após receber o Prêmio Josué Guimarães de Literatura (2009) que proporcionou a difusão da sua obra em países como Espanha e Portugal. Recebeu também o Prêmio OFF FLIP de Literatura (2017 e 2014), o Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Poesia SESC/DF (2011 e 2010), o Prêmio FEMUP e o Prêmio Funarte de Criação Literária (2014 e 2010), dentre outras premiações importantes do circuito nacional de festivais e feiras literárias, do qual participa ativamente.
Pela autoria do seu último livro Três Vírgula Quatro Graus na Escala Richter foi finalista do Prêmio Guarulhos de Literatura 2019.
Além do trabalho expressivo na área da poesia e do conto, é autor de mais de 15 obras do gênero dramático. Recebeu o Prêmio SESC/SATED de Melhor Texto Teatral do Ano 2011 pela autoria da peça A Pequenina América e sua avó $ifrada de escrúpulos, dirigida pela chilena Sara Rojo e que se tornou uma referência da dramaturgia latino-americana contemporânea.
Integra inúmeras antologias e também se dedica à literatura infantojuvenil tendo cinco obras publicadas nesse segmento. Coordena projetos culturais de cunho literário e no âmbito das artes performáticas.
Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, graduou-se na Faculdade de Belas Artes da UFMG. Atualmente é prof. Adjunto do Centro de Formação em Artes da Universidade Federal do Sul da Bahia.
O Infindável Museu das Coisas Efêmeras é uma obra definitiva no seu percurso e repertório cuja tessitura dos fios sensíveis está entrelaçada de forma incontornável e irreversível.
Serviço:
Lançamento do livro “O infindável museu das coisas efêmeras”, de Éder Rodrigues
Live pelo Instagram da editora: @telucazu
Quando: 12 de dezembro, a partir das 19:30
Quanto: o preço de capa do livro é de R$ 39,00
Pré-venda pelo link: https://kondo.lojaintegrada.com.br/o-infindavel-museu-das-coisas-efemeras-eder-rodrigues
O novo livro do poeta Otacílio Monteiro, Arapuca: metapoemas, será lançado às 19:30 do dia 14 de dezembro de 2020, em uma live a ser realizada em seu perfil no Facebook (@otaciliopoeta). O evento ainda contará com apresentação musical especial de Emanuel Massaro.
Sobre a obra, de acordo com o professor Edvaldo Rofatto, “vindo das suas investigações, é na poesia que a sensibilidade do autor se apura, busca dar materialidade à reflexão e, no recolhimento imposto pela lapidação da sua arte, define-se o poeta com a “palavra que o desenha por dentro com as tintas que compra lá fora”. Eis a força da metapoesia que Otacílio compartilha com seu leitor neste volume: sensível observador, a inspiração do poeta, sem apelar às forças sobrenaturais de musas destronadas, denota um movimento demasiadamente humano de constante vaivém em torno de suas inquirições sobre o sensorial e o sensível”.
O poeta André de Freitas Barbosa ainda complementa: “Está em cena, portanto, uma carpintaria verbal que martela em reverência indistinta aos bons artífices do verso, sem cair nas armadilhas fáceis deste ou daquele estilo de escrita. Assim nos envolve uma arapuca de palavras e afetos: um laço infantil e saudoso de coisa antiga e querida, misto de homenagem poética e metalinguística à tradição artística, deixando entrever um eu poético reverente e discreto que, com discurso próprio e bem tramado, encerra seu afeto em arapuca íntima – ao mesmo tempo em que liberta suas vozes”.
Eis um trecho de um dos poemas de “Arapuca”:
“Alinhavar com azeite,
bem azeitadim,
certinho mesmo,
um verso que se desvia,
é feito ajustar um terno.
Há que se pensar bastante
antes de botar anúncio”.
Com certeza, Otacílio não apenas pensou bastante antes de anunciar o lançamento deste livro magistral, mas também ajustou os seus versos de tal forma que eles terão o caimento perfeito aos que buscam se vestir de poesia para sair e ser feliz.
Sobre o autor
Poeta, compositor e jornalista, Otacílio Monteiro nasceu em Araraquara em 1962 e reside em Limeira, São Paulo, desde 1970. Sua cumplicidade com a palavra se iniciou quando aos doze anos escreveu uma paródia e notou que tinha habilidade para rimar. Passou então a fazer poemas e letras de música e, em 1988, publicou o primeiro livro.
Entre livros de poesia e infantis, possui 16 títulos editados e distribuídos de forma independente em escolas, feiras, bibliotecas, bares e outros espaços.
Além dos projetos autorais, criou e organiza desde 1994 o tradicional Prêmio Cidadão de Poesia, evento anual que atrai autores do mundo todo, valorizando a produção poética em Língua Portuguesa.
Serviço:
Lançamento do livro “Arapuca:metapoemas”, de Otacílio Monteiro
Live:
https://www.fb.com/otaciliopoeta
Quando: 14 de dezembro, a partir das 19:30h
Quanto: o preço de capa do livro é de R$ 32,00
Pré-venda: https://kondo.lojaintegrada.com.br/arapuca-otacilio-monteiro ou direto com o autor, pelo número abaixo.
Contato: Fone/WhatsApp: 019 99184-1454 | contato@telucazu.com
As informações sobre todas essas obras e muitas outras você encontra no site da editora: