Eu fujo dos clichês… talvez porque perceba neles um tanto de sedução. Um amor icônico, uma música romântica, um jantar a luz de velas e uma troca de olhares cheios de tesao, seduzem, é inegável! Talvez porque signifique o indício de um conto de fadas. E se eles existem a …
Read More »* SINA AUTORAL
5 POEMAS DE DIEGO PETRARCA
Dar a volta no perigo subir em árvore morar num filme antigo se vê melhor quando o futuro não passa de um descanso em cima do muro num som para joelhos numa oração pra tornozelos será mais que perfeita aquela verdade serena que não corta os galhos verdade rasteira que …
Read More »SÃO PAULO por Maria Fernanda Elias Maglio
– Tá doce? – Bem docinho, pode provar. – Não, só de ver a boca pinica, tenho afta desde novinha. – Não quer levar? Um por seis, dois por dez. – É, eu tenho afta mesmo, começou de criança. – Trabalha por aqui? – Ali naquele prédio. – Babá? – …
Read More »Minha jumentice por EMIR ROSSONI
Minha jumentice venceu. Está provado. Não ter estudado deu certo. Não foi preciso ler Kant, Lacan ou Candido. Paulo Freire é passado. Dedico meus neurônios à titica. Ninguém é obrigado. Nem a entender de economia, nem de equações matemáticas, nem de crer que cadeirinhas salvam a vida das crianças. Ninguém …
Read More »Mulher, Estado e Revolução: Algumas considerações sobre a obra de Wendy Goldman por DANIELA NASCIMENTO
Como seria organizada uma sociedade em que as mulheres tivessem ampla liberdade sobre suas escolhas, sobre inserção no mercado de trabalho e em relação à maternidade? Este era o projeto do governo bolchevique após a Revolução de Outubro. Lutou-se pela construção de uma associação de mulheres e homens baseada em …
Read More »ADVOGADA ESTRESSADA | Antes de escolher o pai (ou a mãe) de seus filhos pense bem
POR SAÍLE BÁRBARA BARRETO Sábado. Passava um pouco das oito horas, quando acordei com o telefone tocando. Era um cliente. Veio lá do oeste de Santa Catarina. Foram horas dirigindo. Ele queria ver o filho, almoçar e dar um passeio. Já veio ontem depois do trabalho. Ficou em um hotel. …
Read More »E LA BOMBONERA ERA NUM BECO, por ROGER BAIGORRA MACHADO
Uruguaiana, 1996. Cidade Alegria, subúrbio, zona leste, calor do inferno. Fim de tarde normal, gente voltando do trabalho, outros indo. Eu e meus amigos jogando bola e um cara, ao lado do campo, rindo do último tombo que alguém tinha levado. Enquanto a maioria de nós tinha entre treze e …
Read More »MAR ABERTO | O som nosso de cada dia
por Boca Migotto Recentemente li que nas praias do litoral paulista estava rolando uma espécie de “guerra de sons”. Uma frequentadora da praia, em entrevista, definiu o fenômeno como “farofada da música”. Embora a expressão até seja de fácil (re)conhecimento por parte do grande público e, por isso, acaba ilustrando …
Read More »Relacionamentos – Um Desconhecido Medo, por TADANY
Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais. Suas imprevisibilidades me assustam. Suas flutuações me atormentam. Seus devaneios ilusórios me… Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais. Suas imprevisibilidades me assustam. Suas flutuações me atormentam. Seus devaneios ilusórios me afligem. Suas incoerentes demandas me angustiam. Seus delírios de eternidade …
Read More »UMA BRUXA NA FOGUEIRA. por ROGER BAIGORRA MACHADO
A pele gelada de Maria Simões era o aviso da náusea. O frio da pele contrastava com o morno do suor escorrendo pelo centro de sua testa. A gota salgada entrava no olho e sequer podia ser retirada, Maria estava amarrada num poste na Paróquia de Casas Novas, próximo a …
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