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VANNICK, FILHA DE BELCHIOR CANTA PARALELAS

Vannick Belchior decidiu começar a carreira de cantora durante a pandemia – embora cantarolasse desde criança.

Em vídeo recentemente postado (04/01/22) em seu canal no YouTube, Vannick Belchior, canta Paralelas composta por seu pai Belchior. No canal, que ainda não possui mil inscritos, é possível encontrar outros vídeos da cantora interpretando outras músicas do pai, inclusive um vídeo clipe que interpreta Divina Comédia/ Medo de Avião lançado há 2 meses com mais de 15 mil visualizações. 

Vannick é cearense, tem 24 anos (nasceu em Fortaleza em 24 de fevereiro de 1997), é filha caçula de Belchior, fruto da união do artista com sua segunda companheira, a psicóloga Vilédia Bezerra de Souza. A jovem cantora herdou o timbre árido do pai e  decidiu entrar no cenário musical em agosto de 2021, com o aval e o incentivo do multi-instrumentista e arranjador Tarcísio Sardinha.

O canto de Vannick Belchior já foi ouvido em live-show e apresentações ao vivo. Uma delas em Natal — seria intimista, mas reuniu um público maior do que o previsto. Na plateia, diferentes gerações de gente apaixonada pelo que Belchior escreveu e cantou. Essa incursão da novíssima cantora na música é um projeto que se chama “Das Coisas que Aprendi nos Discos“, verso extraído da canção de seu pai, de “Como Nossos Pais“, gravada pela primeira vez — e numa versão para sempre — por Elis Regina. A atitude de cantar o pai a levou a gravar seu primeiro single, que reúne, na mesma faixa, “Divina Comédia Humana” e “Medo de Avião”, lançado nas plataformas digitais.

Veja Belchior cantando Paralelas:

 

PARALELAS

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó, meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho
E fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio
Vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

E as paralelas dos pneus n’água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

 

HISTÓRIA DA MÚSICA: PARALELAS

É uma composição de Belchior (1946-2017), gravada inicialmente por Vanusa (1973) e posteriormente por Erasmo Carlos (1976).
A canção possui mais de uma versão. Após a gravação de Vanusa, Belchior fez algumas modificações na letra e, por isso, é possível encontrar gravações diferentes. Trata-se de uma das mais belas e admiráveis interpretações de Vanusa.
O antológico sucesso integra um dos mais notáveis álbuns da cantora: o L.P. “Amigos Novos e Antigos” – 1975.
Vanusa foi a primeira artista a gravar esta canção, que fez parte da trilha sonora da novela “Duas Vidas”(1976) da Rede Globo.Segundo Erasmo Carlos, os versos “E as borboletas…que tu vais” foram feitos para ele.

 

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