Tenho uma aventuraamarrada no cadarçodo meu salto altoPedras não suportamo peso de mi almaviram areia e amaciamo andarPelo trilhosvoo com o treme levito comoo mendigo que de tudo se desfezPareço torta,levo o velho rock na escuta,toco minha gaita de boca imagináriaescrevo sobre doentes a duendestenho um lado escravoum passado de …
Poesia Com Mel
junho, 2016
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20 junho
Escudos
Sem nomesem tréguasem romancesem luzsem amorsem dorsem nadasem tudosem poucosem águasem rostosem estrelassem luasem solsó nuvenssó rosto estranhossó amor de tropeçossem zelosem cuidadoao avessosentre cortesentre fortesentre murosespadasescudosLogo após a muralha,o coração
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20 junho
A fenda
Recolhi velhos poemasResgatei camisetas velhasVesti uma togaSegurei um canudoNele dizia “emoção” E num velho túnel sem luzIncendiei o meu orgulhoAssim via o caminhoSem lentes ou outraspercepções de isqueirosde terceiros. Numa curva derrubei meu lençodeixei para trásdoeu como quem se despendedo velho berçoE numa criançasua bonecao retrato do avessoa velha à …
abril, 2016
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5 abril
Manter a canção
E Num súbito olharEngolia o mundoDesafinava o tomAndava Com a mão no peitoEsquerda a de sempreSem realengos Se perderam os outros Que tentaram fazer “direito”E na curva sempre igualDesviaram percussos Não mantiveram a mão do lado esquerdoExceto no espelho Igual a tantos que perderam o sonho,Roubando a si mesmoNão são …
março, 2016
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5 março
Areias..
E tu que te jogaste pela janela com Frank SinatraE tu que venceu o ego e mordeu o cão da raivaE tu que manteve a calma E tu que ensaiaste E tu que caiu de paraquedas E tu que abriu asasE tu que saiu do jogoE tu que levou o …
novembro, 2015
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13 novembro
Poema do amanhã
O poema do amanhã Nasceu no ontem Na palavra que tomou cachaça No suco que não prestou No vomito à cabeceira Nas horas não vistas Nos olhares que se cruzaram pouco, Na mão machucada, No corpo, na alça, nos pés ao ar Na tentativa de ir e não ir… No …
outubro, 2015
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21 outubro
Selar a paz
Selar a paz ou a loucura? Assinar no corpo e na almaUm atestado de mente insanaDaquelas que amam demaisAlém vidasDo abraço ShivaDos mil braçosPoucos entenderiamSe sacrificariamOutros tantosCom mentes tão insanas quantoJá é naturezaMeus pés um rioNadam Ao céuTerra e ArCata-ventosMar AmarInsano
setembro, 2015
agosto, 2015
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27 agosto
Fuga
E o silêncioEnsurdecedorE a palavra não ditaE a mágoa passadaE a solidão optadaE a ventaniaO sopro, o choro,A barcaE o muroDivide águas O rostoSem gostoSufocoOcoFugaCarneOssoE mágoasÁguasEngarrafadasSem tampasPara luzTocar E o fogoApagarA idade a pesarA dúvida aquietarO pano a soltarHá pazHá guerrearEquilibrarO medoE o desgostoDe andar
julho, 2015
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23 julho
Poema de Domingo
20h10Nasce o nomeChove chuvaÁguas que vãoNo reflexo do espelhoTemposAnos ou mesesChuva memóriasCasamentosDias noitesLágrimasDe alegria e dorQuem nasce da luaTem outra forma de encarar o amorTelespectador 20:13TelespectadorTelescópioMemórias de infânciaQueria ver a luaQueria ver estrelasLua cheiaTela cheiaEngolia o olharBarriga cheiaComia a luaPara sempreLembrar 20:15LembrarNostálgicoMeu nomeSépia?FugazRelampaiaA noiteFlashbacksEspasmosCansaçoLembrarCansaA almaLamaEncostaNo travesseiroTravessias 20:19TravessiasCapacidade de superarMudarTransformarJogar a …