SINOPSE:
No final do século XIX, um grande número de famílias italianas atravessou o Atlântico e se estabeleceu no Brasil. A grande maioria no estado de São Paulo. Uma emigração subsidiada pelo Estado brasileiro, visando atender a demanda de mão-de-obra para as fazendas de café.
Nessas levas de emigrantes estava um rapaz de 14, Vittorio Biasoli, e uma moça de nome Santa Marconi. Ambos com suas respectivas famílias aportaram em Santos e foram trabalhar numa fazenda de Sorocaba. Conheceram-se no eito (no intervalo de uma colheita de café), deixaram a fazenda, casaram, viveram em Tietê e tiveram muitos filhos. Anos mais tarde, migraram para o Rio Grande do Sul, Vittorio se fez ferroviário da Viação Férrea e geraram os últimos filhos, entre eles, Rubens, o caçula, que nasceu na cidade de Rio Grande.
No total, Vittorio e Santa tiveram catorze rebentos, que deram origem a outros tantos – netos, bisnetos, trintetos – que hoje se espalham por diversas cidades do Brasil e do mundo. Os textos que compõem este livro (dezoito crônicas) foram escritas por um desses netos durante a pandemia.
São textos que procuram dar conta dessa trajetória familiar. Uma trama que sua matriz na Itália e que foi tecida por meio de uma travessia atlântica, uma fazenda de café paulistas e os trilhos da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, entre tantos outros fios.
O AUTOR:
Vitor Biasoli nasceu em 1955, em Pelotas. Em 1967, foi com os pais e os dois irmãos para Porto Alegre, onde se formou em História (UFRGS, 1977) e iniciou carreira no Magistério Estadual. Em 1991, migrou para Santa Maria para lecionar na Universidade Federal de Santa Maria. Tem dois filhos: Maria Vitória e João Vicente. Publicou vários livros, entre eles, “O fundo escuro da hora” (contos) e “Paisagem marinha” (poemas), e tem um romance em vias de edição, “Os caminhos de Santa Teresa”.
Coluna do Vitor na Rede Sina: https://redesina.com.br/category/portal/convidados/vitor-biasoli/
O LIVRO: