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Amores sem Amor, por TADANY

Se lágrimas anseiam por cair

Melhor é…deixá-las vorazmente jorrar

Prantos de dores, aflições e outros ruídos…

 

 

 

Se lágrimas anseiam por cair

Melhor é…deixá-las vorazmente jorrar

Prantos de dores, aflições e outros ruídos

Malditas cicatrizes, sonhos indeferidos

 

Amor civilizado, de papéis encaixotados

Individuais viveres, de sussurros engasgados

Maquiagens sem sorrisos, de alegrias mascaradas

Viagens a um passado, de trilhas acidentadas

 

Se gritos clamam por bradar

Melhor é…deixá-los intensamente circular

Raivas, angústias e outras tristezas

Confusões de outrora, recheadas de incertezas

 

Beijos sociais, de imagens alteradas

Abraços de conveniências, carícias maltratadas

Despertares ríspidos, de manhãs insensíveis

Presenças sempre ausentes, distâncias intransponíveis

 

A assim passa a vida, sem querer passar

Dolentes flutuações, infindo desesperançar

Apertos internos, constante sufocar

De amores sem amor, agonias de vida, desumano pesar.

 

Como citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Amores sem Amor.

 

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Photo by Kelly Sikkema on Unsplash

 

 

 

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