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Renata e Caio Carneiro

Marketing multinível? por RENATA SCHNEIDER

Gostaria de te convidar para uma breve reflexão sobre o mundo do trabalho: passamos em torno de 50% da nossa vida trabalhando, depois de cerca de 16 anos de estudos, na expectativa de ter uma aposentadoria e terminar a vida com tranqüilidade. Pesquisas recentes mostram que 80% das pessoas estão infelizes no trabalho, um número alarmante! Então, 8 em cada 10 pessoas estudou 16 anos para ficar umas 14 horas por dia envolvida com algo que não faz bem esperando pra ter alguns poucos anos de tranqüilidade no final da vida quando já não se dispõe da qualidade de saúde necessária para viver os sonhos que gostariam. Você viu a maneira como seus pais viveram no trabalho, ou ainda vivem, além disso, você acompanhou todas as dificuldades dos seus avós quando precisavam de algo relacionado à saúde. Você sabe tudo aquilo que falta para uma vida digna e você não quer que os seus filhos passem pelas mesmas dificuldades. Aí chega um amigo e apresenta o tal marketing multinível e você responde: não quero conhecer porque é pirâmide. Passam alguns meses e você vê o amigo num cruzeiro pelas Bahamas, andando de Mercedes e sempre conectado com várias pessoas que você nunca ouviu falar, mas ainda assim você resiste em conhecer o que é… “eu não gosto disso, não é pra mim.” Sinceramente, como ter uma opinião formada sobre algo que você não conhece? Seria como dizer que eu não gosto de chocolate porque é marrom, mas eu nunca provei para saber se é doce ou salgado, só sei que é doce porque todos falam. Farei uma breve explicação técnica simplificada do marketing multinível:

A globalização causou uma evolução no comércio mundial fazendo com que as organizações reformulassem novos preparos para o atendimento ao mercado consumidor doméstico e internacional.

Na década 1940 iniciou nos EUA o marketing multinível, quando o Dr. Carl Rehnborg, fundador da Nutrilite Products, empresa de produtos nutricionais, mudou sua estratégia de venda direta, devido aos problemas da grave crise nos EUA, no qual os bancos e as empresas faliram, assim como o desemprego assolou massivamente a população. Rehnborg percebeu que a indicação de conhecidos e de pessoas que já consumiam o produto dava maior credibilidade às vendas e promovia a marca por meio do boca a boca (NUTRILITE, 1999).

O marketing multinível (MMN) trata-se de um sistema legal de vendas diretas, que utiliza o relacionamento dos seus distribuidores independentes para estreitar a distância entre os fabricantes e os consumidores finais, por meio da divulgação, promoção e distribuição dos produtos destas instituições. No Brasil, a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD) disponibiliza um Código de Ética, que foi confeccionado conforme o modelo mundial seguido pela World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA) que contém disposições relacionadas à conduta das empresas para proteção dos direitos dos consumidores e visa contribuir para a satisfação desses consumidores, para a promoção da concorrência leal, respeitando-se a livre iniciativa, para a disseminação da imagem pública da venda direta e para a percepção pela sociedade da atividade de venda direta como oportunidade de trabalho e geração de renda.

Finalizando, passamos a vida toda indicando produtos e serviços para os nossos amigos. Quem nunca indicou um filme ou um restaurante que gostou? A diferença de estar numa empresa de MMN é que você passa a ser remunerado por tal indicação. Caso você se encontre no grupo das 8 em cada 10 pessoas que estão infelizes com o seu trabalho te encorajo a aceitar o convite do seu amigo e se permitir conhecer uma ferramenta que pode colocar você no grupo dos 2 que estão felizes! Porque não?

Renata Schneider Viaro

Gaúcha dreconhecimento_ReSchneidere 34 anos, natural de Santa Maria, chegou ao Rio de Janeiro, em maio de 2003. Formada em nutrição, mestre em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz, doutora em políticas públicas, estratégias e desenvolvimento pelo Instituto de Economia da UFRJ, desde 2012 atua como analista em Ciência e Tecnologia na Fundacentro, instituição vinculada ao Ministério do Trabalho, responsável por pesquisas e disseminação de conhecimento na área de segurança e saúde do trabalho no Brasil. É também professora de administração aplicada à engenharia de segurança do trabalho e em outubro de 2015 foi homenageada em Coimbra – Portugal, recebendo o título de Assessora para assuntos acadêmicos da Academia Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho. Palestrante reconhecida pela sua preocupação com a qualidade de vida no ambiente laboral atua ativamente como distribuidora independente da Jeunesse Global[1], desde que estudou a fundo o modelo de negócios que proporciona que as pessoas tenham a oportunidade de trabalhar com qualidade de vida e, especialmente, ganhando uma condição de saúde de excelência devido ao sistema de aprimoramento da juventude, linha de produtos de alta tecnologia voltados ao rejuvenescimento.  Em 01 de junho, tornou-se a mais nova Safira da empresa e ganhou um bônus promocional de avanço de título de R$ 18.000,00, com apenas 9 meses de trabalho.

[1] Jeunesse Global é uma empresa americana, munida de produtos exclusivos feitos nos Estados Unidos que possui um dos mais recompensadores planos de marketing do mercado. Cuja missão é: “A família Jeunesse cria um impacto positivo no mundo ao ajudar pessoas a aparentar e se sentir jovem, enquanto as empodera a liberar seu potencial.”, conforme pode ser acessado no site dos distribuidores independentes da empresa.

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