Cada segundo, no mundo
Um novo renascer, florescer
Despertar único, objetivamente profundo…
Cada segundo, no mundo
Um novo renascer, florescer
Despertar único, objetivamente profundo
Deleites da alma, humano amanhecer.
Calmo na apreensiva inquietação do quotidiano
Livre no meio de tantas algemas doutrinantes
Desperto no meio de adormecidos humanos
Caminham meus anseios, por esta senda fulgurante.
Com antagonismos excessivos em potência alterada
São os eus que em mim habitam
Ora são oásis de sossego, ora ruídos que muito gritam
Enquanto a alma, a tudo assiste como uma espectadora encantada.
E este corpo é a sublime estrutura
Usado pela alma para imprimir suas digitais
Um encontro intenso, mas que pouco perdura
Pois a alma um dia seguirá, peregrinando por outros canais.
E para cada amanhecer aparecido no horizonte
Uma honorável ação deverei executar
Para transformar a vida numa exuberante fonte
Onde sublimes moléculas de imortalidade, oxalá irei plantar.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Rimando com a Alma.
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