Desde de 2018, a Rede Sina em parceria com o Rota Festival, entrega o troféu Rota|Rede Sina para melhores curtas com temática social. Conheça mais do curta vencedor do prêmio deste ano. Assista no vídeo acima o tesear.
Engemho de Dentro
Sinopse
O curta-metragem Engenho de Dentro conta a história de Ezequiel, um jovem surdo que se sente excluído no ambiente escolar, onde não encontra nenhum tipo de comunicação. Depois de sofrer uma agressão física em sua escola, ele tenta entender os motivos que levaram seu agressor a persegui-lo.
O filme foi todo realizado em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e teve como inspiração o universo da esquizofrenia, dentro da pesquisa e trajetória da Dra. Nise da Silveira.
Diretor
William Costa Lima é roteirista, dramaturgo e diretor. Cursou a formação do ator da Escola Livre de Teatro de Santo André, onde também realizou os núcleos de dramaturgia e direção. É formado em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo(USP). Atualmente cursa a pós-graduação em Roteiro Audiovisual no SENAC.
Cursou “Roteiro para Séries” e outros cursos na Roteiraria. Escreveu filmes institucionais. Foi premiado no Concurso Nacional de Roteiros Filma Brasil com o média-metragem “O silêncio não está morto, querida vó Helena” e com esse mesmo filme participou e foi premiado em importantes festivais de cinema como o Festival Nóia (Ceará) e Festin (Portugal).
Em 2021 roteirizou e dirigiu o curta-metragem “Engenho de Dentro”, indicado ao Prêmio ROTA 2022 nas categorias “Roteiro de Ficção” e vencedor na categoria “Temática Social”. No segundo semestre de 2022 irá finalizar e lançar dois curtas-metragens: “Centro Alto” (ficção) e “Depois que eu não fui” (documentário poético). Em abril de 2021 participou da edição do BR LAB SP e hoje se prepara para dirigir seu primeiro longa-metragem: “Fugindo de Fusca”.
Desde 2005 atua como dramaturgo e diretor da Trupe Teatro de Torneado onde recebeu diversas críticas positivas e prêmios como dramaturgo e diretor dos espetáculos: “Menina de Louça” (2006), “Primavera” (2008), “Dias de Campo Belo” (2009), “O Girador” (2012), “Peter em Fúria” (2014), “Celofane” (2015), “Palpitação” (2016), “Do Ensaio para o Baile” (2017), “Incandescente” (2019), “Clara cor de um silêncio azul” (2021). Em 2015, foi indicado, juntamente com a Trupe à categoria inovação do Prêmio Shell de Teatro.
Junto à Cia. da República Ativa de Teatro, realizou a dramaturgia do espetáculo “Quem Apagou a Luz?” (2013). Ainda como dramaturgo, escreveu a dramaturgia do espetáculo “Lugar ao Sol” (2014) para a Cia. de Teatro de Heliópolis, contemplado com o Prêmio Petrobrás de incentivo a pesquisa cênica. Teve sua obra “Peter em Fúria” publicada como livro pela editora Giostri e em 2022 terá sua obra “Merkwiller, a vila do desejo” publicada pela editora Patuá.
Foi criador e gestor do Sítio Cultural Alsácia em Ribeirão Pires de 2015 a 2021 e dirigente de Artes Cênicas da Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires durante o ano de 2021. Atualmente é diretor da Escola Atemporal de Artes, uma escola de formação técnica de artistas para as artes cênicas e audiovisual.
Ator e produtor Luccas Araújo
Luccas Araújo é ator, poeta, jovem dramaturgo e tradutor Intérprete de Libras Artístico. Formou-se no curso de artes cênicas da Escola Atemporal de Artes. Cursou durante três anos do projeto Teatro Vocacional e o NAC (Núcleo de Artes Cênicas) do SESI e também participou da Oficina: “Montagens em Commedia Dell’arte” ministrada por Rodrigo Veloso.
Sob direção de Priscila Borges atuou nos espetáculos “Diversa gente Versa”, “Jovem”, “Tragédia Grega”, “Shakespeare”, “O homem comum” e”‘Grécia”. Sob direção de Leandro Cotrin atuou na montagem colaborativa: “Mulheres frutos de um Outono eterno”.
Em 2014 escreveu sua primeira dramaturgia com o espetáculo: “Nise a Revolucionária do Engenho de Dentro”, com auxílio de Daniel Lobo, realizando em torno de 10 apresentações nas escolas públicas da Zona Leste de São Paulo.
Em 2015 escreveu a peça “O que tem atrás do muro?” encenado pela Cia Lajium de Teatro, com a direção de Kevin Simões e William Santana, apresentando o espetáculo em espaços públicos como CEUs e no Centro Cultural Olido.
Em 2016 participou do projeto Teatro Cidadão, onde realizou duas montagens como ator e como intérprete de LIBRAS: “Paulicéia Desvairada” e “Histórias de Verão”, ambos com direção de Jorge Julião. Dentro da Escola Atemporal de Artes atuou nos espetáculos “‘História Proibida”’, “Cultuar” ambos com dramaturgia e direção de William Costa Lima. Ainda dentro do seu processo de formação atuou em outros diversos exercícios cênicos.
Em 2019, aos 18 anos de idade, foi contemplado com o seu primeiro edital público, VAI, com a dramaturgia ‘Nise a Revolucionária do Engenho de Dentro’, com a direção de Luccas Araújo e William Santana, apresentando a montagem no Teatro Municipal de Ribeirão Pires, Sítio Cultural Alsácia, Centro Cultural São Paulo e em escolas na periferia de São Paulo.
Em 2021 idealizou e produziu o curta-metragem “Engenho de Dentro” selecionado pelo Laboratório de Audiovisual da Prefeitura de Ribeirão Pires.
Nos últimos anos Lucas Araújo vem se firmando como um dos principais intérpretes de LIBRAS artística do Estado de São Paulo atuando em dezenas de espetáculosteatrais como: da Trupe Teatro de Torneado; espetáculos com direção de Estela Tobar; tradução de álbuns musicais de artistas como Jup do Bairro, Gabeu e Renan Cavolick. Ainda como interprete de LIBRAS participou de importantes lives com nomes como: Carmo Dalla Vachia, Zezé Motta, Rita Von Hunty, entre outros.
Ficha Técnica –
Argumento inicial e produção: Luccas Araújo
Roteiro, direção e direção de arte: William Costa Lima
Direção de Fotografia, edição, maquiagem e figurino: Lucas Gomes
Produção e continuidade: Glória Miranda e William Santana
Sonorização, trilha sonora e assistente de arte: Alexya Manente
Elenco: Alexya Manente, Ivan Freitas e Luccas Araújo.
Formato: curta-metragem
Gênero: Drama
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração- 17:45
Link do Trailer- https://youtu.be/FKBzjsYVU8A
Instagram – https://www.instagram.com/filmeengenhodedentro/
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