por Melina Guterres da Rede Sina
E numa esquina pra lá de democrática tem estudantes, tem profissionais, tem músico, ator, diretor, artista, jornalista, produtor, engenheiro, programador e até biomédica. Numa esquina, tem um espaço e muita gente. Nas paredes poesia, algumas almofadas espalhadas entre violões. Tem gente sentada no chão, cadeiras, sofá, em pé e tem dias que não tem ninguém lá. Toda aquela energia foi ocupar outro espaço, outra casa, campo, praça, teatro. Eles se movimentam, eles circulam, entre eles, gente com tudo que é cor de alma. O que eles tem em comum? A música e muita inspiração.
E assim começa a primavera…..
“Cantautor” é um termo informal para definir autores que cantam sua próprias composições. O Coletivo EntreAutores faz sua segunda edição do espetáculo “Para Cantar O Que É Nosso (volume 2)” nesta sexta, 23, às 20h no Theatro Treze de Maio. Essa energia vai estar distribuída em 15 novas composições (de 12 compositores e 3 feitas coletivamente) do Coletivo que nasceu em 2014 nas rodas de amigos que tinham interesse em tocar o próprio som. Entre ideias, melodias, letras, novas composições e pessoas… Nasce o Coletivo EntreAutores que só cresce. (conheça a page)
No ano passado foram realizadas duas sessões laboratoriais “Encontro Filmado”. Em cada sessão seis compositores apresentaram cada um, duas músicas inéditas, que foram gravadas em vídeos e publicadas nas redes sociais do coletivo. Os encontros renderam também 24 canções de 12 compositores estreando então espetáculo “Para Cantar O Que É Nosso (volume 1)” em setembro do ano passado.
Na apresentação deste ano a metodologia se repete, mas com novos compositores. Além disso, algumas músicas compostas coletivamente nos encontros que acontecem geralmente uma vez por semana podem ser exibidas ao público. “Foi construído um barco e ele foi jogado na água, vai virar mundo”, diz Leonardo Gadea, produtor cultural e um dos fundadores do coletivo. Gustavo Garoto e que faz parte da banda base no espetáculo de amanhã diz que é uma alegria ver o projeto se perpetuar. “Foi uma semente que se frutificou”. Juliet Castaldello, atriz, diretora de teatro e uma das compositoras do espetáculo está subindo ao palco pela primeira vez para apresentar um som próprio. “No teatro conheço a técnica, agora é diferente, com a música o processo é mais intuitivo. Estou nervosa”, conta a autora da canção ‘Amor de potinho”. O jornalista Rodrigo Ricordi, integrante do coletivo diz “O que a gente vive aqui é uma construção de sensações. A gente é tão orgânico.”. Lenon de Paula, estudante de comunicação e da produção do espetáculo, diz que se sente muito grato pela acolhida e oportunidade.
“A intenção é centralizarmos a força da união em um projeto para todos com uma única bandeira em comum: A MÚSICA.” E assim se define o coletivo na sua rede social.
A Rede Sina é, claro, vai estar lá assistindo esse ”organismo coletivo”. Bora lá ver a sina dessa galera?
Ingressos: (evento no face)
R$10 – Meia-Entrada (estudantes, jovens de baixa renda, idosos e pessoas com deficiência, sendo assegurado 40% do total de ingressos disponíveis, conforme Lei Federal 12.933/2013)
R$10 – Sócios do Theatro
R$15 – Antecipado Público Geral
R$20 – Público Geral
Compositores do espetáculo “Para Cantar O Que É Nosso (volume 2)”:
Compositores e canções:
1. Rozan Borges – Culto Afro
2. Rodrigo Pata – Aprendizado
3. Paula Rodríguez – Alma de Lluvia
4. Pedro Ruas – Oda chama
5. Rosaura Peixoto – Milonga
6. Juliet Castaldello – Amor de potinho
7. Adriano Zuli – Samba
8. João Rocha – Até a banca
9. Júnior Marques – No teu espelho
10. Cristielle Roatt – Pensando em Você
11. Lutiano Nascimento – Equilibrar
12. Victor Mascarenhas – Peleias da Madrugada
As outras 3 foram produzidas coletivamente e ainda não tiveram nome divulgado.
Ao coletivo:
“O EntreAutores para mim é….”