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18/07 – sáb – 18h – Lançamento online do livro “”Dom de Poetizar” de Ligia Helena Carvalho

A escritora Ligia Helena Carvalho lança sua primeira obra individual, “Dom de Poetizar”, no próximo dia 18 de julho às 18h, no perfil do Instagram @ligiahelenacarvalho. O livro literário conta com poemas e prosas poéticas da autora gonçalense, transitando pelo amplo repertório de temas que a inspira. Dos textos bíblicos ao amor carnal entre os seres humanos, o leitor se envolve em um caleidoscópio de emoções.

“Dom de poetizar” (editora Itapuca, 2020) consiste na primeira reunião dos textos de Ligia Helena Carvalho, escritora gonçalense, mestre em Teologia e detentora de tantos dons que são difíceis de enumerar. Com formação em diversas áreas, traz neste primeiro trabalho individual um convite para que o leitor a conheça e pergunte a si mesmo sobre os dons que possui. Predominantemente de poemas, é a primeira oportunidade de o público experienciar as diversas temáticas que a autora percorre.

Ligia Helena Carvalho lança sua primeira obra individual,

Dos textos em que resgata seu estudo bíblico e sua vivência da fé às celebrações dos amores que viveu e vive, a mescla de técnicas de composição tem um tanto de autobiografia – nas diversas oportunidades de apresentar o livro, a autora salienta a arte como essa possibilidade de descortinar-se. Na sequência de textos, suas vivências como mulher, como membro de projetos sociais e como escritora, brincante com as palavras e os sentidos, completam uma primeira visão que se quer ampla sobre a pessoa das entrelinhas.

O prefácio da obra é assinado pelo escritor Jordão Pablo de Pão e a orelha, pelo escritor Zé Salvador. Pode ser adquirida com a própria autora, em seus perfis no Instagram e no Facebook, ou no site da editora: www.editoraitapuca.com.br

Confira um de seus poemas:

Gritos de liberdade

Ouvi gritos de liberdade
Ouvi sobre um povo que foi escravizado
Ouvi sobre uma viagem morta
Ouvi os chicotes que rasgavam a pele de um povo que foi forçado a trabalhar
Ouvi as belas mulheres de pele preta gritarem de dor ao serem abusadas por seus mentores
Ouvi as correntes colocadas em seus pés, serem arrastadas pelo povo escravizado.
Ouvi os gritos de fome, de sede, de exaustão de um povo no trabalho forçado para o seu tutor
Ouvi os acordos de morte, por escolher a morte no lugar da escravidão
Ouvi que a alma livre o homem não poderia escravizar.
Ouvi gritos de fuga, e de tocaias, feitas na tentativas de liberdade
Ouvi um tratado de alforria
Ouvi que uma lei foi assinada
Ouvi gritos de abolição.
Ouvi, Apenas ouvi

 

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