Encontrar uma pessoa é como encontrar o desconhecido, por mais conhecido que ela aparente ser, pois jamais saberemos realmente o que está passando do pela cabeça daquela pessoa, que sensações ela está sentindo e que momento ela está vivendo em sua vida….
Encontrar uma pessoa é como encontrar o desconhecido, por mais conhecido que ela aparente ser, pois jamais saberemos realmente o que está passando do pela cabeça daquela pessoa, que sensações ela está sentindo e que momento ela está vivendo em sua vida.
Com isso quero dizer que, por mais que a conhecemos, cada pessoa é um imenso e complexo universo forjado por amálgamas de humores, memórias, desejos, frustrações, alegrias, ansiedades, conquistas, traumas, desilusões, amores, dores e sabores.
E, neste invisível universo, nem sempre sabemos qual a poção diária que se manifesta pela mistura de todos os ingredientes vitais, não sabemos qual elemento é o preponderante naquele exato momento, portanto, não necessariamente sabemos o que estamos encontrando, apesar de conhecer a pessoa.
Isto é, podemos estar frente à um universo receptivo, calmo e carinhoso. Mas também poder ser um microcosmo desacolhedor, turbulento e ríspido.
Pode ser um universo de ideias, de esperanças e de criações, mas também uma circunstância vazia, cética ou se desmoronando.
Assim como pode ser um universo afortunado, amado e admirado, mas também um sistema miserável, abandonado e renegado.
Em outras palavras, a imprevisibilidade e a incontrolabilidade sobre as emoções e os sentimentos de uma pessoa quando a encontramos é o fato mais previsível que devemos ter consciência em cada momento.
No entanto, frente ao enigma obscuro que é o sentimento alheio, sempre podemos interagir com os outros de uma maneira amistosa, respeitosa e não julgadora e, por assim fazê-lo, independentemente do sentimento que a outra pessoa está vivenciando, acessamos o que há de mais humano, mais amoroso e mais natural no âmago dela e, consequentemente, se ela está alegre, exaltamos ainda mais seu contentamento, mas se ela está triste, demonstramos que existe uma outra maneira de viver.
Em essência, a ideia é de, independentemente, de como o outro está quando a encontramos, o amor, a tolerância e a gentileza sempre serão sublimes ingredientes que nos possibilitam interagir de uma forma simplesmente humana com qualquer combinação sentimental que possa existir no universo temporário da outra pessoa.
Encontros que encantam.
PS: Para citar este Pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. O Outro, Um Desconhecido.
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