Sobre o amor, só uma coisa se não for como uma avalanche, que vem e destrói tudo pra reconstruir tudo novo, melhor sentar na beira do mar e passar a vida a sonhar com a possibilidade de amar.
Amor é inverno, é verão, é primavera, outono, vulcão. Amar é seguir na corda banda da incerteza, é tentar dançar entre espinhos, é saber que a beleza da rosa compensa. Amar é estar no céu, estar no inferno é transitar entre todos os mundos. É arriscar-se, é perder-se, achar-se. É multidão, é solidão. É como estar no palco sem saber o próximo ato, é improvisação. É dar o melhor de si e saber que sempre será insuficiente, porque o amor cobra crescimento, ele evolui. O amor se joga, não perde tempo, ele se entrega como o rio e seu destino e pressa de chegar ao mar. É sentir um ataque cardíaco, um sufocar, um incompreender, é chorar, tentar compensar, escrever… É um não se reconhecer, é perceber-se diferente, é deixar morrer os velhos vícios de pensar, é permitir-se transformar. Amar é nascer de novo. Amar é para os fortes e corajosos.
medo….
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