Quando conseguirmos observar que todo o início
Tem o anseio de ensinar sobre o fim
E que, analogamente, todo o macro…
Quando conseguirmos observar que todo o início
Tem o anseio de ensinar sobre o fim
E que, analogamente, todo o macro
Almeja ser aprendido por meio do micro
Assim como toda a ausência serve para validar a presença
E a solidão serve para apreciar as companhias
E os obstáculos servem para revelar nossas forças
E as mazelas servem para manifestar a solidariedade
E os desentendimentos servem para revelar a necessidade do amor
E as dúvidas servem para remover nossas ignorâncias
Quando conseguirmos observar com clareza estes presentes
Entenderemos a nobreza universal
Da majestosa e augusta manifestação que nos foi brindada
Através do corpo, da mente, dos sentidos e do universo
E, quando isto estiver impregnado em nossas cognições e corações,
Todas as bênçãos que clamamos em nossas orações
Deixarão de serem constantes e mendicantes súplicas
Para ser tornarem quotidianas manifestações.
Como citar este poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. O Todo da Vida
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