Arquivos ODEMIR TEX JR. - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/odemir-tex-jr/ Comunicação fora do padrão Thu, 20 May 2021 23:10:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos ODEMIR TEX JR. - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/odemir-tex-jr/ 32 32 O ÚLTIMO HÚNGARO por Odemir Tex Jr. https://redesina.com.br/o-ultimo-hungaro-por-odemir-tex-jr/ https://redesina.com.br/o-ultimo-hungaro-por-odemir-tex-jr/#respond Mon, 17 May 2021 06:16:16 +0000 https://redesina.com.br/?p=14516                                                       Premiado como Melhor Poema no concurso Felippe d’Oliveira 2019

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Premiado como Melhor Poema no concurso Felippe d’Oliveira 2019

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OS HOMENS QUE NÃO BATEM À MÁQUINA https://redesina.com.br/oshomens-que-nao-batem-a-maquina/ https://redesina.com.br/oshomens-que-nao-batem-a-maquina/#respond Sat, 12 Oct 2019 00:27:55 +0000 https://redesina.com.br/?p=7803 Seremos, tu e eu, a geração que não sabe a que veio, que esqueceu de seu uso, que aposentará os sonhos distantes. Somos os homens que não batem à máquina. Assassinamos a punho Qwerty. Tornamos natimortos os filhos de Remington; fechamos pela força suja da obsolescência a última fábrica datilográfica em Bombaim. Somos os homens …

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Seremos, tu e eu, a geração
que não sabe a que veio,
que esqueceu de seu uso,
que aposentará os sonhos distantes.

Somos os homens que não batem à máquina.

Assassinamos a punho Qwerty.
Tornamos natimortos os filhos de Remington;
fechamos pela força suja da obsolescência
a última fábrica datilográfica em Bombaim.

Somos os homens que não batem à máquina.

Lemos as capas dos jornais
e já temos nosso doutoramento cotidiano,
pois não cabe o tempo em um único dia.

Somos os homens que não batem à máquina,
e por isso mesmo temos pressa. A vida
pesa muito mais em nossas costas, pois,
contrários a Anchieta, já não temos
a delicadeza de escrevermos nossos versos na areia.

Somos os homens que não batem à máquina.

Em nós as mãos decantaram
com o chumbo sujo do garimpo
das circunstâncias. Da hora comprada
pela próxima tecnologia.

Em nossas mãos a dor é mais sentida.

Poema do livro:  “A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca” que será lançado neste sábado no Bar da Casa em Santa Maria.

Odemir Tex Jr., parturido nos frios junhos do estado do Rio Grande do Sul – sob a égide de gêmeos – nos estertores dos anos 70, do séc. XX. Reside em Santa Maria/RS. Estudou Geografia e Letras. Poeta e escritor com mais de uma vintena de prêmios literários em prosa e verso, em vários estados do Brasil. É coautor dos livros Santa Invasão Poética (poesia/2003), O Maquinista Daltônico (poesia/2007) e O Gol Iluminado (crônica/2008); autor de Esta Insólita Província, (poesia/ a publicar) e Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera, poesia, 2013). Aprendeu a andar de bicicleta quando todos de sua idade já sabiam. Escreve para não cair.

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TURMA DO CAFÉ NA REDE SINA https://redesina.com.br/turma-do-cafe-na-rede-sina/ https://redesina.com.br/turma-do-cafe-na-rede-sina/#comments Tue, 08 Oct 2019 21:26:38 +0000 https://redesina.com.br/?p=8345 A Turma do Café, um grupo de escritores de Santa Maria-RS, que se reúne há mais de 15 anos toda quarta-feira,  começou a apresentar suas dicas de leituras aqui na Rede Sina.  Já conferiu? Tudo começou ao redor de uma no Montserrat Café, para comentar sobre literatura, cinema, música. A princípio reunindo quatro escritores, o …

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A Turma do Café, um grupo de escritores de Santa Maria-RS, que se reúne há mais de 15 anos toda quarta-feira,  começou a apresentar suas dicas de leituras aqui na Rede Sina.  Já conferiu?

Tudo começou ao redor de uma no Montserrat Café, para comentar sobre literatura, cinema, música. A princípio reunindo quatro escritores, o grupo foi aumentando, o Café foi mudando de nome – Coyote, Sr. Café, e o pessoal buscou outros lugares para se reunir. Além dos bate-papos sobre leitura, vieram os projetos de produção literária: de 2002 a 2019 já se passaram 17 anos, e a Turma do Café tem-se mantido firme no propósito de intervir com qualidade na produção cultural de Santa Maria. De início reunindo cronistas, em 2005, lançaram Tudo haver e em 2006, Nada haver.

Logo começaram os projetos de criação coletiva, com o livro de contos a Nona Assassina, depois o romance Dez mandamentos; uma edição dupla – um livro de crônicas e um de poesia – O maquinista daltônico. De lá para cá, o grupo já conta com 17 obras lançadas, sendo a última o livro de contos, Baixada Melancólica – contos da Depressão Central, lançada na Feira do Livro de 2019. Se prêmios literários significam alguma coisa, vale dizer que as produções da turma já renderam Prêmio da UBE (Rio de Janeiro), no Concurso Literário de Bento Gonçalves – contos, e indicação no Açorianos (Porto Alegre).

A Turma do Café tem-se encontrado todas as quartas-feiras, mais recentemente no Bar da Casa, e um dos pontos principais destes encontros é a leitura de livros. Há uma troca de informações sobre obras, autores, gêneros, o que leva o grupo a ler mais de 50 obras por ano.

Fazem parte:

Antonio Cândido de Azambuja Ribeiro, Carlos Rangel, Francisco Ritter, Odemir Tex Jr. Orlando Fonseca, Raul Maxwell, Ronaldo Lippold, Vitor Biasoli.  Participação especial: Tânia Lopes

 

CONFIRA ALGUNS TEXTOS DOS AUTORES PUBLICADOS NA REDE SINA:

ORLANDO FONSECA

ODEMIR TEX JR

RAUL MAXWELL

VITOR BIASOLI

TÂNIA LOPES

 

Confira a playlist da Turma do Café comentando sobre livros no Youtube da Rede Sina:

 

Assista a live que fizemos com eles na Maratona de Leitura de 2019:

 

Live poética com a Turma do Café na Maratona de Leitura.https://redesina.com.br/rede-sina-na-maratona-de-leitura/#REDESINA #MARATONADELEITURA #SINAPOETICA

Posted by REDE SINA on Friday, August 16, 2019

 

Clique aqui e veja todo conteúdo da Turma do Café e seus autores na Rede Sina

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12/10 – Lançamento do livro “A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca” do poeta Odemir Tex Jr. https://redesina.com.br/livrotex/ https://redesina.com.br/livrotex/#comments Mon, 07 Oct 2019 05:19:48 +0000 https://redesina.com.br/?p=7713 No dia 12 de outubro de 2019, às 19h, no Bar da Casa (Barão do Triunfo, 995), em Santa Maria-RS, acontece o lançamento do livro de poesia “A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca”, de Odemir Tex Jr, pela editora Telucazu. “Tex” como é conhecido, é um poeta da região …

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No dia 12 de outubro de 2019, às 19h, no Bar da Casa (Barão do Triunfo, 995), em Santa Maria-RS, acontece o lançamento do livro de poesia “A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca”, de Odemir Tex Jr, pela editora Telucazu.

“Tex” como é conhecido, é um poeta da região central do Rio Grande do Sul, premiado em diversos concursos literários, é colaborador da Rede Sina desde 2018. Em 2020, está previsto o lançamento de seu livro em São Paulo-SP.  (Assista bate-papo com autor aqui)

Confira mais sobre:

Compre online

O livro:

A proposta do livro parte da crença do autor que o movimento Barroco (que se convencionou chamar o período entre século XVII e XVIII, no Brasil) tem seu espelho no século XX, com especial atenção à década de 1980, onde o exagero, o rebuscamento, a profusão de cores, a plasticidade sedutora, os contrastes, o jogo de palavras e o jogo de ideias encontram seus semelhantes. São os anos 80, que assistiram a proliferação dos televisores coloridos, impondo definitivamente a ascensão da idade da informação. A década perdida para muitos. A geração de baixinhos da Xuxa. O fim do Estado comunista da União Soviética. O renascimento da democracia brasileira. Imagem de um país à margem, mas atento às mudanças do mundo.

O livro quer este encontro de águas, em que a reflexão sobre o tempo resgate no leitor dívidas com o passado, mas que também o faça lembrar de quão felizes foram.  Este processo se desenha através do acolhimento afetivo que muitos poemas deste livro propõem. Ao mesmo passo em que o leitor mergulha em seu próprio passado mítico, o tom provocativo e desafiador afia suas facas. Em vários momentos a política, a religião e o sexo são conflitados com os dogmas e as crenças. Sempre é bom avisar que em toda a leitura poética os sentidos não permanecem como os olhos veem, mas como a leitura é absorvida pelo corpo do leitor.

 

“Há que se tomar cuidado, sempre, quando caminhamos por espaços complexos. O Barroco, que se convencionou chamar o período a partir do séc. XVII, e que conforme alguns apontamentos teóricos nunca chegou a existir, trazia no seu seio as imperfeições e os percalços de um país não constituído. Mas, uma vez aceitando a existência de tal movimento, é preciso coragem para fazer um encruzamento deste com a sobrecarga barroca presente na cultura pop do séc. XX, motivando eventos poéticos que tangenciam a eternidade de nosso presente. Os Herculóides é uma série animada que surgiu no final dos anos 1960, produzida pela Hanna-Barbera. Alegoricamente, como heróis impossíveis e impermanentes, eles orientam a temática provocativa e imagética deste conjunto proposto por Odemir Tex Jr., que a cada verso nos apresenta uma nova fotografia, que ora serve para refletir, ora para incomodar o leitor. No fundo, é isto que o poeta quer: o desconforto, o desconcerto, uma nova constituição do olhar acomodado. Para avançar por esta obra, também é preciso ter medo.” (Orelha do Livro)

 

Odemir Tex Jr. no sarau Sina Poética. Foto: Dartanhan Baldez Figueiredo.

Sobre o autor:

Odemir TEX Jr.

Natural de Mata/RS, nasceu em 1978. Vive em Santa Maria desde 1994. Começou a escrever a partir de 2000, quando havia a oficina poética do prof. Orlando Fonseca. A partir de então coleciona vários prêmios literários, espalhados por vários estados brasileiros. Formado em Letras pela UFSM, também estudou Geografia na mesma instituição.  Em 2013, lançou a obra poética Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera). Faz parte do grupo literário Turma do Café, com que já publicou 7 livros em parceria. É colaborador da Rede Sina.

Sobre a editora:
Telucazu Edições (www.telucazu.com), de Jundiaí/SP, foi criada em 2017, por André Kondo (Prêmio UBE-RJ e finalista do Prêmio Jabuti). Atualmente conta com 17 autores e possui 27 livros em seu catálogo. Neste curto período de existência já possui algumas significativas indicações em prêmios literários sendo a editora com o maior número de indicações para a seleção de finalistas do Prêmio Guarulhos de Literatura (2019), com sete indicações entre livro do ano e escritor do ano. Neste ano também venceu o Prêmio Açorianos de Literatura (POA) e foi finalista do Prêmio AGES Livro do Ano, na categoria crônica, com o livro A Caixa de Guardar Vontades, de Emir Rossoni, além de publicar o livro vencedor do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura (2018) Domanda Nísio, do mesmo autor.

Mais sobre o autor:

Odemir Tex Jr.

Livros publicados:

A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca (poemas), Santa Maria: Telucazu Edições.2019 -(Compre aqui)

–  Para Uma Nova Didática do Olhar, Santa Maria: Estrela Cartonera, 2013. 

Coautorias:

Santa Invasão Poética (poemas), Santa Maria/RS: sCHDs, 2003.

O Maquinista Daltônico (poemas), Santa Maria/RS: Pallotti, 2007.

O Gol Iluminado: Histórias de Amor pelo Internacional, (crônicas – 2º lugar no Prêmio Paulo Mendes Campos da UBE-RJ/2010), Santa Maria: Pallotti, 2008.

4 – 3 – 3 e o Porteiro do Estádio, Porto Alegre: Movimento, 2014.

A Sete Chaves (poemas), Santa Maria/RS: Rio das Letras, 2015.

Descontos (contos), Santa Maria/RS: Rio das Letras, 2017.

Delirismo (poemas), Santa Maria/RS: Rio das Letras, 2018.

Baixada Melancólica: contos da Depressão Central (contos), Ponta Grossa/PR: Monstro dos Mares, 2019. (organizador)

      • Concursos/prêmios literários:

        Concurso Literário Felippe D’Oliveira, Santa Maria/RS, nas categorias:
        – POESIA: 2002, 2006 (dois poemas premiados), 2012, 2018, 2019;
        – CONTO: 2006, 2018;
        – CRÔNICA: 2006, 2008, 2009.
        > 6º Concurso de Literatura – Conto, Crônica e Poesia – Fundação Cultural de Canoas – FUNDACAN, 2002, nas categoria POESIA e CRÔNICA;
        > Poema no Ônibus, Porto Alegre/RS, 2004 e 2014;
        > I Concurso Literário Prado Veppo, Santa Maria/RS, 2004 na categoria CONTO;
        > VI Concurso Aureliano de Poesia, Santiago/RS, 2005, dois poemas premiados;
        > X Prêmio Cidadão de Poesia, Limeira/SP, 2006;
        > Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade, Brasília/DF, 2008, 2009 e 2012;
        > 8º Prêmio Paulo Setúbal de Poesia, Tatuí/SP, 2009;
        > Prêmio Nacional de Poesia Cidade de Ipatinga, Ipatinga/MG, 2009, 2010 e 2013;
        > 1º Concurso Nacional de Poesia Cassiano Nunes, UnB, Brasília/DF, 2010;
        > Prêmio SESC de Conto Infantil Monteiro Lobato, Brasília/DF, 2012;
        > Festival de Música e Poesia de Paranavaí, Paranavaí/PR, 2012, 2013 e 2017;
        > Prêmio Lila Ripoll de Poesia, Assembleia Legislativa do Estado do RS, 2013;
        > Concurso Nacional de Poesia de Ponta Grossa/PR, 2013.

        Outras publicações
        > FONSECA, Orlando (org.). Em Outras Palavras. Poemas de Oficina. Santa Maria: Imprensa Universitária, p.109-115, 2001.
        > Ao Pé da Letra. O Espelho do Bruxo e a Alma Encantadora das Chinelas (crônica). Santa Maria: Fundação Eny, Ano I, p., 2010.
        > Ao Pé da Letra. A redenção da Libélula (conto). Santa Maria: Fundação Eny, Ano II, p.122-124, 2011.
        > Vinte e Cinco Anos de Poesia (coletânea comemorativa). De Mãos Dadas e Fomos Todos Heróis. Ipatinga/MG: Clube dos Escritores de Ipatinga, p.196-197, 2011
        > Revista Bang. Sete Desdouros Contra a Carne (poema). Santa Maria: Elo editorial, 2ª ed., p.19, maio. 2013.
        > Revista Vox. Uma Hélice na Garganta de Arthur Schopenhauer (poema). Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro (IEL), ano 03, nº 06, p. 46, dez. 2013
        > Cesma Revista. De Mãos Dadas (poema). Santa Maria: CESMA, ano 01, nº 01, p.14, nov. 2013.
        > Cesma Revista. Nova tendência do circuito editorial alternativo (reportagem). Santa Maria: CESMA, ano 01, nº 01, p.14, nov. 2013.
        > Revista da Sociedade de Medicina de Santa Maria. O Pai e o Pai Contra os Peixes do Esquecimento (crônica). Santa Maria: SMSM, ano 08, nº 41, p.06, jul-ago. 2012.
        > Revista Arco. Jornalismo Científico e Cultural. A Arquitetura da Bússola (poema). Santa Maria: UFSM, ano 01, nº 01, p.38, jul/set. 2013.
        > Revista Mallarmargens. 5 Marias, o Jogo (ou as 20 Palavras Úteis ao Poeta). Disponível em: http://www.mallarmargens.com/2013/10/5-marias-o-jogo-poema-de-odemir-tex-jr.html. Acesso em: maio de 2014.

        Outras atividades
        > Comissão julgadora do XXVI Concurso Literário Felippe D’Oliveira, 2003 (poesia);
        > Membro do conselho editorial da Editora da Universidade Federal de Santa Maria (Editora UFSM), 2004 a 2006;
        > Comissão julgadora do XXX Concurso Literário Felippe D’Oliveira, 2007 (poesia);
        > Comissão julgadora do Concurso de Crônicas UFSM: 50 anos de histórias escritas por você, organizado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 2010;
        > Comissão julgadora do Concurso Literário Lei do Livro (literário e dissertativo) da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria, 2012, representando o Conselho Municipal de Cultura;
        > Membro da comissão normativa da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) – Santa Maria/RS, área de literatura, 2012;
        > Membro do Conselho Fiscal da Cooperativa do Estudantes de Santa Maria (CESMA) – gestão 2012/2013;
        > Comissão julgadora do Concurso Literário Lei do Livro (literário e dissertativo) da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria, 2013, representando a Casa do Poeta de Santa Maria (CAPOSM);
        > Membro do Conselho Administrativo da Cooperativa do Estudantes de Santa Maria (CESMA) – gestão 2013/2014, reeleito 2014/2015;
        > Comissão julgadora do Concurso Literário Prado Veppo, UNIFRA, Santa Maria/RS, 2014 (poesia).

        Livro:

        A Triste Balada dos Herculóides Contra as Leis Terrenas: uma poemática pop-barroca

      • Autor: Odemir Tex Jr.

      • Gênero: Poesia

        Páginas: 80

        Formato: Brochura, lombada quadrada, 14X21 cm

        Ano da 1.ª edição: 2019 / ISBN:   978-85-69708-38-4

        Preço: R$ 30,00

        Compre Aqui

         

         

        Assista Bate-Papo com autor:

      • https://redesina.com.br/bate-papo-odemir-tex/

 

 


 

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Bate-papo: Odemir Tex https://redesina.com.br/bate-papo-odemir-tex/ https://redesina.com.br/bate-papo-odemir-tex/#respond Wed, 11 Sep 2019 23:21:13 +0000 https://redesina.com.br/?p=7620 Odemir Tex é poeta em Santa Maria, recentemente premiado no Concurso Felippe D’ Oliveira. É colaborador da Rede Sina e tem recitado seus poemas na Sina Poética. Confira como foi a live/entrevista e Tex recitando. Confira aqui as publicações do Tex na Rede Sina Odemir Tex Jr., parturido nos frios junhos do estado do Rio …

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Odemir Tex é poeta em Santa Maria, recentemente premiado no Concurso Felippe D’ Oliveira. É colaborador da Rede Sina e tem recitado seus poemas na Sina Poética. Confira como foi a live/entrevista e Tex recitando.

Confira aqui as publicações do Tex na Rede Sina

Odemir Tex Jr., parturido nos frios junhos do estado do Rio Grande do Sul – sob a égide de gêmeos – nos estertores dos anos 70, do séc. XX. Reside em Santa Maria/RS. Estudou Geografia e Letras. Poeta e escritor com mais de uma vintena de prêmios literários em prosa e verso, em vários estados do Brasil. É coautor dos livros Santa Invasão Poética (poesia/2003), O Maquinista Daltônico (poesia/2007) e O Gol Iluminado (crônica/2008); autor de Esta Insólita Província, (poesia/ a publicar) e Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera, poesia, 2013). Aprendeu a andar de bicicleta quando todos de sua idade já sabiam. Escreve para não cair.

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5 MARIAS: O JOGO (ou AS 20 PALAVRAS ÚTEIS AO POETA) https://redesina.com.br/5-marias-o-jogo-ou-as-20-palavras-uteis-ao-poeta/ https://redesina.com.br/5-marias-o-jogo-ou-as-20-palavras-uteis-ao-poeta/#respond Tue, 19 Mar 2019 03:14:16 +0000 http://redesina.com.br/?p=5970 por Odemir Tex Jr.   1º MOVIMENTO [como se as dúvidas e as dívidas de uma vida inteira coubessem em cinco contas de areia, grãos, ou pedras espargidas ao chão (na aspereza fria do chão!), cinco destinos são entregues às habilidades das mãos. Maria suspende-as – como pássaros cegos – ao voo, aceitando o jogo. recolhe …

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por Odemir Tex Jr.

 

1º MOVIMENTO

[como se as dúvidas e as dívidas de uma vida inteira coubessem em cinco contas de areia, grãos, ou pedras espargidas ao chão (na aspereza fria do chão!), cinco destinos são entregues às habilidades das mãos. Maria suspende-as – como pássaros cegos – ao voo, aceitando o jogo. recolhe – com dedos lépidos – a primeira Maria: a do brinquedo, dos contos de fadas, a menina que ainda descobre palavras.] :
espalhadas como rizomas

corpos de pano ou pedra
(no silêncio duro de pedra)

– em qual Maria deste mundo
há de caber nossa fala?

– qual a palavra, Maria, que calas?

(cinco contas de Maria,
em qual delas caberia
o delicado arco dos dedos?)

te recebo (única) Maria, sem alarde
e sem medo, na delicadeza rude da palma…

ciranda na alma que se abre.

2º MOVIMENTO

[é como uma descoberta, um desvelo: é como se o sol rachasse de luz a potência sólida e silenciosa das rochas; é como um segredo, como um baú de vidro; uma Maria acorrentada na palma, espera pelo voo de chegada de outra Maria, para silenciar sua asa. já no jogo, a segunda Maria: a de vestido curto, a menina de sonhos e de amanhãs.] :
muito mais Maria, o osso
entre a carnadura da pele,
que pede, Maria, o teu calo;

onde o voo mais calmo
é tua breve queda à palma;

onde do solo (vestal e calma)
ergue-te mais uma, outra Maria.

duas na coragem da alma
onde antes quase vazia.

duas meninas na alegria-maria.

3º MOVIMENTO

[há o equilíbrio entre o que permanece e o que se move; o jogo provoca o balanço e pondera sobre a vida. esta Maria que pede altura, pertence ao meio, é a menina jogada às bonecas, é a mulher jogada aos desejos, aos favores; na lâmina do toque a carne sangra poças cordiformes e arrepia. a terceira Maria: menina dos encantos, mulher de amores.] :
o ar pede teu colo, Maria,
teu suor mais distinto,

teu pudor de rosa
tua rosa mais vadia.

em teu rastro, o caminho
espia um par de luas cheias,

e no lastro da cama, Maria, teu olho
(no delicado voo antes da palma)
brilha no sol ardente da alegoria.

– qual a destreza da mão
na simetria do teu corpo?

– onde o ludo alumia
tua alma de encanto, Maria?

4º MOVIMENTO

[são três estrelas no húmus da noite (três sementes na mão do firmamento). espelho, o chão sugere a colheita. três marias no calabouço da palma (na lavra da palma). entre duas, a da vez parte em voo, deixando à solidão a derradeira irmã. e já é asa de mãe-maria, que reparte também o sonho, e que à cama – após a lida – se aninha para renascer no outro dia: Maria menina das casas, do sono de seda e dos filhos nos seios.] :
… e Maria e Maria e Maria,
quando em si não basta,
(tem que ser múltipla e vária)

tem que caber na redenção do dia
e nos afazeres da cama,

– Maria!

é quando implora vida
o teu seio bendito, teus filhos.

é mulher quando a fome
chama teu corpo, o beijo –
em êxtase – explora teu regaço.

e de repente um disparo:
um universo! e já não se sabe
para onde venta o silêncio
quando – súbita – a vida rebenta.

5º MOVIMENTO

[é como se divisasse a queda e o cadafalso que toda vida impõe. à frente sabe do tempo: onde olhar para trás já é muito maior o caminho. e já não resta Maria para ser, resta a espera judiciosa de seu epitáfio. então, sentada a soleira da memória sorri, como se cada átomo fosse um adeus, uma despedida compulsória: menina que mais que rugas, deixa uma história.] :
tempo de rodar a saia da reza,
Maria das crenças, das almas
e das remissões pagãs,

onde ao rés das chãs
planta seus joelhos.

– a qual dívida pertence
o teu sorriso, Maria?

– em qual dente ficou cravada
a carne de tua história?

[…]

e como se a vida fosse o próprio jogo
(onde o ato vale mais do que o valor)

todas as Marias retomam suas raízes,
(seus rizomas) o pó dos próprios ossos,
o chão, a derradeira palma, o cão
de nosso consolo, o sono de todos
que um dia também foram Maria.

* Menção honrosa no 10º PRÊMIO NACIONAL DE POESIA – CIDADE IPATINGA/MG, Prêmio Incentivo Local – Concurso Felippe d’Oliveira – Santa Maria – 2017.

 

Odemir Tex Jr., parturido nos frios junhos do estado do Rio Grande do Sul – sob a égide de gêmeos – nos estertores dos anos 70, do séc. XX. Reside em Santa Maria/RS. Estudou Geografia e Letras. Poeta e escritor com mais de uma vintena de prêmios literários em prosa e verso, em vários estados do Brasil. É coautor dos livros Santa Invasão Poética (poesia/2003), O Maquinista Daltônico (poesia/2007) e O Gol Iluminado (crônica/2008); autor de Esta Insólita Província, (poesia/ a publicar) e Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera, poesia, 2013). Aprendeu a andar de bicicleta quando todos de sua idade já sabiam. Escreve para não cair.

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As armas de Norma por ODEMIR TEX JR https://redesina.com.br/as-armas-de-norma-por-odemir-tex-jr/ https://redesina.com.br/as-armas-de-norma-por-odemir-tex-jr/#respond Fri, 10 Aug 2018 18:00:52 +0000 http://redesina.com.br/?p=4623 Norma pediu minha morte. Comprou passagem para Marte só de ida. Urinou na minha boa vontade. Fez denúncias sobre minha lápide.   Norma quer um gancho recurvo varando minhas costas, exigindo mais uma costela de meu parco Adão. Ela quer arrancar fôlego do incêndio, quer fogo no silêncio; também um pulmão.   Tenho uma breve …

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Norma pediu minha morte.

Comprou passagem para Marte

só de ida. Urinou na minha boa vontade.

Fez denúncias sobre minha lápide.

 

Norma quer um gancho recurvo

varando minhas costas, exigindo

mais uma costela de meu parco Adão.

Ela quer arrancar fôlego do incêndio,

quer fogo no silêncio; também um pulmão.

 

Tenho uma breve vida furtada

do útero do acaso, vou contra

o dia, não sei nadar e tenho medo

da correnteza e da ira feminina.

 

Norma quer me matar.

Norma se masturba nas noites de chuva.

É liquida, escorregadia.

Veio – empunhando um olhar de sangue –

no meu sono, e deixou um punhal

– como a espada Excalibur! – fincado

entre o hemisfério esquerdo e o outro

do meu cérebro.

 

Em minhas orações peço

que algum ser mítico, sobrenatural,

venha restituir-me o sono.

Penso em Norma, e não durmo.

 

Norma quer me matar de amor.

 

A imagem pode conter: 1 pessoa, óculosOdemir Tex Jr., parturido nos frios junhos do estado do Rio Grande do Sul – sob a égide de gêmeos – nos estertores dos anos 70, do séc. XX. Reside em Santa Maria/RS. Estudou Geografia e Letras. Poeta e escritor com mais de uma vintena de prêmios literários em prosa e verso, em vários estados do Brasil. É coautor dos livros Santa Invasão Poética (poesia/2003), O Maquinista Daltônico (poesia/2007) e O Gol Iluminado (crônica/2008); autor de Esta Insólita Província, (poesia/ a publicar) e Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera, poesia, 2013). Aprendeu a andar de bicicleta quando todos de sua idade já sabiam. Escreve para não cair.

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