“Padre Nataniel reluta em conter seus desejos. Confidencia com seu mestre, o padre Ambrósio, que experimentou e gostou de pecar contra a carne. A popularidade de Nataniel consegue sempre lotar a igreja em suas missas e chama a atenção de Deus, que resolve visitá-lo para pedir conselhos. O Divino está preocupado com a debandada de fieis e quer cativá-los para que não O abandonem. Nataniel vê a chance de fazer com que alguns conceitos sejam mudados. Então pede que o ato sexual não seja mais pecado e sim uma virtude. Deus aceita, mas lhe dá também uma esposa, dois filhos e uma sogra. Com o tempo o padre fica em dúvida se fez uma boa escolha. Enquanto isso, um psiquiatra tenta resolver um grande mistério sobre seu passado.A resposta pode estar na metempsicose.”
O jornalista e escritor Jair Alan lança dia 17 (quarta-feira) seu mais recente livro “O Dia em que Deus Confessou seus Pecados (?)”, com capa feita pelo cartunista Santiago. O lançamento será às 20 horas na sede da Apusm (Associação dos Professores Universitários de Santa Maria). Conta as desventuras de Nataniel, um padre que reluta em conter seus desejos. Confidencia com seu mestre, o padre Ambrósio, que experimentou e gostou de pecar contra a carne. A popularidade do religioso consegue sempre lotar a igreja em suas missas e chama a atenção de Deus, que resolve visitá-lo para pedir conselhos. O Divino está preocupado com a debandada de fieis e quer cativá-los para que não O abandonem.
Nataniel vê a chance de fazer com que alguns conceitos sejam mudados. Então pede que o ato sexual não seja mais pecado e sim uma virtude. Deus aceita, mas lhe dá também uma esposa, dois filhos e uma sogra. Com o tempo o padre fica em dúvida se fez uma boa escolha.
Enquanto isso, um psiquiatra tenta resolver um grande mistério sobre seu passado. A resposta pode estar na metempsicose. Há algum tempo, Alan colecionou fascículos. Uma dessas coleções lhe despertou a curiosidade. Era A Bíblia, que lhe chamou atenção mais pela edição gráfica do que pelo lado religioso. Com a coleção completa, resolveu ler e muita coisa não lhe agradou
no Velho Testamento. “Sempre fiz uma brincadeira com os amigos dizendo que Deus seguidamente me procurava para pedir conselhos”, diz Alan. “Estudante de um curso sobre cinema digital, uma das tarefas era fazer a sinopse de um curta metragem. Eu imaginei um padre popular dando conselhos a Deus, só que o enredo seria muito longo.”
Encerrado o curso, Alan resolveu transformar a ideia num livro. Era uma espécie de anedota mostrando um mundo onde o pecado seria uma virtude e a castidade uma espécie de crime. “De certa forma, é uma metáfora dos dias atuais onde pessoas são condenadas por meras convicções de juízes e pessoas visivelmente criminosas se safam e até se elegem com votos de pessoas humildes e desinformadas, que se deixam levar pelos seus discursos. Mostrei o rascunho para o Santiago, um dos cartunistas mais premiados e prestigiados deste país, que se divertiu e me deu a honra de elaborar a capa.
Com ele, dividi o meu pecado!”
BIOGRAFIA
Jair Alan Cortes Siqueira é natural de Cruz Alta/RS, onde nasceu em
09/09/1951. No ano passou lançou seu primeiro livro “Nos Bafos de Cachaça do Meu Pai”. É bacharel em Comunicação Social/Jornalismo pela UFSM
(Universidade Federal de Santas Maria). Mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Também fez Especialização em Cinema Digital, pela UFSM. Foi jornalista nas empresas O Expresso e A Razão, de Santa Maria. Em 1979 foi para Empresa Jornalística Caldas Júnior como correspondente dos jornais Correio do Povo e Folha da Tarde. De 1982 a 1986, trabalhou na Fundação Rádio Rural e O Jornal de Concórdia (SC), mantidos pela indústria Sadia. Esteve no Diário Catarinense/RBS, de Florianópolis onde ingressou em 1986 como subeditor de Esportes. Depois exerceu as funções de subeditor de Economia, chefe das sedes de redação de Lages e Joinville, editor de Variedades e Repórter Especial. Voltou em 1992 para Santa Maria para ser editor de A Razão. Em 1993 fez concurso e passou a ser jornalista da UFSM.