Na gramática da existência, este temporário complexo de corpo-mente-sentidos é apenas um adjetivo cuja existência é totalmente dependente do substantivo uno que é o eu..
Na gramática da existência, este temporário complexo de corpo-mente-sentidos é apenas um adjetivo cuja existência é totalmente dependente do substantivo uno que é o eu.
Vaidoso, frívolo e soberbo, frequentemente o adjetivo se eleva à patamares que apenas existem em sua inocente fantasia e, nestes níveis quase alterados de consciência, navega majestoso até o momento em que a realidade de sua emprestada e efêmera manifestação lhe bate à porta.
Mesmo assim, movido por seculares condicionamentos, vez que outra, saboreia-se novamente com os delírios de suas imaginárias ilusões.
No entanto, inevitavelmente, chega o momento em que o adjetivo reconhece a verdade do eu substantivo que ele anseia por qualificar e, neste dia, o adjetivo entende que, como tal, seu processo qualificador é dependente da existência do substantivo, enquanto que o substantivo existe desprovido de qualquer qualificação.
Em outras palavras o adjetivo é a diferenciação egocêntrica, superficial e limitada da existência, enquanto que a existência do substantivo é plena por si só porque o Eu Natural, o Eu Pleno e o Eu Uno é auto evidente, imortal e independente.
Na gramática da existência, entenda o papel do adjetivo, mas caminhe sempre de tal maneira que possa manifestar o substantivo essencial da vida.
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1139. www.tadany.org
Sobre o autor…
Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org).