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7. A SORTE DE UM FINAL TRANQUILO

Poema de Melina Guterres / Mel Inquieta

Quero a sorte de um final tranquilo
Onde tudo possa acontecer
Onde não haja medo
Nem perda de tempo….

Quero sorte de um final tranqüilo
Que nem final de filme de cinema
E que amor cure uma vida inteira

Quero a sorte de um final tranqüilo
Com o saber de fruta proibida
Quero uma vida de aventuras
E nenhumas escolhidas

Quero a surpresa, a indignação
Quero a revolta e a pacificação
Quero o novo e inalterável
Quero alterável e o inexplicável
Quero os meus problemas todos na gaveta
Quero viver muito e não me arrepender
Quero um espelho pra me compreender
Quero dançar chula…

Quero reboliço, agitação
Carinho e compreensão
Quero o silêncio e a solidão
Estar despercebido numa multidão

Quero esquecer tudo
Apagar o futuro
Quero um carro, um camelo
Quero uma casa, um novo conceito
Quero amizade e compaixão
Quero ver tudo e não saber de nada
Quero um copo, um prato cheio
Quero o louco e o desprezo
Quero o certo e o duvidoso
Quero gostar de tudo e de só um pouco
Quero ser louco, quero ser poeta
Quero criar um novo.. acorde
Quero escrever todos meus poemas
Quero que meus projetos, dêem certo
Quero plantar qualquer coisa
Quero a caneta e o corretivo
Quero escrever um bom livro
Quero paz mas não a estagnação
Quero alteração, visão
Quero rever tudo, mudar junto
Quero ver em mim crescer um novo país

Eu quero apenas uma garantia que tudo vai dar certo!
E ter a sorte de um final tranquilo.

18/09/2006 22:20

 

Publicado em livro da Unesco:

http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_volume27_juventude_outros_olhares_sobre_a_diversidade.pdf

 

 

Vídeo:

 

 

 

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