Nós todos temos experimentado, nos últimos séculos de desenvolvimento da humanidade, significantes e revolucionários avanços nas áreas de engenharia, medicina, tecnologia, cosmologia, entre tantas outras esferas científicas, as quais têm criado melhores e mais eficientes meios de de comunicação, de construção, de tecnologias de informação, de sistemas de transporte e métodos de prevenção e cura de enfermidades.
Todos estes fenômenos, além de muitos outros não mencionados, são um resultado direto da infinita capacidade de imaginação e criação do ser humano e, diretamente, tem melhorado a qualidade de vida no planeta.
Por outro lado, todo o progresso e a utilização de recursos naturais têm um impacto direto na formação estrutural do ecossistema planetário e, como resultado, é crucial criar um balanço entre a necessidade de uso dos bens materiais e a sua captação de uma maneira sustentável e harmônica.
Assim, visando à implementação eficaz de um sistema inter-dinâmico e proativo, as pessoas vêm trabalhando com três variáveis do triângulo de sustentabilidade que são os enfoques social, ambiental e econômico. Tal estrutura tem mostrado, devido às condições prevalecentes, um razoável grau de educação e de conscientização de indivíduos, de organizações e de governos.
No entanto, sempre e quando considerarmos o fato de que a maioria das ações, tanto positivas quanto negativas realizadas no planeta, são efetuadas por pessoas, é de vital importância acrescentar uma essencial engrenagem na máquina da sustentabilidade e, esta pequena, mas imprescindível peça é o que conhecemos por MORAL e, neste texto, que a mesma seja entendida sob uma perspectiva de virtudes e valores para não entrar no viés filosófico da moralidade e suas infinitas interpretações.
A moral é a seiva pura que faz com que o ser humano entenda, consciente e fielmente, o impacto de suas ações no meio onde o mesmo vive. É o nitrogênio que nutre o espírito, o prânaque vivifica a imaginação, a fotossíntese que transforma e enobrece o indivíduo.
Em outras palavras, as virtudes são, deve ser e sempre serão a base de um sistema formador e formado por cidadãos cujos princípios de vida compreendem a honestidade, a coragem, a justiça, a tolerância, a liberdade e o amor, porque um ser desprovido destas qualidades, independentemente de cor, status social, econômico ou religião é um potencial perigo ao ecossistema onde vive e atua.
Estes preceitos básicos devem ser embebidos na esponja do conhecimento de crianças, de adolescentes e de jovens que estão formando suas personalidades para que, durante a sua breve caminhada que chamamos de vida, eles possam atuar dignamente no seus microcosmos, pois, parafraseando os sábios, se educarmos as crianças, não necessitaremos julgar os adultos.
Desta maneira, para que a própria vida individual e o planeta sejam contemplados por um desenvolvimento auto-sustentável é de importância capital que o principal operador, o ser humano, principalmente em sua perspectiva micro cósmica, seja um ser impregnado por uma primazia moral intocável, inquebrantável e inspiradora, pois não existe nada mais magnânimo e mais perto da verdade do que uma pessoa, carregada de sonhos e de virtudes, agir virtuosamente bem e com digna excelência.
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Para citar este Texto:
Cargnin dos Santos, Tadany.Desenvolvimento Sustentável. Adicionando um Peça.www.tadany.org®
Sobre o autor…
Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org).