Se lágrimas anseiam por cair
Melhor é…deixá-las vorazmente jorrar
Prantos de dores, aflições e outros ruídos…
Se lágrimas anseiam por cair
Melhor é…deixá-las vorazmente jorrar
Prantos de dores, aflições e outros ruídos
Malditas cicatrizes, sonhos indeferidos
Amor civilizado, de papéis encaixotados
Individuais viveres, de sussurros engasgados
Maquiagens sem sorrisos, de alegrias mascaradas
Viagens a um passado, de trilhas acidentadas
Se gritos clamam por bradar
Melhor é…deixá-los intensamente circular
Raivas, angústias e outras tristezas
Confusões de outrora, recheadas de incertezas
Beijos sociais, de imagens alteradas
Abraços de conveniências, carícias maltratadas
Despertares ríspidos, de manhãs insensíveis
Presenças sempre ausentes, distâncias intransponíveis
A assim passa a vida, sem querer passar
Dolentes flutuações, infindo desesperançar
Apertos internos, constante sufocar
De amores sem amor, agonias de vida, desumano pesar.
Como citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Amores sem Amor.
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