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LIVRO: ENGASGOS DE MEL INQUIETA

SINOPSE:

Engasgos é dividido em três partes onde os temas sociais se transformam em versos/manifestos. A primeira parte traz temas e referências a determinadas pessoas ou situação política do país. Na segunda parte, a abordagem é a arte, artistas suas esperanças, ruínas e resistência. Na terceira parte, a autora reflete sobre o universo feminino, suas dores e lutas. Engasgos é um livro de poemas, “manifestos longe do oco”.

SOBRE A AUTORA: 

Melina Guterres (Mel Inquieta),  nasceu em 27 de setembro de 1982 em Santa Maria-RS. É formada em jornalismo pela Universidade Franciscana-UFN. Já morou na Bahia, Pará. Rio de Janeiro, Sâo Paulo. Trabalhou para Uol, Folha de São Paulo, Estadão, Revista Istoé.  É fundadora e CEO da Rede Sina.  Engasgos é seu primeiro livro individual. Mais sobre ela em: https://redesina.com.br/melinaguterres/

Formato: 14 x 21 cm.
Páginas: 78
Gênero: Poesia brasileira
Publicação: Bestiário, Rede Sina. 2023
ISBN ‎978-65-6056-006-2
Pré-venda: R$ 40,00

Engasgos é o sexto livro da parceria da Rede Sina com a editora Bestiário

Compre online em: https://bestiario.com.br/livros/engasgos.html

 

LANÇAMENTOS:

Pré-lançamento em:

05/10/2023

05/10 – QUI – 19H30 | 12ª SINA POÉTICA

O QUE DIZ QUEM JÁ LEU ENGASGOS

A POESIA INQUIETA DE MELINA GUTERRES

Engasgos é o livro de estreia da poeta Melina Guterres, mas não se trata de uma artista iniciante. Mel Inquieta, nome artístico, é figura cultural bastante atuante no Rio Grande do Sul, e especialmente na região de Santa Maria. Organizadora de saraus e presença frequente no cenário literário, ela também é roteirista e diretora de produções audiovisuais.

Jornalista, criadora do site cultual Rede Sina, Mel exerce o ofício da palavra a partir da escolha por uma arte afetada pela pólis, pelo estar no mundo desde o lugar de divergência, daquelas a quem o reconhecimento é negado, que são silenciadas, invisibilizadas.

Engasgos traz o testemunho da poeta que faz de sua voz a voz de muitas, e, de seus poemas, instrumento singular e coletivo. Engasgo não é um título qualquer, à medida em que vamos avançando na leitura, identificamos em seus versos aquilo que também não pudemos dizer, o que foi chocante demais para escutar, as palavras que faltaram, pois o universo lírico-político que a autora compartilha é matéria comum a nossas existências.

Poemas-denúncia, poemas-manifesto, poemas-políticos, a poetisa se coloca como leitora-tradutora sensível do tempo em que vive e que lhe atravessa o corpo.

Não sou mulher do teu tempo

Temos séculos de distância

E o meu peito

Aprendeu a fazer do mau tempo

Um século por segundo

Melina possui uma atuação profissional reconhecida para além da região Sul e, atenta às artimanhas do poder, não permite aos leitores fechar os olhos e ouvidos à violência que permeia o espaço social, oferecendo a sua poesia como linguagem corte, limite àqueles que devoram corpos, sobretudo os femininos. Do início ao fim, o livro parece gritar um de seus versos: Chega de Silêncios. Assim, Melina se põe a falar e põe a falar outras palavras, outros dizeres, outros modos de estar no mundo.

Os poemas do livro reivindicam, protestam e denunciam, não só isso, mas também fazem algo mais: sonham. Conforme vamos percorrendo suas páginas, Engasgos vai transmutando revolta em esperança por um novo mundo corporificado a partir dos feminismos de todas as cores e origens.

Quero ver em mim crescer um novo país

Mel parece nos dizer que, para alcançar um final tranquilo, é preciso ser inquieta, pois há muita luta para quem tem por horizonte a igualdade e a justiça social.

Engasgo traz um convite: sejamos flores, mas de aço.

Taiasmin escreve o prefácio de Engasgos

Taiasmin Ohnmacht

Taiasmin Ohnmacht, é psicóloga e psicanalista, entre outros trabalhos, publicou o romance Vozes de Retratos Íntimos (Taverna), romance que em 2022 foi vencedor na categoria Narrativa Longa, do prêmio AGES e do prêmio Açorianos, também finalista nos prêmios Jabuti, São Paulo de Literatura e Academia Rio-grandense de Letras.

ENGASGADO

Após a leitura destes poemas, é evidente que não posso me alongar, pois sei que todos eles estão reverberando em sua cabeça e em seu coração.

Pablo Neruda diz em “Confesso que vivi” que um ser humano é resultado das circunstâncias em que vive.

Melina escreve como quem clama na praça pública, na ágora contemporânea, contra as injustiças e crueldades do nosso tempo, especialmente, nos recentes seis anos de obscurantismo vividos por nós no território brasileiro.

Os algozes e verdugos não se intimidaram nem à luz do sol ou ao silêncio da madrugada, mas, como já dizia o poeta Carlos Assumpção do alto dos seus noventa e quatro anos, os poetas não se calam. Frente ao horror e ao inominável, os poemas gritam, denunciam e protestam, mesmo que os engasgos possam surpreender durante as leituras ou declamações.

A candura de Conceição Evaristo torna-se um petardo quando confrontada com o racismo, a misoginia, a homofobia ou tantas práticas do terror praticadas contra a diversidade social e cultural. Ouso dizer que Melina, tão afetuosa nas suas relações interpessoais, exercita o fazer poético com a mesma força de Conceição, Elisa Lucinda ou outras manas que fazem das suas palavras as potentes ferramentas para criar outros mundos possíveis, sem permitir que esqueçamos os horrores que clamam por justiça e mudanças de atitudes.

Melina, obrigado pelos seus poemas. Seguiremos juntos e, mesmo nos engasgando, as nossas vozes não serão silenciadas.  Protestaremos!

João do Corujão escreve o posfácio de Engasgos

João Luiz de Souza (João do Corujão)

Curador do Corujão da Poesia, movimento poético criado em 2005 e que promove saraus semanais desde então.

Engasgos não oferece espaço para melancolias ou desistências.

Poemas onde se encontram cada um dos marginalizados, brasileiros e brasileiras açoitados pelos estereótipos, forjados pelos preconceitos. Marginais.

Surpreenda-se!

Engasgos são gritos, murmúrios inconformados.

Análises ora de dentro, às vezes de fora, de quem por empatia ou por lugar de fala sofre sem se deixar vencer

pela acomodação com que incomoda.

Engasgos é um grito contra os preconceitos que aprisionam.

Rozzi Brasil escreve a contra-capa de Engasgos

Rozzi Brasil

Professora, produtora, cineasta, compositora, escritora ativista antirrascista. Autora do livro “Histórias da Cabrochinha” sobre violência contra mulheres negras” e do curta “Procuram-se Mulheres” sobre mulheres compositoras do samba.

Mel, Melina, menina, mulher que nos presenteia com Engasgos. Pura preciosidade! A autora espelha a dura realidade que está a nos desafiar no dia a dia. Projeta estranhas figuras, o cenário nebuloso coberto de brumas, sombreado de árvores e aves em voo errante. Ao firmar o olhar, desenha a imagem de uma amazona alada, chega cirandando versos, clama por justiça, revisita a cidade e honra partidas e despedidas.

No poema que dá nome à obra, a autora transborda indignação e empatia. Faltou ar, sentiu fome, cuspiu fogo, engasgou-se com os 80 tiros contra Evaldo, com as balas perdidas de Ágatas e Joãos. Na esquina, estendidas no chão estão Carol, Mônica, Verônica. Nas dores de afro-brasileiras, de prostitutas, trans ou gays, exercita sabedoria. O poema engasgou-se, morreu na censura da arte, nos cortes da educação, na reforma da previdência.

Melina escolhe a militância em versos de denúncia e de esperança. Vencendo as brumas, a amazona alada chega: Veni, vidi, vici: POETA!

Mel Poeta! Melina Poeta!

Maria Rita escreve a orelha de Engasgos

Maria Rita Py Dutra

Professora aposentada, alfabetizadora, pedagoga, escritora e poeta, militante do Movimento Social Negro.

 

Compre com desconto na pré-venda em: https://bestiario.com.br/livros/engasgos.html

 

 

 

 

 

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