FeraEraHera IraOusadiaAntipatiaEsferasEu + Eus = Zeus MagiaIrradiaIa… Fênix
POESIA COM MEL
setembro, 2015
agosto, 2015
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27 agosto
Fuga
E o silêncioEnsurdecedorE a palavra não ditaE a mágoa passadaE a solidão optadaE a ventaniaO sopro, o choro,A barcaE o muroDivide águas O rostoSem gostoSufocoOcoFugaCarneOssoE mágoasÁguasEngarrafadasSem tampasPara luzTocar E o fogoApagarA idade a pesarA dúvida aquietarO pano a soltarHá pazHá guerrearEquilibrarO medoE o desgostoDe andar
julho, 2015
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23 julho
Poema de Domingo
20h10Nasce o nomeChove chuvaÁguas que vãoNo reflexo do espelhoTemposAnos ou mesesChuva memóriasCasamentosDias noitesLágrimasDe alegria e dorQuem nasce da luaTem outra forma de encarar o amorTelespectador 20:13TelespectadorTelescópioMemórias de infânciaQueria ver a luaQueria ver estrelasLua cheiaTela cheiaEngolia o olharBarriga cheiaComia a luaPara sempreLembrar 20:15LembrarNostálgicoMeu nomeSépia?FugazRelampaiaA noiteFlashbacksEspasmosCansaçoLembrarCansaA almaLamaEncostaNo travesseiroTravessias 20:19TravessiasCapacidade de superarMudarTransformarJogar a …
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22 julho
Encaixoterrar*
Poesia de bocadeixa roucasilenciaalma que gritavolumosas paredesesquadrosoutras artescoresnobre fantasiaEm esferassem esperastraçossem ruínasescadasSem certezasformassem réguasredondasmagrafomesedeCaixõesenterrosmortoslevantar..andar… *Encaixoterrar: (criada pela autora)encaixotarenterrarterraAr!RespirAR
junho, 2015
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7 junho
OUTONOU-SE
E a alegria Fez um voto de silêncio Calou-se Diante do templo Recolheu-se Escondeu-se Dentro de si Sem mais espelhos Transformou-se Sem interferências Tocou-se Acariciou Própria face Sentiu o sorriso Triste O silêncio Profundo Que desconhecia Ouviu a própria voz E ela era muda Assumiu a surdez Brindou o fim …
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6 junho
Sem ponteiros
Não sei se é a poesia que saí pela boca, ou a crítica. Se a vida é um conto ou argumento. Se tem sentido horário ou anti-horário. Se amor envelhece ou amadurece, se os hormônios influenciam em decisões, se somos maiores que o corpo, o instinto. Se somos entregas e …
maio, 2015
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21 maio
Sopros ei
Afinarei meu sax em alguma estação de tremSoprarei qualquer melodiaNa corda bambaDe alguma gavetaTreinarei notas que ainda não sei Estacionarei em alguma escola de sambaNo pandeiro me retratareiDos sonhos que deixeiSoprarei do sul ao norteEscadas que passeiNo pé do passistaAlgum chão encontrarei Na maré mansaEmbarquei
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14 maio
E…
Fora do lugar Lugar incomum Do fantástico Ao realismo De temperos sutis No forno, Vulcões Transborda Transfere Excita Turbilhões Foco Desfoco Outros prazeres E miopias Emoções….
abril, 2015
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27 abril
POEMA QUASE INFANTIL
Como duas criançasApós longas férias da escolaA mesma inocênciaO abraço mais sinceroO sorriso mais puro,A felicidade plenaO reencontro. Voltou assim, na vida adulta,Quebrando muros, gelos, inverno.Tomando conta, aquecendo, transformandoPrimavera! Até parece romance, conto de fadas,Ele pergunta “tem medo?”Eu penso “medo”?Coisa de gente grande,Preocupada em não sentir nada.Eu to criança! Avante!Loucura …
janeiro, 2015
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5 janeiro
Trégua
Escrever sem ódio já foi permitido Escrever com ódio já foi vivido Com paixão, com amor, sem amor, sem paixão, desilusão. Já cansei desse velho sentir Olhar nostálgico e senil Um brinde, logo é ano novo! Sem mais ciscos, Depois das gavetas, Consigo ver Esqueci de agradecer O lápis e …