Nascia no quarto
No velho diário
Nas páginas rosas
O primeiro de criança
A caneta de cor azul
Tinha coração na ponta,
Que batia no pulso feito
Tic-Tac,
Tinha som,
Som de caneta
que toca o papel,
A dúvida era dos “s” e “c”
Aprendia escrever
E de lá pra cá,
a alma só nasceu
em cada rima,
em cada linha,
em cada conclusão,
em cada dúvida,
estranhamento.
Não importa
a cor da alma
A palavra
sempre nasce,
Please follow and like us: