Trago uma alma cansada
Tão exausta que, só de pensar, se exaure
Talvez esgotada de si mesma…
Trago uma alma cansada
Tão exausta que, só de pensar, se exaure
Talvez esgotada de si mesma
Ou fatigada por sonhos não atingidos
Amores não vividos
Amanheceres não despertados
Composições não manifestadas
Fragrâncias não experimentadas
Plantações não colhidas
Taquicardias não entendidas
Beijos não saboreados
Verdades não compartilhadas
Êxitos não celebrados
E sorrisos não distribuídos
Sim, ela está cansada
Talvez queira dormir
Descansar de tudo aquilo que lhe cansou
Para desfrutar do sono eterno
Poeticamente terno
Talvez até subalterno
De um cansaço só seu
Sua falência, e também seu apogeu.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Alma fatigada.®
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Sobre o autor…
Executivo Internacional. Cidadão Global. Advaita Vedanta Acharya. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org).