Há “tardes que morrem voluptuosamente”, escreveu Florbela Espanca, mas também há tardes que morrem embaralhadas em agitação e fúria. Entardeceres confusos, nos quais a vida ganha um ritmo alucinado e nos escapa do controle. Foi assim, certa vez, que vivi um final de dia em Paris, uma cidade que ocupa …
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