A contagem regressiva já começou para a maior janela do cinema brasileiro. O 26º Festival do Rio anuncia os longas selecionados para as mostras da Première Brasil. A cinematografia do país estará representada em sua diversidade, reunindo obras inéditas de diretores consagrados e novos expoentes, nas mostras competitivas Competição Oficial e Novos Rumos — que concorrem ao Troféu Redentor — e nas seleções especiais Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. Ao todo, o Festival do Rio recebeu 752 inscrições em 2024 – 530 curtas e 222 longas.
A Première Brasil promove a formação de público com a realização de sessões e debates abertos ao público com elenco e equipe dos filmes, com ingressos a preços populares, além de sessões de gala para convidados e público. As sessões populares com debates são realizadas no clássico Cine Odeon – CCLSR, localizado na Cinelândia, região Central da Cidade e proporcionam uma troca com o público, para além das telas dos cinemas. As cinco mostras dedicadas ao cinema nacional também reúnem coproduções com outros países, clássicos restaurados e curtas em competição — a serem anunciados nos próximos dias. São 31 estreias mundiais e inúmeras estreias nacionais, exibidas na Première Brasil, considerada a principal vitrine do cinema nacional.
Cinema por toda a cidade
Em sua 26ª edição, o Festival do Rio ocupará — como tradicionalmente acontece — diversos espaços na cidade, entre cinemas e espaços de projeção alternativos programação cultural intensa que promete agradar os mais variados gostos. Este ano, a sede do festival volta a ocupar o Armazém da Utopia, no Cais do Porto do Rio de Janeiro, um espaço de cinco mil metros quadrados, onde será oferecida uma programação especial de encontros e debates para o público mediante inscrição prévia on-line, sempre divulgada no site do festival e em suas redes sociais. A sede do Festival também abrigará o RioMarket — área de mercado e negócios do Festival — e receberá centenas de profissionais do audiovisual brasileiro e internacional.
O Cinema Circulação apresenta o Circuito da Prefeitura do Rio. Agora fazem parte da programação as salas recém-reformadas do Cine Carioca Penha, Cine Carioca Nova Brasília (Complexo do Alemão), e Ponto Cine Guadalupe. Além disso, o Festival do Rio segue com o compromisso de avançar nas metas de inclusão de pessoas com deficiência, com a ampliação de exibição de conteúdos acessíveis em todas as linguagens, em parte da programação.
Fique de olho: Em breve será anunciada a programação internacional, com filmes exibidos nos mais importantes festivais do mundo e inéditos no Brasil.
O Festival do Rio conta pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. “A parceria com o Festival do Rio reflete uma das nossas maiores motivações para investirmos no setor cultural: o fato de acreditarmos na cultura como vetor de transformação da sociedade. O Festival desempenha um papel fundamental para o audiovisual brasileiro: aqui diferentes agentes do setor se encontram para discutir tendências e desenhar o futuro. É um orgulho para Shell seguir contribuindo com este grande encontro”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Shell Brasil.
Conheça a seleção completa de filmes da PREMIERE BRASIL 2024, ficção e documentário:
- Competição Longas de Ficção
Baby, de Marcelo Caetano (SP)
Betânia, de Marcelo Botta (SP)
Enterre seus mortos, de Marco Dutra (SP)
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) — estreia mundial
Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE) — estreia mundial
Malu, de Pedro Freire (RJ)
Manas, de Marianna Brennand (RJ)
Os Enforcados, de Fernando Coimbra (SP)
O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG) — estreia mundial
Retrato de um certo oriente, de Marcelo Gomes (RJ)
Serra das Almas, de Lírio Ferreira (PE) — estreia mundial
- Competição Longas Documentários
3 Obás de Xangô, de Sergio Machado (RJ) — estreia mundial
Alma negra, do quilombo ao baile, de Flavio Frederico (SP) — estreia mundial
Apocalipse nos trópicos, de Petra Costa (SP)
A queda do céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP)
Mambembe, de Fabio Meira (GO) — estreia mundial
Quando vira a esquina, de Chris Alcazar (RJ) — estreia mundial
Salão de Baile, de Juru e Vitã (RJ)
- Competição Novos Rumos Longas
Ainda não é amanhã, de Milena Times (PE) — estreia mundial
A procura de Martina, de Márcia Faria (RJ) — estreia mundial
Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim (RJ)
Centro Ilusão, de Pedro Diógenes (CE) — estreia mundial
Continente, de Davi Pretto (RS)
Incondicional: o mito da maternidade, de Patrícia Fróes (RJ) — estreia mundial
O deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES) — estreia mundial
Paradeiros, de Rita Piffer (RJ) — estreia mundial
- Hors Concours
A Vilã das Nove, de Teodoro Poppovic (RJ) — estreia mundial
Câncer com ascendente em virgem, de Rosane Svartman (RJ) — estreia mundial
Filhos do Mangue, de Eliane Caffé (SP)
Kopenawa, de Marco Altberg (RJ) — estreia mundial
Malês, de Antônio Pitanga (RJ) — estreia mundial
Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinícius, de Emílio Domingos (RJ) — estreia mundial
Precisamos falar, de Pedro Waddington e Rebeca Diniz (RJ) — estreia mundial
Virgínia e Adelaide, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado (RS)
- Mostra Retratos
Armando Costa: “Televisão pra mim não é bico”, de Victor Vasconcellos (RJ) — estreia mundial
Brizola, anotações para uma história, de Silvio Tendler (RJ) — estreia mundial
Carta a un viejo master, de Paz Encina (RJ)
Janis, amores de carnaval, de Ana Isabel Cunha (SP) — estreia mundial
Moacyr Luz, o embaixador dessa cidade, de Tarsilla Alves (RJ)
Noel Rosa, um espírito circulante, de Joana Nin (PR) — estreia mundial
O nascimento de H. Teixeira, de Roberta Canuto (RJ) — estreia mundial
- O Estado das Coisas
Alarme silencioso, de Ricardo Favilla (RJ) — estreia mundial
Eu sou neta dos antigos, de Adriana Miranda (RJ) — estreia mundial
Sabores, de Claudia Calabi e Fernando Grostein (SP) — estreia mundial
Insubmissas, de Carol Benjamin, Tais Amordivino, Julia Katharine, Luh Maza e Ana do Carmo (RJ) — estreia mundial
Pele de Vidro, de Denise Zmekhol (SP) — estreia mundial
No céu da pátria nesse instante, de Sandra Kogut (RJ)
- Midnight Movies
Abraço de mãe, de Cristian Ponce (RJ) — estreia mundial
A Herança, de João Cândido Zacharias (RJ)
- Coproduções com o Brasil
Dormir de olhos abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina) — integra a mostra Première Latina
Transamazonia, Pia Marais (França/Alemanha/Suiça/Taiwan/Brasil) — integra a mostra Panorama do Cinema Mundial
Sobre o Festival do Rio
O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do Festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.
O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN. Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura / Governo Federal.
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela jointventure Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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