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MAR ABERTO | A última vez na Itália

por Boca Migotto

A primeira vez na Itália era estudante. Vinte e poucos anos, magro como um palito, pouco dinheiro nos bolsos e muita força nas pernas. Perneei como um louco. Cheguei na Itália, após um tour pela França, já contando as moedas. Fui cair logo em uma das cidades mais caras do mundo, numa sexta-feira, véspera de feriado e princípio de chuva. Tudo para dar errado.

Noite alta, serração baixa e nenhum teto sobre minha cabeça. Perneei ainda mais rápido. Sobe e desce ponte, entra e sai de becos e garrafas até que, finalmente, consegui um quarto dividido por lençóis no sótão de um velho hotel que pertencia a uma velha sovina. A vista, ao menos, era linda. Ficava de frente para o Grande Canal – ou, “Canalasso”, em dialeto vêneto. Na minha primeira vez na região de onde vieram meus antepassados fui muito maltratado. Até fugir de um pretenso “parente” que, para me expulsar da frente da sua casa – dizem que eles tem medo que vamos para lá para pedir a herança – tentou me molhar com uma mangueira. Por conta disso, até hoje não sei se ele era, de fato, um “Migotto”. Levando em conta a atitude dele, tinha todo o jeito.

Brasileiros, nessa primeira viagem, quase não os vi. Nos anos FHC o dólar alto inviabilizava o turismo internacional para pessoas “normais”. Tipo como hoje, mas sem pandemia e sem Bolsonaro. Ou seja, pioramos muito. Eu, por exemplo, só estava lá porque vinha da Inglaterra onde morei, estudei e trabalhei por quase dois anos. Para isso, vendi meu Corsa. Uma vez lá, todo o segundo ano de economias, preparando cappuccinos, expressos e “teas” no café da universidade onde estudava, viabilizaram a viagem. Mesmo assim, alimentada a muito pão com mortadela de almoço. A mortadela, ao menos, era uma Bologna legítima. Dessa primeira vez, lembro bem dos americanos como uma espécie de praga, bebendo e comendo tudo que aparecia pela frente. Bandejas carregadas de camarão e lagosta passavam por sobre nossas mesas – e cabeças – e terminavam nas bocas embebedadas dos ianques. Dizem que seria necessário 4,5 Terras para suprir um planeta que consumisse como os americanos. Viajar é uma forma de perceber – e refletir sobre – isso. Também é uma forma de perceber como percebem o Brasil. Naquela época éramos apenas um país excêntrico e pobre. E já era bem melhor que hoje, quando somos vistos como párias. Por mais que uns insistam que ser um pária é bom, eu prefiro aquela outra imagem da gente decolando junto com o Cristo. Voo de galinha, sei. Mas era bom, né? Agora, voltando para Veneza, enquanto via os americanos “banqueteando” na mesa ao lado, eu, um jovem brasileiro que ainda tinha alguns poucos trocados para beber uma mísera taça de vinho apenas por que o destino havia me “presenteado” com duzentos Euros no banheiro do hotel, me questionava sobre as contradições da vida. Achar duzentos Euros salvou minha viagem. Como era domingo e o hotel já estava vazio, a única pessoa para quem eu poderia “devolver” o dinheiro seria a proprietária avarenta que havia me jogado num quarto de lençóis. Entre ela e eu, melhor eu. Decidi ficar com a grana e seguir para Nápoles. A Itália não é para amadores.

Em 2012 voltei para o Vêneto. Dessa vez acompanhado de uma trupe brasileira, para filmar a série Sapore d’Italia, para a RBS-TV. Dessa vez fui bem recebido. Na condição de “Regista”, eu contava até com produtores locais que, nas folgas das filmagens, me apresentaram um Vêneto bem diferente daquele ranzinza e mal educado que eu havia conhecido na primeira vez. Resultado? Quase dez quilos a mais. Foi quando me dei conta que, na Serra, era bem parecido. Salvo o fato de que somos uns colonizados e, portanto, propensos a aplaudir todo europeu que vem de fora oferendo espelhos, geralmente, quando alguém desconhecido chega sozinho, é ignorado. Se for negro ou indígena, chamam até a polícia. Tudo muda, claro, quando o forasteiro está acompanhado de um local. Aí é “boa gente”, viva a hospitalidade “italiana”. Por isso, para saber se um povo é realmente legal é preciso chegar sozinho e de carteira fechada. Esbanjando grana também fica fácil fazer amigos. Até do diabo.

Por isso decidi voltar uma vez mais para a Itália. Quinze anos depois, tudo mudou. Dessa vez na Toscana e, dessa vez, melhor de grana. Entretanto, assim como os venezianos, também os toscanos foram uns toscos. É uma espécie de esporte nacional, ao menos para a metade norte da Itália. Te tratam mal, te desqualificam, te ignoram, como se, sempre, estivessem te fazendo um favor. Quanta arrogância. Certo que é por isso que essa gente cozinha bem. É preciso compensar. Por outro lado, pessoas do bem há por todo mundo. Até na Itália. E ai é outro problema pois, quando decidem ser legais contigo, conquistam teu coração. Lembro de alguns italianos que, apesar da arrogância – essa nunca muda, afinal, são descendentes de Júlio César – foram incríveis comigo. E quando isso ocorre, por certo, todo o amor começa e acaba ao redor de uma mesa farta.

Claro, a Itália é muito mais que um prato de massa. E, na Europa, nada se compara a Florença. Talvez Paris. Mesmo assim, páreo duro. Afinal, é onde aconteceu o Renascimento. Poucos lugares no mundo reúnem tantos nomes decisivos para as artes e para a ciência. É Michelangelo, Botticelli, Da Vinci, Uccello, Giotto. Confesso que não era doido pelo Renascimento. Mas também não era louco por Beatles e ao ir no Cavern Club, em Liverpool, me rendi totalmente a genialidade dos Fab Four. Quanto ao Renascimento, certa vez, em Paris, fiz amigos italianos. Eram dois irmãos, um deles casado com uma brasileira. Falava português melhor que ela. Pois bem, fui ao Louvre com eles. Me deram uma aula de Impressionismo. Depois, após sobreviver à minha primeira ida ao Vêneto, os reencontrei em Áquila, capital de Abruzzo, onde moravam. Me receberam nas suas casas e, novamente, mesa farta, parentada e muita festa. Eles e Cinque Terre – que eu conheci por acaso, aos 46 do segundo tempo – salvaram aquela minha primeira viagem à Itália. Mais tarde, em 2009, a cidade foi destruída por um terremoto e eu nunca mais tive notícias deles. Até hoje. Aquela era uma época ainda mais de cartas – de papel e envelope – e menos e-mails. Inclusive, lembro que muitas vezes, nessas cartas, antes de me despedir, avisava que havia enviado um e-mail. Tipo, “abre teu e-mail por que já faz tempo que te escrevi”. Saudades dos e-mails. E pensar que até eles já são coisa do passado. Cringe, mano! Segundo o que esses meus amigos italianos me contaram, existe – ou existia, antes do terremoto – três “Portas do Perdão” no mundo. Lá, no Vaticano e em Santiago de Compostela. Eu atravessei as três, estou mais perdoado que o Onyx Lorenzoni pelo Russo.

Walter Benjamin, um filósofo alemão, dizia que perder-se é a melhor forma de conhecer uma cidade. É o que eu faço. Muitas vezes, inclusive em Porto Alegre. Na minha terceira ida à Itália elegi a Toscana para um mergulho profundo nas entranhas daquela região que, me diziam, é uma das mais belas do mundo. Não conheço tanto assim do mundo mas, de fato, a Toscana é impressionante. E precisa ser, para compensar o mau humor dos toscanos – ao menos aqueles que conheci. Aluguei um carro, escolhi uma pequena, e mais barata, cidade – Chianti – como base e, sozinho, passei trinta dias subindo e descendo morro. Um dia, acordei decidido a fazer seis horas de carro para Siena e Orvieto. Ida e volta no mesmo dia, afinal, já estava pagando um hotel. Nada de esbanjar por ai. É claro que o Tomtom, um GPS muito famoso por lá, naqueles anos, me enganou e me fez ir pelo caminho “sbagliato”. Me dei conta apenas quando vi uma placa dizendo que estava entrando na província da Lazio, ou seja, indo em direção à Roma. Todos os caminhos levam para lá, eu sei, mas a ideia era ir pro outro lado. Orvieto fica na Umbria. Perdido e faminto, parei numa “trattoria” de beira de estrada. Era rota de peregrinos, parecia o Caminho de Santiago. Fui recebido com festa. O “nonno” fazia galetos na brasa, num forno à lenha daqueles que o pessoal da Serra usa para fazer pão. A “nonna”, me explicava ansiosamente o caminho que eu deveria ter feito para não ter me perdido. E a filha ajudava, tentando traduzir a mistura esquizofrênica de italiano e dialeto para o inglês. Os peregrinos, claro, todos ao redor. Todos juntos e em vários idiomas. Até eu dizer que entendia bem italiano e, inclusive, estava me sentindo em casa. Resultado, o almoço virou uma festa. Comi uma galinha assada, criada e assada pelo “nonno”, acompanhada de uma jarra de vinho, também da casa. E era da casa mesmo. Depois disso, um soninho à sombra de uma árvore antes de voltar para a estrada. Tudo muito bom, muito bem, mas o dia não esperou por mim. Quando me dei conta já era mais de três da tarde e eu ainda estava longe do meu caminho.

Depois de um longo dia de viagem, cansado, sujo, já noite alta, me dei conta que acabaria tendo que pernoitar por aquelas bandas. O horário de verão me ajudou e eu tinha conseguido visitar Orviedo, passar por Siena, mas nem de longe ia conseguir voltar até Chianti. Então, começou a procissão para encontrar um hotelzinho bom, bonito e barato para passar a noite. Todos lugares estavam lotados, obviamente. Assim, uns dez “no” depois e eu decidi voltar para Chianti. Foi quando vi uma placa enorme apontando para um hotel. Aquilo soou como um mantra do tipo: “compre Batom, compre Batom”. Cringe de novo, tô sabendo! Mas, decidi me dar uma última chance. Peguei o desvio informado pelo anúncio e caí direto no estacionamento do hotel o qual, para a minha surpresa, estava aberto e lotado de padres, monges, diáconos, bispos, arcebispos, cardeais e, se bobear, até santos. Todos vestidos com aquelas roupas que vão do preto-mais-preto ao laranja-sinal-de-trânsito. E eu ali, de bermuda, todo suado, sujo, a cara amassada depois de um dia “esbrindolando” para cima e para baixo e um Guia da Toscana na mão – sim, época dos guias. Contudo, contrariando minha expectativa, fui recebido com entusiasmo pelo casal proprietário do hotel. Já estavam bastante “ubriacos”, imagino. Tanto que eu até parecia ser um velho amigo. Com um largo sorriso nos rostos, me explicaram que o hotel estava fechado mas me conseguiriam um quarto. Achei que era brincadeira, até um tanto quanto surreal. Todos aqueles religiosos lá, reunidos, queridos comigo, sorridentes… e o hotel fechado? Conta outra. Mas, era verdade. Como era verdade, também, quando me disseram que o Papa estaria lá no dia seguinte. Eu estava em Assis e, sim, todos estavam lá confraternizando a chegada do Papa Francisco.

Dormi sozinho no hotel o qual, realmente, era todo meu. No dia seguinte acordei, desci, não havia ninguém. Mas havia uns biscoitos sobre o balcão, acompanhados de um bilhete de “boa viagem”. Aquele casal havia aberto o hotel para alguém que eles não conheciam, todo maltrapilho e, ironia, mal-humorado por conta das inúmeras negativas anteriores. Deve ter sido uma espécie de milagre. Escrevi um bilhete agradecendo, convidando-os a me visitarem no Brasil e sai, batendo a porta após ter certeza de que, realmente, não havia esquecido nada lá dentro. Afinal, não havia chave para um eventual arrependimento. Dei às costas ao Papa e para a multidão que o aguardava, não longe dali, e segui de volta para Chianti. Nunca mais vi aquele casal, mas durante um tempo a gente se falou pelo Facebook.

A Itália não é nenhum paraíso. Na Europa, é considerada, pelos países do norte, terceiro mundo. Nas ruas, pessoas pedem dinheiro, pessoas procuram comida no lixo, pessoas dormem nas calçadas. Quanto mais descemos a bota, mais imigrantes mendigando ou sobrevivendo ilegalmente como ambulantes. Salvo as ruínas que, hoje, garantem o turismo, em quase nada lembra o grande Império Romano que, num determinado momento da História, dominou quase toda a Europa. Mas uma sequência de governos populistas, autoritários e corruptos foi o suficiente para deixar a Itália de joelhos frente à Europa do Euro. Tanto que não são poucos aqueles que defendem o país sair da Comunidade Europeia. Nisso lembra um pouco a Argentina, que também já foi um dos países mais prósperos do mundo e, em poucas décadas, mergulhou no mais profundo caos. Nas conversas, os italianos reclamam da corrupção, dos políticos, dos desvios de verba, das multas de trânsito, da máfia, dos imigrantes. Até do futebol, que já não é mais aquilo tudo. Da mesma forma como ocorre no Brasil, a culpa é sempre do outro. E ai cai a ficha, foi Roma que nos ensinou tudo isso. Italianos, brasileiros, argentinos, espanhóis, somos todos filhos de Nero.

Agora, mesmo como brasileiro, uma das coisas que sempre me irritou profundamente, na Itália, é a total incapacidade de entenderem o que é uma fila. É algo profundamente irritante. Acontece por tudo o tempo todo. Para entrar nos museus, ir ao banheiro, comprar passagens. Você chega em um lugar como Pompéia, por exemplo – aliás, indico muito –  e já antes de abrirem as bilheterias, claro, há uma fila enorme. Todos os estrangeiros estão nessa fila, com exceção dos italianos. Se fazem de bobos, como quem está apenas atrás de uma simples informação. Papo vai, papo vem, sorrisos pra cá, sorrisos pra lá, alguma brincadeirinha e, logo, numa malandeagem bem à brasileira, eles conseguem, sempre, furar a fila. Em Pompéia, inclusive, presenciei uma briga familiar por causa disso. O pai e a filha queriam ficar na fila, a mãe e o filho queriam furá-la, alegando que havia sete bilheterias mas apenas uma “coda”. Onde já se viu! A mãe gritava para se fazer dona da verdade: “ma che sete biglietterii”. Enquanto isso, o marido, que nem italiano parecia ser, constrangido. Seria “divertente”, se não fosse profundamente desrespeitoso.

Por outro lado, admiro muito que as pessoas vivam harmonicamente entre o moderno e o antigo. Nem tudo é perfeito, é verdade, mas as casas, de um modo geral, seguem preservadas. Até porque, o próprio turismo depende disso. O pessoal da Serra, por exemplo, destruiu tudo por aqui e foi turistar na Itália, onde acham bonito que, lá, as construções estão preservadas. Ao mesmo tempo, nas cidades menores a vida segue a passos lentos. Essa coisa de supermercados abertos até altas horas não existe, salvo os hipermercados, sempre localizados fora dos centros das maiores cidades. “Ma che catzo”, te organiza e faz as compras mais cedo.” Quem trabalha precisa conviver com a família, com os amigos, consigo mesmo. Nos meses de calor, o “pisolino”. Dormem à tarde, após o “pranzo”, e abrem seus negócios só no “pomeriggio”. Trabalham para viver e não vivem para trabalhar. É algo que te faz pensar e, sobre isso, penso igual à Mafalda, do Quino: “a vida moderna tem muito mais de moderna do que de vida”.

Definitivamente, pelo bem ou pelo mal, ninguém passa ileso pela Itália. Quem descende de imigrantes italianos, então, ir para lá é como economizar dez anos de terapia. Aqueles gritos em casa, a mãe sempre “arrabbiata”, a família brigando, chorando e rindo ao mesmo tempo, os braços e as mãos que não param um segundo e o culto religioso à comida, tudo isso que um dia pareceu inexplicável quando comparado às famílias “normais”, de repente, passa a fazer todo o sentido. Ir à Itália é como participar do filme “Rocco e seus irmãos” – “Rocco i suoi fratelli” – do Luchino Visconti. É um povo que vive permanentemente uma commedia dell arte. Pelo bem ou pelo mal, a Itália é um país de fortes emoções.

Até por isso, esta não foi minha última vez na bota. Depois ainda voltei para o Vêneto, novamente por trabalho. Para filmar o documentário “Pra ficar na história”. E, novamente, levado pelos mesmos produtores locais – o Chris e a Marta – fui sempre muito bem recebido. Hoje, enquanto escrevia essa coluna no ônibus, subindo a Serra para Bento Gonçalves – essa outra Itália (sic) – ainda lembrei que estive lá também no ano passado. Durante o tempo que morei na França, dei um pulinho em Milão para visitar uma amiga. Mas, Milão é civilizada demais. Bobear, nem fica na Itália. Alguns meses depois, coincidentemente, foi justamente lá o epicentro da pandemia de Coronavírus na Europa. Foi triste demais acompanhar o cortejo daqueles caminhões do exército, levando os caixões por aquelas ruas até então povoadas de turistas, enquanto o nosso Presidente afirmava que tudo não passava de uma “gripezinha”. Mas, isso é outra história. Chorei pelos italianos, sem saber que o que nos aguardava seria ainda mais dramático. Ironicamente, por aqui, a “Itália brasileira” segue firme no seu apoio ao Bolsonaro, ostentando a bandeira do Brasil nas janelas das casas e dos carros. Nada pode ser mais trágico, para um país, que associar seu principal símbolo ao genocídio do próprio povo. A que ponto chegamos, por trás de uma bandeira do Brasil há um idiota orgulhoso. Enfim, minha última vez na Itália antecipou “tudo isso que tá ai”. Mas um dia eu volto para lá. E também faço as pazes com a minha bandeira.

I. BOCA MIGOTTO

I., de Ivanir, Boca Migotto é cineasta, pesquisador, fotógrafo e escritor. Publicitário formado pela Unisinos, cedo se deu conta que estava na área certa – a Comunicação – mas no curso errado. Formado, então, largou tudo e foi para Londres. Nos dois anos que permaneceu na Inglaterra fez de tudo: lavou prato, fez café, foi garçom e auxiliar de cozinha, estudou inglês e cursou cinema na Saint Martins College of Arts and Design.
Ao regressar para o Brasil, fez Especialização em Cinema e Mestrado em Comunicação, ambos pela Unisinos. Nesta mesma instituição, foi professor de Documentário no Curso de Realização Audiovisual, onde permaneceu por dez anos, atuando também em disciplinas dos cursos de Jornalismo, Comunicação Digital e Publicidade.
Finalizou seu Doutorado em Comunicação pela FABICO/UFRGS, com extensão na Sorbonne/Paris 3. Foi quando morou em Paris, aliás, que decidiu lançar seu primeiro livro de ficção “Na antessala do fim do mundo”. Como cineasta – diretor e roteirista – realizou mais de vinte curtas-metragens e séries de TV, além dos longas-metragens “Filme sobre um Bom Fim”, “Pra ficar na história”, “O sal e o açúcar” e “Já vimos esse filme”. No momento trabalha no seu próximo livro “Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre”, que pretende publicar junto ao seu quinto longa-metragem sobre o mesmo tema.
Com essas duas últimas obras, Boca pretende fechar mais um ciclo de vida e de produções. A partir daí, o destino apontará novos caminhos e, quem sabe, o convide para escrever uma coluna quinzenal para a Rede Sina seja um indício de para onde seguir.
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