Atualizado em 22/07/19
Nosso bate-papo de hoje foi com Guilherme Passamani, autor do livro Batalha de Confete-Envelhecimento, condutas homossexuais e regimes de visibilidade no Pantanal-MS, que deve ser lançado nesse domingo,21, às 16h na Vila Belga.
Guilherme é Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), atuando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais. Ministra aulas nas graduações de Ciências Sociais, Jornalismo, Audiovisual e Odontologia. Graduado em Ciências Sociais e História nas habilitações de licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestre em Integração Latino-Americana, com área de concentração em História Latino-Americana, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutor em Ciências Sociais na área de Estudos de Gênero pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisador visitante na Universidade de Coimbra (Portugal) entre 2007/2008 e pesquisador visitante na Universidade do Colorado – Boulder (Estados Unidos) entre 2014/2015. Coordenador do Núcleo de Estudos Néstor Perlongher – Cidade, Geração e Sexualidade (NENP/UFMS/CNPq). Autor dos livros O arco-íris (des)coberto (EdUFSM); Na batida da concha: sociabilidades juvenis e homossexualidades reservadas no interior do Rio Grande do Sul (EdUFSM) e Batalha de Confete. Envelhecimento, condutas homossexuais e regimes de visibilidade no Pantanal-MS (Papéis Selvagens Edições). Principais temas de pesquisa: antropologia urbana, cidade, prostituição masculina, envelhecimento, condutas homossexuais, interseccionalidades e marcadores sociais da diferença.
Sobre o livro:
Esta investigação problematiza a intersecção entre envelhecimento, memória e condutas homossexuais em duas cidades de pequeno e médio porte da região do Pantanal de Mato Grosso do Sul, nas cercanias da fronteira com a Bolívia. O universo de interlocutores é composto por uma gama variada de pessoas com condutas homossexuais, entre 52 e 82 anos, pertencentes a diferentes camadas sociais. Através de uma metodologia qualitativa, envolvendo a observação de situações, entrevistas semiestruturadas e conversas informais, procurou-se analisar trajetórias, curso da vida, perfil sociológico, entre outras características destes sujeitos. Descreve-se, assim, a complexa engenharia a edificar as relações e práticas destes sujeitos que criam ou tensionam marcadores de diferença social. Entre os principais resultados obtidos está a discussão sobre temporalidades a partir da contraposição entre experiências passadas e presentes; sobre regimes de visibilidade com os quais os sujeitos estão dialogando; e sobre o modo como o curso da vida, particularmente, juventude, envelhecimento e velhice podem ser representados e experienciados em contextos urbanos distantes das grandes cidades.
Sobre o evento domingo:
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