Primeiro, pensei que ter dinheiro seria o paraíso.
Mas não tardei em entender que ele apenas me aprisionava em desnecessários cuidados.
Primeiro, pensei que ter dinheiro seria o paraíso.
Mas não tardei em entender que ele apenas me aprisionava em desnecessários cuidados.
Depois, acreditei que a fama seria o oráculo de uma vivência festiva.
Mas, em pouco tempo, percebi que ela era um devaneio destemperado.
Posteriormente, imaginei que o poder seria a panaceia para minhas angústias.
Mas, rapidamente compreendi que ele era um cativeiro organizadamente libertino.
Em seguida, julguei que a justiça seria a balança que equilibraria minha caminhada.
Mas, instantaneamente, visualizei que ela tinha um viés deliberadamente condicionado.
Após, sonhei que uma companheira seria a fortuna que embelezaria minha essência.
Mas, velozmente, entendi que ela vinha com sua mísera bagagem de cobranças, demandas e insatisfações.
Então, por fim, apesar dos efêmeros e transitórios entusiasmos, alegrias e recompensas de todas as experiências, assim como suas tantas frustrações, dores e desilusões.
Entendi, finalmente compreendi, que somente o conhecimento, o amor incondicional e a verdade brindam ao ser humano um sereno, próspero e ascendente legado.
Ou seja, da ignorância às experiências.
Das experiências ao entendimento.
Do entendimento às lúcidas escolhas.
Das lúcidas escolhas à liberdade.
Da liberdade à serenidade.
Da serenidade ao amor.
Do amor ao viver plenamente.
Aqui e agora, plenamente vivo, em todas as experiências.
PS: Para citar este reflexivo Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Andarilho descaminhado. Caminho Encontrado.
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