Arquivos medo - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/medo/ Comunicação fora do padrão Sat, 17 Jun 2023 20:32:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos medo - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/medo/ 32 32 Um olhar sobre o Medo https://redesina.com.br/um-olhar-sobre-o-medo/ https://redesina.com.br/um-olhar-sobre-o-medo/#respond Wed, 28 Jun 2023 12:09:07 +0000 https://redesina.com.br/?p=21132 O medo por si só, isoladamente, não possui muito impacto nas sensações das pessoas, para não dizer que é totalmente desprovido de qualquer poder de influência ou impacto real.       O medo por si só, isoladamente, não possui muito impacto nas sensações das pessoas, para não dizer que é totalmente desprovido de qualquer …

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O medo por si só, isoladamente, não possui muito impacto nas sensações das pessoas, para não dizer que é totalmente desprovido de qualquer poder de influência ou impacto real.

 

 

 

O medo por si só, isoladamente, não possui muito impacto nas sensações das pessoas, para não dizer que é totalmente desprovido de qualquer poder de influência ou impacto real.

 

No entanto, o problema é que o medo causa medo e, consequentemente, o medo do medo é que se agarra avidamente às pessoas, causando inanição, espanto ou desespero.

 

Desta maneira, quando o medo aparecer, ao invés de reagir negativamente, assim gerando medo do próprio medo, receba-o de braços abertos, como se fosse uma inesperada visita de um querido amigo.

 

E, indubitavelmente, ao fazê-lo, o medo do medo minguará e, como consequência, o seu impacto será insignificante ou quase nulo.

 

Ele será desprovido de poderes para aprisionar ou sequestrar qualquer indivíduo.

 

Restando assim, de um lado, apenas o medo.

Sozinho, mendicante, medroso.

 

E, do outro lado, você.

Íntegro, conectado, corajoso.

 

PS: Para citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. Um Olhar Sobre o Medo.

 

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A psicanalista escutando a solidão por Graziela Miolo https://redesina.com.br/a-psicanalista-escutando-a-solidao-por-graziela-miolo/ https://redesina.com.br/a-psicanalista-escutando-a-solidao-por-graziela-miolo/#respond Sat, 17 Jun 2023 20:05:10 +0000 https://redesina.com.br/?p=21157 A experiência de escuta clínica que a Psicanálise proporciona é uma das mais interessantes viagens que a vida pode me proporcionar. São muitos universos e perspectivas que visitam minha sala de atendimentos diariamente. São dores, alegrias, sonhos, frustrações, adoecimentos e potências. Confesso: me fascina! Fascina a possibilidade de ser pega pela mão por essas pessoas …

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A experiência de escuta clínica que a Psicanálise proporciona é uma das mais interessantes viagens que a vida pode me proporcionar. São muitos universos e perspectivas que visitam minha sala de atendimentos diariamente. São dores, alegrias, sonhos, frustrações, adoecimentos e potências.

Confesso: me fascina! Fascina a possibilidade de ser pega pela mão por essas pessoas que confiam a mim a escuta de suas vidas. Elas me fazem um convite a andar de mãos dadas pelos meus diversos contextos e terrenos.Às vezes são passeios curtos, porém intensos. Em outros momentos, viagens que atravessam o oceano.

Com ou sem planejamento prévio, as vidas vão desfilando e desfiando seus enredos, com pudores e dores.

Mas chama atenção, que entre os enlaces e desenlaces dessas vidas, tem sempre um receio, um medo até. Algo como uma precaução. Uma precaução contra uma dor. Entre desejos de produzir novas histórias, que acabam ganhando nomes como: qualidade de vida, dormir bem, comer de forma menos compulsiva, conseguir melhorar o relacionamento amoroso, descobrir um ideal de vida, romper com padrões… E então acena o medo. O medo de mudar. O medo de não conseguir. Ou o medo de conseguir!

Sempre existe o medo que algo novo possa acontecer, mesmo que esse seja o desejo que os move até a busca pela ajuda. Algumas vezes não se trata de algo paralisador. Ao contrário, pode ser um medo que move. Um medo que rompe com aquilo que está pré-definido, mas que acena com a nuance da novidade. Mas também tem aquele medo que paralisa. Que encontra clausura na dor, e assume esse lugar como somatório de possibilidades, para supor que a desistência do investimento na mudança é real demais para conseguir a própria mudança.

O medo de encarar o novo, sem que o novo seja amparador. A dor ampara. Ela pode ser algo que ampara a dor, e encontra força de ganhos, que permitem que a vida siga. Mesmo em meio a dor. A dor toma contornos de companheira. E aí o medo não é o medo da mudança, mas o medo da solidão.

Mudar e construir outros sentidos para dor pode significar inventar um lugar. Um lugar novo. Bem ou mal, o medo é um companheiro. A solidão pressupõe um desligar-se daquele lugar já conhecido. Ele considera a expectativa de reconhecimento de uma busca, pois ele registra a ideia de uma passagem. Um movimento. O medo pode confundir-se com a expectativa de algo. Algo ainda está para acontecer…como aquelas borboletas no estômago, descrita pelos apaixonados, que ilustram em palavras a sensação de estar em expectativa.

Quando a mudança ocorre, finalmente tem-se um fim. Aquele momento, aquela expectativa terminam. E nesse sutil momento apresenta-se a ideia de solidão. Quem agora é companheiro? Quem agora acomoda? Quem agora ampara? Quem ou o que garante?

A expectativa de ser amado, que acompanha a formação do ser humano, e que no início de tudo é a única garantia de sobrevivência, acaba sendo uma alavanca de vida, para muitos de nós. A expectativa de alcance das expectativas que são preconcebidas. Isso mesmo:a expectativa da expectativa acaba sendo o que sustenta a vida.

Afinal, se aquele menino for o jogador de futebol que o pai não foi, ele terá mais certezas do amor paterno. Mais garantias que aquele pai estará com ele… Não irá abandonar, uma vez que o ideal(do pai) foi alcançado. O grande dilema é que aquele menino cresce, e arrasta com ele a corrente daquela expectativa, e acaba cumprindo os protocolos com a ideia de que ali a segurança se sustenta. A segurança de que ele é especial para alguém, e por isso precisa ser o melhor médico que o mundo já viu, uma vez que suas pernas e habilidades com a bola não garantiram aquele amor.

O pai olhando para ele orgulhoso sustenta muita coisa do que aquele menino, que agora enfrenta o mundo desamparador, acredita conseguir. Mas um dia esse menino reconhece que aquele esforço tem um preço alto. Um preço de amor devotado ao ideal e que suprime o desejo. Ser para além do melhor, mas ser quem ele quer ser, quem ele consegue, quem ele agora entende que faz sentido ser, desvenda o mistério das suas dores. Mas mudar pode reconhecer seus desejo, e afastá-lo daquilo que é a expectativa da expectativa..

E aí, quando o desejo subjetivo se instaura, a solidão aparece. A solidão de bancar a subjetividade de quem se é.
Na medida do reconhecimento de seu desejo, aproxima-se o lugar de ruptura. Aquele lugar que exige romper com aquele tipo de relacionamento com o mundo. E romper pode ser alívio, mas também é mudar. E mudar pode significar estar só. Sozinho sendo quem se é. Não ser especial, mas ser diferente. Habitar a diferença no mundo, na expectativa de ainda assim ser especial. Ser digno de ser amado, mesmo sendo o que é.

Em muitos momentos me intriga o quanto a solidão pode ser assustadora. Ela assusta a dor. Como se a dor fosse algo impossível de ser vivido.E não me refiro aqui apenas a solidão física. Não trata-se de ir almoçar sozinho, ou jantar numa sexta a noite em um lugar repleto de pessoas acompanhadas. Não me refiro apenas a superficialidade de estar num bar sozinha ouvindo música, enquanto existem casais e grupos de amigos compartilhando daquela experiência. Me refiro a ideia de bancar a sua promessa de ser humano, a partir de uma demanda que não cumpra apenas com as exigências mundanas que, por vezes, habitam nossa experiência social, sem que ao menos possamos ter consciência.
Mudar a relação com o que queremos ser, pode desvelar a companhia do medo. Pode reconhecer o significado da liberdade. Mas pode também impregnar a vida de originalidade. E num mundo de iguais, de performances, de apelo a produtividade, e de garantia em formato de celulares e carros elétricos, tudo aquilo que é único, original e singular pode beirar o lugar da loucura.

Quando a solidão traz consigo o reconhecimento de sentidos, significados próprios e direções possíveis de serem construídas, ela pode ser doce. Doce, sutil, amorosa e, talvez, a companhia mais amparadora. Ampara da dor, de uma forma reparadora. Repara a dor de perceber que não conseguir atender a expectativa da expectativa, e ainda assim, encontrar amor.

Se nada é completo, tudo pode completar, desde que faça sentido. Desde que a caminhada se aprofunde. Desde tenhamos a consciência de que quem caminha ao nosso lado é aquela criança que um dia quis ser o amor de alguém, e que hoje pode continuar desejando este lugar, desde que seja, acima de tudo, o seu amor também. Um amor respeitoso e amável, que considera o caminho como passagem…e o sentido próprio da vida como ancoragem!

 

Graziela Miolo é Psicóloga e Psicanalista. Especialista em Clínica Psicanalítica, Mestre em Psicologia Clínica. Experiência na docência superior por 14 anos, entre cursos de graduação e pós graduação. Amante de leitura e de música. Sou inquieta com tudo que mobiliza e toca o ser humano e suas complexas formas de expressão. Me considero alguém atenta à vida. Mulher e mãe.

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A guerra é um cão sem coleira por Mel Inquieta https://redesina.com.br/a-guerra-e-um-cao-sem-coleira-por-mel-inquieta/ https://redesina.com.br/a-guerra-e-um-cao-sem-coleira-por-mel-inquieta/#respond Thu, 03 Mar 2022 06:57:27 +0000 https://redesina.com.br/?p=17709 por Mel Inquieta (Melina Guterres) / Impressões sobre guerra   Quem segura esse cão?  Estava passeando com a Flor, minha cocker de 12 anos. Um pastor alemão desgovernado andava pela rua. Ele tinha fugido de uma casa. Seu dono tentava levá-lo, mas ele não respondia aos seus chamados. Eu tentava esconder a Flor atrás de …

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por Mel Inquieta (Melina Guterres) / Impressões sobre guerra

 

Quem segura esse cão? 

Estava passeando com a Flor, minha cocker de 12 anos. Um pastor alemão desgovernado andava pela rua. Ele tinha fugido de uma casa. Seu dono tentava levá-lo, mas ele não respondia aos seus chamados. Eu tentava esconder a Flor atrás de um carro e outro, ao mesmo tempo, tinha pressa para chegar no pet e comprar um remédio antes que a loja fechasse. Estava na esquina da Visconde com a Venâncio Aires. Do outro lado da rua, o Zeppelin Bar Santa Maria recém abrindo as portas com alguns guris na frente. Na esquina seguinte era o Pet.

Ao atravessar a rua, visualizo o pastor correndo em nossa direção, sem se preocupar com os carros do cruzamento. Já chego na frente do Zeppelin gritando por socorro e passando pelos guris, tentando chegar na porta. O cachorro foi muito rápido. Quando vejo, a Flor está caída, chorando. Eu empurrando tudo que estava atrás de nós até ela ficar segura dentro do bar. Os guris chutaram o cachorro e conseguiram impedir algo pior. Fiquei com coração na boca por quase uma hora ainda. Não conhecia os novos donos do bar, mas me sinto com uma dívida impagável. Muito agradecida mesmo. Não sei como seria se eles não estivessem ali naquele momento.

No fim, estamos todos bem. Flor, o cachorro, os guris, eu. O dono do cachorro, depois, pediu mil desculpas. Eu ainda estou no susto aqui, escrevendo e agradecida por estarmos bem e lidando apenas com os instintos dos nossos animais e não de seres humanos chefes de estados capazes de gerar guerra.

Ontem vi uma imagem de um homem correndo com uma criança ferida no colo. Israel teria atacado crianças na Palestina. Vi ataque da Rússia a um prédio na Ucrânia que matou 70 de uma só vez. Lembrei das tantas outras guerras e da sensação de impotência diante delas.

Quem segura esse cão? Esse cão da guerra? Tem coleira pra isso? Que sensação horrível ter que pedir socorro numa esquina de Santa Maria por causa de um cachorro. Imagina numa situação de guerra.

Como o inconsciente processa as imagens de uma guerra?

Sonhei que estava em pequeno barco, navegava por um rio com um bloco de notas, uma câmera. Alguém parecia ajudar na condução. À minha frente, o Caronte remava, fazendo a travessia dos mortos. Um de cada vez. À direita, sentados numa enorme montanha, uma multidão aguardava, jogando moedas para a  passagem.

Eu apavorada, pensava: Como um único Caronte vai fazer a travessia de toda essa gente? Quanto tempo os mortos permanecerão no limbo? A sobrecarga ao Caronte não tinha sido gerado por circunstâncias naturais. O sistema de travessia estava em colapso. Queria ajudar, mas não tinha nenhum poder sobre a situação. A mim só cabia registrar, só tinha a visão, a palavra escrita e uma sensação imensa de impotência. Ontem me emocionei após acompanhar as notícias, entre elas, um ataque da Rússia à Ucrânia que matou 70 de uma só vez, um ataque de Israel à crianças na Palestina. Um homem correndo com uma criança ferida no colo. A população desesperada em volta. Pessoas passando frio e fome.

Como dormir com todas as imagens que nos chegam diariamente? Eu lembro das mesmas sensações em outros ataques e guerras civis. Iraque, Afeganistão, Síria, etc. O povo não tem culpa, toda guerra é estúpida.

Óbolo ateniense cunhado c. 454−404 a.C.. Nele há a efígie de Atena e a coruja. Óbolo de Caronte é um termo alusivo para uma moeda colocada em ou sobre a boca de um defunto antes de seu sepultamento. As fontes literárias gregas e romanas especificam a moeda como um óbolo, e explicam-o como um pagamento para Caronte, o barqueiro que conduzia as almas através do rio que dividia o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Exemplos arqueológicos destas moedas, de várias denominações na prática, tem sido chamados “os mais famosos bens mortuários da Antiguidade”

 

O fim da indústria bélica e do seu capital de morte

Confesso que ainda me sinto bem ignorante para comentar sobre esta guerra. Pra mim, nenhuma se justifica. No entanto, o que tem me chamado atenção são as sanções econômicas como forma de arma, até apelidada como Bomba Nuclear Financeira. A minha estranheza é por que só estou ouvindo esse termo agora que a Rússia ataca a Ucrânia e não nas outra tantas vezes que os EUA invadiam outras nações? Por que cometendo os mesmos crimes contra a vida civil, uns são vistos como heróis e outros vilões? Lamentável ter que ver tanta devastação outra vez. Talvez a maior sanção pela paz que possa haver definitivamente é o fim da indústria bélica e da sua moeda de morte.

Perguntas que não calam e só aumentam.

Eu poderia escrever sobre a invasão da Rússia na Ucrânia, dizer que Putin sentindo-se ameaçado resolveu agir com a mesma ignorância americana e que, por isso, recebeu sanções jamais vistas. Dizer que lembrei das aulas de cinema e de ter ficado chocada ao saber que o governo americano investia bilhões na indústria cinematográfica em roteiros que exaltavam seus heróis, patriotismo e interesses.  Que toda guerra tem seus Joseph Goebbels, para quem não sabe, o antigo Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista. Sempre há uma sociedade que adora comprar ideias absurdas. Fiquei com mais medo do que alívio quando vi que republicanos e democratas levantaram para aplaudir as novas sanções anunciadas recentemente por Joe Biden à Rússia. Pensei: – Pronto, agora os russos vão explodir tudo com suas armas nucleares para provar que os americanos não são os donos no mundo. Que, na verdade, todo mundo sabe que são, afinal quantas guerras realizadas, nações invadidas, mortos e quantas sanções? Alguém já tinha ouvido falar em bomba nuclear financeira? Nunca o mundo todo se uniu contra os EUA em seus ataques como está acontecendo agora contra a Rússia. Também nunca ficou tão evidente que vivemos numa sociedade xenofóbica e racista. As vítimas brancas de olhos azuis tomam as notícias e solidariedade do mundo também de forma não vista em outras guerras e povos. Negros e estrangeiros tem mais dificuldade de sair da Ucrânia. As medidas acalmarão ou ativarão os ânimos? Putin pretende matar o presidente comediante que não abandona seu país?  E este pretende seguir convocando civis para lutar? Por que aviões russos sobrevoam agora a Suécia? Por que meus amigos que estão nessas regiões não respondem? Se Putin queria só um pedaço da Ucrânia, onde estavam os separatistas, por que invadir toda? Hoje vi a cena uma barreira humana de homens civis (todos de 18 a 60 foram convocados para defender o país) para impedir o avanço das tropas russas por terra em uma das cidades da Ucrânia. Se alguém tinha alguma dúvida sobre a soberania deste país, seu povo prova que não. E isso não é marketing pago com impulsionamento.  É orgânico, pago com sangue. Numa guerra é impossível não contar com a morte. Lembrei do sonho que tive esta noite . É tão triste acompanhar estas imagens. É tão preocupante esta situação. Impossível não se perguntar se uma terceira guerra mundial pode estar começando. O que esperar de uma guerra nuclear? A humanidade em extinção?

A guerra é um cão sem coleira!

Caronte: quem é o barqueiro do submundo na mitologia grega?
Na mitologia grega, Caronte (em grego: Χάρων, transl.: Chárōn) é o barqueiro de Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos

 

Tudo que está acontecendo hoje m fez lembrar do meu texto de minha  estreia numa extinta plataforma de blog (comunique-se) em 2004.
2004:
Ciranda Americana Quando “os poderes” invertem
Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar vamos dar a volta meia, meia volta vamos dar. O anel que tu me destes era de vidro e se quebrou o amor que tinha nele era pouco e se acabou. Portanto seu Iraque entre dentro desta roda diga um verso bem bonito diga adeus e vá embora….
– Não sou perfeito. Sou pobre, mas tenho petróleo. Querem me expulsar do meu território?
Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar vamos dar a volta meia, meia volta vamos dar. O anel que tu me destes era de vidro e se quebrou o amor que tinha nele era pouco e se acabou. Portanto Dona “ONU” entre dentro desta roda, diga um verso bem bonito diga adeus e vá se embora…
– Até quando os anéis serão de vidro? Até quando se quebrarão? Até quando não me ouvirão? O mundo paga o teu erro. O meu amor foi você que não aceitou… faço o que posso, mas o fim foi você que iniciou.
Ciranda cirandinha, vamos todos cirandar vamos dar a volta meia, meia volta vamos dar. O anel que tu me destes era de vidro e se quebrou o amor que tinha nele era pouco e se acabou. Portanto seu jornalista entre dentro desta roda diga um verso bem bonito diga Adeus e vá se embora…
– Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a volta meia, meia volta vamos dar. Até quando vamos dar a volta meia e a meia volta e parar no mesmo lugar? Já era hora de ir embora, volta doida, volta maluca, volta estrangeira, volta americana, até quando matarás?
Pá, pá , pá …..
No dia 3 de maio, 14ª Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgou em seu relatório anual de 2003, que cerca de um terço da população mundial viveu privada da liberdade de imprensa. Segundo ela, 501 veículos de comunicação foram censurados em todo o mundo, 766 jornalistas foram presos, mais de 1.460 foram agredidos ou ameaçados e 130 estão presos neste momento. Os índices aumentam na região da Ásia e do Oriente Médio. Por que será? Ninguém sabe…. Todo mundo sabe, por causa desta guerra miserável, inútil, que só mostra que o ser humano se assemelha cada vez mais com um monstro, sem piedade, compaixão. Grande roda, grande ciranda. Porra de roda, porra de ciranda, me surpreende como existem pessoas que ainda glorificam os Estados Unidos da América. Engraçado seu nome né? Unidos da América? Estados ,,, América.
A América é só os Estados Unidos? Essa ciranda é muito fechada, só pensa em si. Pra que o diferente? Quem a critica, quem a instiga é morto! Quanto será o número de jornalistas mortos pelo governo americano. Oh, oh, oh, não os americanos jamais cometeriam tal crime. Eles jamais passaram esta imagem, só que agora pegaram um presidente diferente, que não consegue organizar o que fica “por trás dos panos”. Um presidente que quer ser herói mas planta ódio. E o povo americano é inocente? Será só culpado seu presidente? a maioria votou a favor da guerra. O anti-americanismo cresce e os americanos justos ou não, corruptos e crianças, estudantes e doentes, a favor e contra a guerra…todos, todos, todos sofrem e sofrerão as consequências da ciranda americana.
Mas, enfim, o que mais me surpreende é a evolução da mídia americana, finalmente atacando o próprio governo. Nos últimos dias jornais americanos noticiaram a violência e a humilhação que sofrem os presos iraquianos nas mãos dos soldados dos Estados Unidos da América.
Oh, oh, oh, os americanos não são tão bonzinhos assim? Oh, oh, oh, quem é o herói agora?
A minha dúvida é o que aconteceu com a mídia americana, será que endoideceu? Sempre fora vista como grande auxiliar do governo – a população tinha que buscar informações fora para saber os verdadeiros fatos da guerra. Pobre povo americano, tanta liberdade de imprensa, tão democrático, tão confuso, tão perdido, sem rumo, sem sentido e agora sem herói. Será a mídia o mocinho ou o vilão? Ou será que jornalistas americanos também estão sendo mortos, presos, ameaçados, violentados?
Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar, vamos dar a volta meia, meia volta vamos dar, o anel que tu me destes era de vidro e se quebrou. O amor que tinha nele era pouco e se acabou, portanto, Presidente Bush, entre dentro desta roda diga um verso bem bonito, diga adeus e vá embora!

Paz!

 

(Melina Guterres / Mel Inquieta)

Jornalista, poeta e criadora da Rede Sina.

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Os Mitos e Nossas Histórias, por TADANY https://redesina.com.br/os-mitos-e-nossas-historias-por-tadany/ https://redesina.com.br/os-mitos-e-nossas-historias-por-tadany/#respond Tue, 14 Jul 2020 12:00:17 +0000 https://redesina.com.br/?p=9345 O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual. Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que….. O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, …

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O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual.

Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que…..

O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual.

Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que, no passado, por meio de suas ideias e ações causaram um imenso impacto na vida das pessoas e delinearam a maneira como vivemos atualmente. E, neste êxtase existencial, frequentemente nos conectamos com os mitos para termos a sensação de estarmos plenamente vivendo e, como consequência, vibramos com suas vitórias e entristecemos com suas derrotas.

Até aqui tudo bem, pois estes arquétipos são necessários para a formatação da personalidade e dos valores pessoais.

No entanto, se nos centrarmos somente nestes referenciais, indiretamente nos tornamos escravos das conquistas alheias para ter a sensação de estarmos plenamente vivos, principalmente em nossos centros emocionais e, nos tempos modernos, os esportes, a política e o entretenimento são fontes abundantes de sensações que, ainda que fugazmente, preenchem este enorme espaço, e em alguns casos, vazios sentimentais.

Então, é crucial estar ciente de que, ao nos lançarmos plenamente neste mar de dependências externas frequentemente esquecemos de nossas próprias histórias, de nossas próprias construções, de nossos próprios papéis no esquema da existência e, como resultado, deixamos de viver o que nascemos para viver e passamos a ter um papel secundário, terciário, ou insignificante, naquilo que deveria ser o épico de nossas caminhada individuais.

Daí advém a pergunta, e porque abdicamos de viver a nossa vida e aceitamos terceirizar isto para outros?.

Naturalmente, esta é uma pergunta difícil de responder, mas com frequência, o medo, a covardia, a imaturidade e a irresponsabilidade são pilares claramente visíveis nas pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas, que não tentam, que não se esforçam e que preferem se esconder num véu ordinário e minúsculo ao invés de encarar a vida como uma peregrinação onde, a cada segundo, estamos plantando nossas sementes, estamos manifestando nossos sonhos e estamos escrevendo as linhas no livro de nossas histórias.

E, ao estarmos banhado por independentes e corajosos néctares, inevitavelmente a vida passa a ter mais sentido e, este necessário significado, é o oráculo que brinda inspiração, bravura e poder para que, oxalá, nas futuras histórias, sejam elas familiares, regionais, nacionais ou globais, você também seja um dos mitos que iluminam e entusiasmam as gerações que estão por vir.

Ou seja, na maturidade da independência encontramos o mágico santo graal que brinda novos sabores, novas visões e novas ações que definirão as histórias que desejamos escrever no livro de nossas vidas, o qual por natureza dual, será formado por vitórias e fracassos, alegrias e tristezas, prosperidade e penúria, saúde e dor, nascimentos e padecimentos, mas que, independentemente do vetor do momento, será o épico que escolhemos viver nesta breve e fascinante jornada de nossas vidas.

E então,  como você está, preguiçosamente terceirizando sua vida e buscando as emoções nas vivências de outrem, ou você está heroicamente escolhendo viver a totalidade de sua própria história?.  (Tadany – 05 09 19)

 

Como citar este Pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. Os Mitos e Nossas Histórias.

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Advaita Vedanta Teacher. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

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Disparates da Vida, por TADANY https://redesina.com.br/disparates-da-vida-por-tadany/ https://redesina.com.br/disparates-da-vida-por-tadany/#respond Tue, 17 Mar 2020 12:00:54 +0000 https://redesina.com.br/?p=8613   Sinceramente não sei Que absurdo disparate de vida Me presenteou com tanta ferida Que não sei como aguentei   Talvez tenha aguentado caminhando sozinho Sem correr desesperado, andando devagarinho Como quem pisa num ninho Ou abre os olhos em descaminho   E quando pensei que tudo era alegria A vida me mostrou outra alegoria …

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Sinceramente não sei

Que absurdo disparate de vida

Me presenteou com tanta ferida

Que não sei como aguentei

 

Talvez tenha aguentado caminhando sozinho

Sem correr desesperado, andando devagarinho

Como quem pisa num ninho

Ou abre os olhos em descaminho

 

E quando pensei que tudo era alegria

A vida me mostrou outra alegoria

E enquanto a nova tempestade ainda nem começava

Eu tremendo engatinhava

Nas dúvidas da desesperança

Sem entender a tenebrosa lambança

Que ora se apresentava

 

E foi um choro infinito

Seguido de berro e de um tremendo grito

Daqueles que acordam até defunto

Pois me sentia um decaído presunto

E precisa dalgum encanto

Para livrar-me daquele pranto

Daquele testamento maldito

 

E a fome quando aparece

Traz visitas com sua presença

Eu me agarrei as rezas

Que aprendi na adolescência

Para evitar a insolvência

Daquele miserável viver

 

E oxalá amanhecer

Com um pouco mais de esperança

Na vida e suas riquezas

Porque naquela horrenda pobreza

Preferia a morte, esta natural ausência

Do que os pesares de um horrível padecer

Onde a sobrevivência, se aparenta à um viver

 

E de dor, já tinha partido

Juntei forças na alma

Com medo, angústia e calma

Para abandonar esta essência

E partir, sem descendência

Pr’outras desconhecidas querências

 

Talvez até para melhores quimeras

Onde sorrisos e abundância

Não fossem apenas ilusões de criança

Mas um fato irrevogável

De uma eterna pujança

Onde a vida faz sentido

E estar vivo, não cansa. 

 

Como citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Disparates da Vida. www.tadany.org ®

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

 

 

 

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Uma Análise Sobre o Medo, por TADANY https://redesina.com.br/uma-analise-sobre-o-medo-por-tadany/ https://redesina.com.br/uma-analise-sobre-o-medo-por-tadany/#respond Tue, 04 Feb 2020 12:00:27 +0000 https://redesina.com.br/?p=8595 Quando cuidadosamente analisado, o medo é um dos mais falaciosos, enganosos e inúteis sentimentos que um ser humano pode ter, pois ele é, quando validado, uma feroz…   Quando cuidadosamente analisado, o medo é um dos mais falaciosos, enganosos e inúteis sentimentos que um ser humano pode ter, pois ele é, quando validado, uma feroz …

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Quando cuidadosamente analisado, o medo é um dos mais falaciosos, enganosos e inúteis sentimentos que um ser humano pode ter, pois ele é, quando validado, uma feroz…

 

Quando cuidadosamente analisado, o medo é um dos mais falaciosos, enganosos e inúteis sentimentos que um ser humano pode ter, pois ele é, quando validado, uma feroz armadilha que possui a capacidade de aprisionar, ou de impossibilitar, a volição humana principalmente nos momentos em que ela é extremamente necessária. 

A maioria dos seres humanos, frequentemente por medo, abdicam de tentativas, ou de ações, que poderiam conduzí-los a patamares mais auspiciosos, admiráveis e livres em suas vidas, tanto no aspecto relacional quanto intelectual, profissional ou espiritual

Em outras palavras as pessoas não tentam pelo simples medo de falhar,

ou de não se sentirem qualificados,

ou por desvalorizarem-se,

ou por esquecerem o que deve ser dito ou feito,

ou por não terem coragem para seguir adiante,

ou por não terem disciplina para persistir,

ou por temor à críticas,

ou por não serem amado,

ou por acharem-se incapaz de alcançar o resultado esperado e assim por diante numa infinidade de impossibilidades maquinadas pela mente, as pessoas acabam desistindo até mesmo antes de tentar ou, por outro lado, procrastinando até o momento onde o medo já desapareceu, mas que entrementes foi substituído pela medrosa crença na impossibilidade daquilo que algum dia foi possível. 

E os sintomas não param por aqui, outros sub-efeitos do medo quando legitimado, é a veracidade de que ele gera atitudes de inanição, de procrastinação, de desvalorização, de fraqueza, de descrença, de tensão, de censura e de condenação na psique individual.

 

Então, é importante analisar, como o medo tem suas premissas validadas pelas pessoas? Qual a sua origem?

Certamente a resposta é complexa, mas tentarei jogar algumas luzes nestas horripilantes percepções

Uma das magias da vida é o nascimento de um bebê, pois o mesmo é considerado uma obra perfeita, doce e graciosa que embeleza o quotidiano da família, ou seja, para um bebê é desnecessário qualquer esforço para ser o centro das atenções, mesmo dormindo eles despertam admiração nas pessoas e, talvez inconscientemente, eles sabem disso, pois, a todo o momento, eles estão demandando atenção total dos pais e, em dado caso que isto não aconteça, por meio do choro, efetivamente eles se fazem notar. 

Com o passar do tempo, quando os bebês iniciam sua jornada de independência por meio dos primeiros passos, a liberdade, a coragem e a curiosidade fazem parte de suas buscas e experiências, isto é, até então, inexistia alguma força cerceadora de suas possibilidades. No entanto, a partir de certo momento, entram pais, familiares e sociedade que, infelizmente, possuem um condicionamento limitado e que, mesmo sem pensar, iniciam um processo sem misericórdia de implementação do medo no inconsciente das crianças por meio de frases como “não faça isto que é perigoso”, “se você fizer isto o bicho-papão virá te pegar”, “não tente isto porque teu pai(ou mãe) não gosta” “se você agir assim seus pais ficarão brabo”, “se você não me ouvir o papai do céu irá te castigar”, etc.etc.etc.. 

Então, após massivos bombardeamentos cognitivos, aquela criança que antes era audaz, intrépida e inocente, por respeito e por ignorância, começa a acreditar naquilo que os adultos lhe impõem errônea e frequentemente até o momento em que, inconscientemente, tudo aquilo torna-se realidade e, como resultado, o medo nasce na mente do ser humano. 

Mas aí outra pergunta nasce, para alguém que já foi exposto a tais condicionamentos, como é possível entender as falaciosas e efêmeras raízes do medo? 

Em primeiro plano, é de vital importância entender que se o medo fosse natural, todos os bebês e, consequentemente, todos os seres humanos seriam naturalmente medrosos, o que é uma irrevogável e perceptiva inverdade. 

Depois, mesmo que existam acontecimentos indesejáveis, funestos ou perigosos, isto não significa que eles devam despertar medo, pois as ocorrências são fatos, e fatos devem ser analisados e lidados da melhor maneira que cada pessoa puder. Por exemplo, que uma picada de aranha pode ser danosa, ou letal, é um fato, mas isto não significa que o medo às aranhas deva ser incitado na mente das crianças visto que nem toda a aranha é venenosa e, neste caso, apenas o ensinamento é suficiente para que as crianças e as pessoas tenham certo cuidado, em outras palavras, a educação é o antídoto para errôneas percepções.

E além disso, mesmo que o medo já faça parte do quotidiano pessoal, ele é apenas uma concepção baseada em exposição a condicionamentos passados, ou seja, o medo é nada mais do que um pensamento e, como um pensamento, ele não possui longevidade, nem poder temporário, isto é, ele vem e vai como todos os pensamentos e, consequentemente, pode ser amavelmente dilacerado do consciente humano por meio de um trabalho de desvalidação das premissas que o criaram. 

Em resumo, quando você entende a enganosa, a efêmera e a nociva realidade sobre o medo, você claramente principia um magnânimo processo de remoção de tais sentimentos de sua vida e, como resultado, uma nova e vivificante aurora de coragem, de perseverança e de destreza abrilhanta um intrépido, confiante e valente amanhecer pessoal. 

PS: Para citar este texto: 

Cargnin dos Santos, Tadany. Sobre o medo. www.tadany.org ® 

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

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A Dúvida de uma imaginada Traição, por TADANY https://redesina.com.br/a-duvida-de-uma-imaginada-traicao/ https://redesina.com.br/a-duvida-de-uma-imaginada-traicao/#respond Tue, 15 Jan 2019 12:09:59 +0000 http://redesina.com.br/?p=5732 Quando ela chega em casa um pouco mais tarde, com um comportamento distinto, descompromissado e indiferente, ele, acostumado a ser protagonista naquele filme, sente-se um extra e, como resultado, saltam o alarmes da dúvida, da insegurança e seus infindos sentimentos causados pelo medo da traição…     Ele acordou sem sono, tinha vontade de levantar, …

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Quando ela chega em casa um pouco mais tarde, com um comportamento distinto, descompromissado e indiferente, ele, acostumado a ser protagonista naquele filme, sente-se um extra e, como resultado, saltam o alarmes da dúvida, da insegurança e seus infindos sentimentos causados pelo medo da traição…

 

 

Ele acordou sem sono, tinha vontade de levantar, um intenso desejo de sair da cama, mas algo lhe prendia, havia um magneto irresistível e aterrorizador. A desgraça tinha caído sobre sua psique tão intensa e voraz como a lava ardente de uma explosão vulcânica. E tal desgraça tinha um nome, chama-se dúvida. Ela havia chegado um pouco mais tarde, a aparência estava distinta, o olhar mais brilhante, o trejeito um pouco indiferente, o beijo foi mais curto e seco, o abraço foi distante e a conversa foi monossilábica. Ele sentiu-se um extra num filme que estava acostumado a ser protagonista e, ao perder seu papel principal, os alarmes de sobrevivência da espécie dispararam no meio da noite. Então, no silêncio amedrontador da escuridão noturna, seus olhos esbugalhados inventavam fantasias enganosas, sua respiração curta tentava encontrar uma explicação para a situação atual, seu irrequieto coração latejava sons de traições extravagantes e suas pernas jaziam letárgicas frente ao desesperador inferno das hipóteses, ao exagerado tumulto emocional de suspeitas questionáveis. Cada segundo era uma eternidade em sua surreal e noturna dor. Naquele turbilhão de pensamentos, às vezes a certeza de uma traição parecia um relaxante alívio em comparação com os pavores da dúvida. Enquanto isto, ela dormia um sono leve e descompromissado, daqueles que são livres das sôfregas respirações que afligem os sonos infiéis, ela respirava com a branda tranquilidade de um sono natural. Mas ele seguia irrequieto, preso por temores e tremores que não conseguia controlar, muito menos explicar. Logo, o sol apareceria pela janela e traria um novo dia, um amanhecer com novas perguntas, provavelmente sem respostas, de uma vida que não era só dele e que nem ele sabia se ficava ou continuava, pois a desgraça da dúvida, havia batido à porta de sua imaginação.

 

PS: Para citar este Texto:

Cargnin dos Santos, TadanyA Dúvida de uma imaginada Traição. www.tadany.org®

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

 

 

 

 

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Ex Animo – N° 33, por Tadany https://redesina.com.br/ex-animo-n-33-por-tadany/ https://redesina.com.br/ex-animo-n-33-por-tadany/#respond Tue, 14 Aug 2018 20:00:50 +0000 http://redesina.com.br/?p=4563 Existem leis físicas que, quando analisadas, possuem suas analogias com o quotidiano individual…. Escute o poema no vídeo abaixo:     Ex Animo – N° 33   As Leis da Física nos ensinam que… Não existe escuridão, existe falta de luz Não existe frio, existe ausência de calor Similarmente… Não existe tristeza, existe carência de …

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Existem leis físicas que, quando analisadas, possuem suas analogias com o quotidiano individual….

Escute o poema no vídeo abaixo:

 

 

Ex Animo – N° 33

 

As Leis da Física nos ensinam que…

Não existe escuridão, existe falta de luz

Não existe frio, existe ausência de calor

Similarmente…

Não existe tristeza, existe carência de alegria

Não existe ignorância, existe ausência de conhecimento

Não existe solidão, existe falta de companhia

Não existe inanição, existe carência de atividades

Não existe baixa auto-estima, existe ausência de orgulho 

Não existe opressão, existe carência de tolerância

Não existe demônio, existe falta de discernimento

Não existe medo, existe ausência de coragem

Não existe segregação, existe carência de fraternidade

Não existe conflito, existe falta de entendimento

Não existe mentira, existe ausência de verdade

Não existe desprezo, existe carência de consideração

Não existe guerra, existe falta de paz

Não existe desespero, existe falta de esperança

Não existe descrença, existe ausência de fé

Não existe ódio, existe ausência de amor. (Tadany– 01 03 08)

PS: Para citar este Poema: 

Cargnin dos Santos, Tadany. Ex-Animo 33.www.tadany.org®

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

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A Casa da minha Vida, por TADANY https://redesina.com.br/a-casa-da-minha-vida-por-tadany/ https://redesina.com.br/a-casa-da-minha-vida-por-tadany/#respond Tue, 16 Jan 2018 07:13:04 +0000 http://redesina.com.br/?p=3653   Quando olho pelo quarto, vejo a estrada da vida Na janela da sala, encontro o labirinto dos sonhos Na pia do banheiro, vejo o redemoinho da esperança Na cadeira da cozinha, esta sentada a paciência Nas flores do jardim, germinam sementes de alegria No buraco do sótão, enterrei a caixa da ansiedade No luz do …

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Quando olho pelo quarto, vejo a estrada da vida

Na janela da sala, encontro o labirinto dos sonhos

Na pia do banheiro, vejo o redemoinho da esperança

Na cadeira da cozinha, esta sentada a paciência

Nas flores do jardim, germinam sementes de alegria

No buraco do sótão, enterrei a caixa da ansiedade

No luz do lampião, brilha o espectro do amor

No ralo do tanque, despejei o balde do medo

Do guarda-roupa do quarto, tirei a sacola da motivação

Na lixeira do pátio, atirei o saco da inveja

Na prateleira da sala, expus o quadro da verdade

Nesta casa que vivo, se tem tudo e não se tem nada

Porque as coisas que necessito estão todas à disposição

Mas se eu estagnar elas continuarão lá

Enquanto que se mover-me, eu as encontrarei

E movendo-me, chego ao desejo de querer

E querendo, penso que tudo posso

E pensando, posso tudo o que penso

Assim, no construir do destino

Tudo o que penso, posso

E o que posso, se manifesta na vida.

(Tadany – 16 12 03)

 

Escute e versão áudio no seguinte link

https://www.youtube.com/watch?v=gAHAmhfWPlY&index=44&list=PL5TdUsHlc8pPNSXBXWJxumsufjBTfG7fD

 

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em muitos países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

 

 

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. A Casa de Minha Vida. www.tadany.org®

 

 

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