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Alegorias de gente

Todos na mesma onda, humanos sobreviventes

Um dia ela acordou pensando em liberdade…

 

 

 

Todos na mesma onda, humanos sobreviventes

Um dia ela acordou pensando em liberdade

Alguns na miséria, outros descendentes

Mas ela notou que ao seu redor havia muita maldade

Muitos lúcidos, vários dementes

Mas que tudo era questão de personalidade

Uns elevando-se, outros decadentes

Pois em essência existe a divindade

Alguns fervorosos, outros descrentes

Mesmo assim, havia também leviandade

Muitos tranquilos, vários impacientes

E o que ela mais queria era a serenidade

Uns foscos, outros fulgentes

Pois somente em pensar, sentia-se uma beldade

Alguns energia, outros entorpecentes

Que podiam ser vistas com doces olhos de sobriedade

Muitos transitórios, poucos permanentes

E ela queria ser sempre assim, desejos de longevidade

Uns modestos, vários prepotentes

Uma harmonia na luta entre crueldade e bondade

Alguns descaminhos, outros oriente

Visto que entendia o valor da fraternidade

Uns melifluentes, vários estridentes

Pois era detentora de uma intensa sensibilidade

Muitos compotas, poucos vertentes

Uma abundância essencial manifesta em sua totalidade

Ahh esse exuberante calidoscópio terrenal, alegorias de gente

De amor com o todo, brindando a vida com sua irrestrita lealdade.

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Alegorias de gente.

 

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Photo by mauro mora on Unsplash

 

 

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