Todos na mesma onda, humanos sobreviventes
Um dia ela acordou pensando em liberdade
Alguns na miséria, outros….
Todos na mesma onda, humanos sobreviventes
Um dia ela acordou pensando em liberdade
Alguns na miséria, outros descendentes
Mas ela notou que ao seu redor havia muita maldade
Muitos lúcidos, vários dementes
Mas que tudo era questão de personalidade
Uns elevando-se, outros decadentes
Pois em essência existe a divindade
Alguns fervorosos, outros descrentes
Mesmo assim, havia também leviandade
Muitos tranquilos, vários impacientes
E o que ela mais queria era a serenidade
Uns foscos, outros fulgentes
Pois somente em pensar, sentia-se uma beldade
Alguns energia, outros entorpecentes
Que podiam ser vistas com doces olhos de sobriedade
Muitos transitórios, poucos permanentes
E ela queria ser sempre assim, desejos de longevidade
Uns modestos, vários prepotentes
Uma harmonia na luta entre crueldade e bondade
Alguns descaminhos, outros oriente
Visto que entendia o valor da fraternidade
Uns melifluentes, vários estridentes
Pois era detentora de uma intensa sensibilidade
Muitos compotas, poucos vertentes
Uma abundância essencial manifesta em sua totalidade
Ahh esse exuberante calidoscópio terrenal, alegorias de gente
De amor com o todo, brindando a vida com sua irrestrita lealdade.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Alegorias de gente.
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