Arquivos feminismo - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/feminismo/ Comunicação fora do padrão Tue, 24 Oct 2023 19:56:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos feminismo - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/feminismo/ 32 32 25/10 – QUA – 18H30 | LANÇAMENTO DO LIVRO ENGASGOS DE MEL INQUIETA https://redesina.com.br/25-10-qua-18h30-lancamento-do-livro-engasgos-de-mel-inquieta/ https://redesina.com.br/25-10-qua-18h30-lancamento-do-livro-engasgos-de-mel-inquieta/#respond Sun, 22 Oct 2023 07:58:15 +0000 https://redesina.com.br/?p=120185 Na próxima quarta, dia 25, a partir das 18h30 no Mojju Gastro Pub (R. Duque de Caxias 927, entre Venâncio e Andradas) será lançado o livro de poemas “Engasgos” da Mel Inquieta (Melina Guterres), jornalista e fundadora da Rede Sina. O livro chamado pela autora de “Manifestos” traz versos/protestos.  O lançamento conta com mostra de …

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Na próxima quarta, dia 25, a partir das 18h30 no Mojju Gastro Pub (R. Duque de Caxias 927, entre Venâncio e Andradas) será lançado o livro de poemas “Engasgos” da Mel Inquieta (Melina Guterres), jornalista e fundadora da Rede Sina. O livro chamado pela autora de “Manifestos” traz versos/protestos.  O lançamento conta com mostra de arte, leituras dos poemas e show de Paola Mattos e Erick Côrrea. O restaurante ainda vai oferecer em seu cardápio uma nova opção o “Caldinho de Feijão da Mel Inquieta”, em homenagem a autora que gosta muito de caldos. As reservas podem ser feitas pelo whats 55991319422. A entrada gratuita até às 21h, após, couvert de R$ 8,00.

Engasgos é o sexto livro publicado através da parceria da Rede Sina com a editora Bestiário. Tem apresentação da Taiasmin Ohnmacht. “Mel parece nos dizer que, para alcançar um final tranquilo, é preciso ser inquieta, pois há muita luta para quem tem por horizonte a igualdade e a justiça social. Engasgo traz um convite: sejamos flores, mas de aço”, diz.  Na orelha feita pela Mária Rita Py ela lembra “no poema que dá nome à obra, a autora transborda indignação e empatia.(…). Nas dores de afro-brasileiras, de prostitutas, trans ou gays, exercita sabedoria”.

No pósfácio do João do Corujão, “Ouso dizer que Melina, tão afetuosa nas suas relações interpessoais, exercita o fazer poético com a mesma força de Conceição, Elisa Lucinda ou outras manas que fazem das suas palavras as potentes ferramentas para criar outros mundos possíveis, sem permitir que esqueçamos os horrores que clamam por justiça e mudanças de atitudes.”, afirma João.  E a Rozzi Brasil que assina a contra-capa conclui. “Engasgos é um grito contra os preconceitos que aprisionam.

Mel conta que estava com outro livro quase pronto, quando decidiu que seu primeiro livro individual deveria trazer mais a voz das suas indignações.

“Parecia um erro começar de outra forma que não essa. Tem poemas de 2005 à 2023, quando consegui decidir que o foco estava mais nos prostestos que propriamente nos versos, nasceu o livro”.

Sobre assinar com o nome artístico, ela diz que o nome nasceu em um momento de muita indignação, “então nada mais próprio que usar ele neste livro.”. Melina também publica seus poemas na sua conta no instagram @poesiacommel . Outras atividades e escritos dela podem ser encontrados em: https://redesina.com.br/melinquieta/ 

Engasgos teve pré-lançamento na 12ª Sina Poética no dia 5/10 e ttambém deve ser lançado em novembro em Porto Alegre e participar de uma série de circuitos (confira abaixo).

Para compras online basta acessar o site da editora Bestiário clicando aqui. 

25/10 – QUARTA-FEIRA – LANÇAMENTO EM SANTA MARIA

18h30 às 20h – Sessão de autógrafos
20h – Fala da autora. Espaço aberto: leituras dos poemas e comentários
21h às 23h – Show Paola Mattos e Erick Corrêa
No bar e restaurante Mojju Gastro Pub (R. Duque de Caxias 927, entre Venâncio e Andradas)
Entrada free até às 21h, após couvert R$ 8,00.

 

 

CIRCUITO ENGASGOS E OUTROS LIVROS DA PARCERIA REDE SINA/BESTIÁRIO:

Em Porto Alegre:
04/11 – 19h – 13ª SINA POÉTICA | TABLADO ANDALUZ (sarau e banca) | Av. Venâncio Aires 556ª. Cidade Baixa
10/11 – 14h – Instituto Caldeira.

Em Santa Maria:
24/11 – 14ª Sina Poética Orgulho Negro | Boteco da Maré | Visconde de Pelotas, 984
08/12 – sexta -19h – Atêlie da Gare | GARE
12/12 – terça – 19h – 15ª SINA POÉTICA | especial autores Sina/Bestiário com leitura dramáticas | Mojju Gastro Pub | Duque de Caxias, 927 |
18/12 – seg – 19h – Confraria Gastro beer | Bozzano, 695 |
22/12 – sex – 199 – Easy Going | R. Duque de Caxias, 984

DEPOIMENTOS COMPLETOS SOBRE O LIVRO EM:

LIVRO: ENGASGOS DE MEL INQUIETA

 

 

 

COMPRAS ONLINE EM:

https://bestiario.com.br/livros/engasgos.html

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5 POEMAS DA DELEGADA DÉBORA DIAS https://redesina.com.br/5-poemas-da-delegada-debora-dias/ https://redesina.com.br/5-poemas-da-delegada-debora-dias/#respond Wed, 08 Mar 2023 03:19:35 +0000 https://redesina.com.br/?p=20206 Depois da tempestade Quando a tempestade vem sem avisar Ficamos , no instante , paralisadas Normal ao sentir o vento forte, a chuva grossa e fria Medo Nós que estávamos acostumadas no início à brisa suave e perfumada Depois ao caloriznho morno Agora a tempestade Mas uma certeza única Verdadeira Assim como a brisa suave …

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Depois da tempestade

Quando a tempestade vem sem avisar
Ficamos , no instante , paralisadas
Normal ao sentir o vento forte, a chuva grossa e fria
Medo
Nós que estávamos acostumadas no início à brisa suave e perfumada
Depois ao caloriznho morno
Agora a tempestade
Mas uma certeza única
Verdadeira
Assim como a brisa suave passou a tempestade também passa
O que é perene
Em nossa existência
É a lucidez de ser feliz

Nós

Somos muitas
De todas as cores
De todos os pesos
De todos os credos
Credo!
Somos muitas
De tantos amores e desamores
De tinos e desatinos
Não Somos iguais
Mas Somos perfeitas
Na continuidade da luta
Que outras muito, muito antes de nós
Iniciaram a abrir caminho
Pra nossas vozes.
Pra nossos gritos
Por liberdade
Por Igualdade
Por respeito
Nós
Mulheres
Somos muitas
Nessa luta que às vezes parece infinita
Por vezes querem nos atropelar
Às vezes teimam em esquecer
Que Somos muitas
Somos fortes
Somos mães
Professoras
Donas de casa
Policiais
Arquitetas
Advogadas
Recicladoras
Lutadoras
Somos tantas
Somos Nós
Somos Mulheres

Perdas

Não se perde o que não se tem
Que perder é esse?

Eu não o tenho
Você não me tem

Vou deixar você me perder
Aliás, já perdeu,
Nos perdemos em momentos atrás

Agora não adianta mais
Quando se perde, perde-se
– Se perde sempre aos poucos –
Tão aos poucos que,
Muitas vezes não se percebe
Às vezes não se quer perceber
Mas o resultado é inevitável
Nos perdemos na ânsia de não perder
Na ânsia irracional de segurar

Não é Não

Lá vem o jardineiro que jnsiste em querer me regar
Eu já disse não
Estou bem assim
Desconfio que ele seja surdo
Não ouve meu NÃO
Lá vem o jardineiro querendo me regar
Desconfio que ele nunca escuta o que falo
Nem as outras que também disseram não

Sai fora Jardineiro não ouviste Não

Só me resta gritar mais alto
Mais e mais
Não, significa não
Simples assim
Advérbio de negação
Desinteresse
Não digo não por “charme”
Se quisesse dizia sim
Então abre bem os ouvidos
Jardineiro
NÃO

Voo

Não tente me prender
Vou escapar
Pelos vãos dos seus dedos

Não tente me prender
Sou pássaro livre
que gosta de voar

Nem gaiolas nem argolas
me seguram
tenho ânsia de voar
mas posso voltar
se você me libertar…

 

Débora Dias é a Delegada da Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância (DPICoi), após ter ocupado a Diretoria de Relações Institucionais, junto à Chefia de Polícia do RS. Antes, durante 18 anos, foi titular da DP da Mulher em Santa Maria. É formada em Direito pela Universidade de Passo Fundo, especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes, Ciências Criminais e Segurança Pública e Direitos Humanos e mestranda e doutoranda pela Antônoma de Lisboa (UAL), em Portugal.

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A Criação do Patriarcado por DANIELA NASCIMENTO https://redesina.com.br/a-criacao-do-patriarcado-por-daniela-nascimento/ https://redesina.com.br/a-criacao-do-patriarcado-por-daniela-nascimento/#respond Sat, 30 Apr 2022 11:25:53 +0000 https://redesina.com.br/?p=18286 A Criação do Patriarcado – História da Opressão das Mulheres pelos Homens Por que as relações são como são? Por que homens e mulheres perpetuam o machismo em diversos povos, ao longo da História? Quando a desigualdade entre homens e mulheres começou? Guiada por um desejo de desvendar a história das mulheres, a historiadora, escritora …

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A Criação do Patriarcado – História da Opressão das Mulheres pelos Homens

Por que as relações são como são? Por que homens e mulheres perpetuam o machismo em diversos povos, ao longo da História? Quando a desigualdade entre homens e mulheres começou? Guiada por um desejo de desvendar a história das mulheres, a historiadora, escritora e professora austríaca Gerda Lerner iniciou uma extensa pesquisa sobre A Criação do Patriarcado.
Gerda Lerner voltou muito na linha do tempo. Além de tentar diagnosticar no presente, ela vai até as mais antigas civilizações: assírios, egípcios, gregos, mesopotâmios, romanos, judeus. Foi preciso entender qual era o papel das mulheres nessas sociedades, para compreender o impacto que o legado delas causa no nosso dia a dia.

Ainda que seja muito complicado ter um marco zero preciso que diga “o patriarcado e o machismo começam aqui”, as pesquisas de Lerner apontam que há um processo de apagamento das mulheres pelas diversas sociedades. Portanto, é possível dizer que sim, o patriarcado é um processo histórico que teve um começo e que, logo, pode ter um fim.

O fortalecimento do patriarcado se dá por meio das instituições que têm alguma vantagem no apagamento das mulheres na História: a família, a religião e o Estado. É interessante notar que Lerner defende que o histórico de dominação das mulheres acontece como uma espécie de ponto de partida para a dominação (subjulgação e escravização) de outros povos/raças.

Para construir o seu argumento, Gerda Lerner articulou diversas áreas do conhecimento. Desde especialistas em assiriologia e literatura a historiadores, antropólogos, psicólogos. Sem dúvida, este diálogo que ela nos apresenta é o que enriquece a pesquisa nos seus diversos pontos de vista.
Apesar da densidade do assunto, a linguagem e as explicações antes da pesquisa propriamente dita facilitam muito o entendimento da obra. A edição brasileira, publicada pela Cultrix, traz uma nota sobre as definições, uma nota sobre a cronologia e metodologia escolhidas por Gerda Lerner, um prefácio assinado por Lola Aronovich (do site Escreva Lola Escreva) e uma introdução. No final do volume ainda há um apêndice com as definições de termos importantes para compreensão do livro, notas explicativas, a bibliografia da pesquisa e índice remissivo. Ou seja, não tem como os leitores se perderem com o conteúdo acadêmico. Nesse sentido, A criação do patriarcado é um ótimo livro para quem deseja entender a importância do feminismo e busca um caminho para mudar a realidade tão opressora em que vivemos.

 

Daniela Grieco Nascimento e Silva

Doutora em Educação (Linha de Pesquisa: Educação e Artes – PPGE/UFSM). Licenciada em Pedagogia – Mestre em Educação. Diretora da ONG Royale Escola de Dança e Integração Social. Integrante do GEEDAC (Grupo de Estudos em Educação, Dança e Cultura).

 

 

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Simone de Beauvoir também tirava nudes por Renata Corrêa https://redesina.com.br/simone-de-beauvoir-tambem-tirava-nudes-por-renata-correa/ https://redesina.com.br/simone-de-beauvoir-tambem-tirava-nudes-por-renata-correa/#respond Mon, 10 Jan 2022 13:19:17 +0000 https://redesina.com.br/?p=17239 Hoje ela faria 114 anos. E sempre acho curioso e um pouco limitado quando começa a cantilena de “desconstruir” Simone. “Ela tinha ciúme” “ela era submissa ao Sartre” “Ela correu atrás do Algreen feito uma cachorra”. Pois é né minha gente. Não é porque ela é uma intelectual que ela não ama, não sofre, não …

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Hoje ela faria 114 anos. E sempre acho curioso e um pouco limitado quando começa a cantilena de “desconstruir” Simone.

“Ela tinha ciúme” “ela era submissa ao Sartre” “Ela correu atrás do Algreen feito uma cachorra”.

Pois é né minha gente. Não é porque ela é uma intelectual que ela não ama, não sofre, não mete os pés pelas mãos.

Fico sempre surpresa com esse consenso atual que mulheres devem ser infalíveis para serem feministas. Observar, teorizar e combater opressão não quer dizer que você não esteja vulnerável a ela, nem que seja um robô sem sentimentos e que vai tomar suas decisões afetivas levando em conta a correção política e ignorando os efeitos devastadores da paixão.

Vejo mulheres muito jovens achando que o feminismo é uma doutrina de correção comportamental e sexual para mulheres. Quem espera isso deveria procurar uma igreja, e não uma luta política.

A contradição e os lugares insondáveis do coração fazem parte da humanidade de qualquer um. Exigir perfeição, contenção e assepsia emocional de mulheres para validar sua produção artística, científica ou política é muito cruel.
Simone viveu, pode viver, e experimentar e transformar o mundo pois se deu ao direito de arriscar. E sem risco, queridas, não há revolução possível.

Renata Corrêa
é roteirista, escritora, dramaturga. Com forte presença nas redes sociais, seus trabalhos têm foco no humor e no protagonismo feminino. Autora do livro Vaca e Outras Moças de Família (Ed. Patuá), e da peça A Fábrica de Cachorros, e do documentário Clandestinas, sobre aborto no Brasil. É colunista no Splash (UOL) e colabora para diversas publicações como Marie Claire e Jornal O Globo. Apresenta com Carla Lemos o Podcast Primas, sobre cultura produzida por mulheres e a série de vídeos Como Não Ser Um Machista Babaca. Escreveu as séries Perrengue (MTV/Globoplay) e foi roteirista dos programas Greg News (HBO), Adnight, Tá no Ar, Mulheres Fantásticas e Fora de Hora, todos da Rede Globo, de onde é atualmente contratada.

 

 

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Sina em Pauta: Campanha #Ehproblemameu (08/07 – Qui – 20h) https://redesina.com.br/sina-em-pauta-campanha-ehproblemameu-08-07-qui-20h/ https://redesina.com.br/sina-em-pauta-campanha-ehproblemameu-08-07-qui-20h/#respond Mon, 05 Jul 2021 05:04:31 +0000 https://redesina.com.br/?p=15267 Campanha lembra que o combate a violência contra mulher também é problema dos homens 08/07 – Quinta-feira – 20h Sina em Pauta: Campanha #Ehproblemameu Apresentação: Mel Inquieta (Melina Guterres) Convidados: Jacob Shar, Lia Levin, Edson Lopes, Gil Savransky, Jefferson Sabino Transmissão em: www.facebook.com/redesina www.facebook.com/melinquieta www.youtube.com/redesina e nesta publicação. Agende esta live:     Nesta quinta, …

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Campanha lembra que o combate a violência contra mulher também é problema dos homens

08/07 – Quinta-feira – 20h
Sina em Pauta: Campanha #Ehproblemameu
Apresentação: Mel Inquieta (Melina Guterres)
Convidados: Jacob Shar, Lia Levin, Edson Lopes, Gil Savransky, Jefferson Sabino
Transmissão em:
www.facebook.com/redesina
www.facebook.com/melinquieta
www.youtube.com/redesina
e nesta publicação.

Agende esta live:

 

 

Nesta quinta, dia 8, às 20h, a Mel Inquieta no programa Sina em Pauta, vai conversar com os realizadores da campanha #Ehproblemameu no Brasil. A original nasceu em Israel no ano passado após o triste episódio de um estupro coletivo a uma jovem. Dois homens israelenses, Yotam Constantini e Nadav Slor criaram a campanha “It´s My Probleman”, lembrando a responsabilidade dos homens na luta de combate a violência contra mulher.

No Brasil, após a repercussão do caso da Mariana Ferrer, vítima de estupro e humilhação em julgamento, Jacob Shar, israelese que vive no Brasil há 4 anos, resolveu criar uma versão brasileira da campanha. Com aprovação dos autores originais, Jacob iniciou a sua busca para produzir de forma voluntária. Contou com o apoio da produtora cultural Lia Levin que produziu e dirigiu a campanha e ainda teve colaboração da 02 Filmes. Todos envolvidos se preocupam com a causa e atuaram de forma voluntária. Jacob pretende levar a campanha para os times de futebol e escola.

Conheça os participantes desta live:

Jacob Shar
Israelense, engenheiro, fotógrafo, editor e idealizador da campanha #ehproblemameu no Brasil. Vive no país há 4 anos.

 

 

Lia Levin
Multiartista. Produtora cultural. Psicóloga, formada na USP. Produtora e diretora da campanha #ehproblemameu no Brasil.

 

 

Edson Lopes
Empresário e produtor Cultural. Produtor de diversos espetáculos teatrais, musicais e shows ao lado de grandes nomes do cenário artístico nacional como Nathália Timberg, Bibi Ferreira, Marília Pêra, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Luiz Fernando Guimaraes, Gregório Duvivier, Selma Reis, Danilo Caymmi Arlindo Cruz e tantos outros. Além disso atua no mercado de eventos e produção corporativa, já tendo trabalhado para empresas como a Vale, a Neoenergia, NET e as Organizações Globo.

Gil Savransky
Israelense, há 6 anos em Brasil, Personal Mindset Treinar & Business Energy Consulting, Professor de Awakening Meditation

 

 

Jefferson Sabino
Atleta Olímpico de Salto Triplo. Representante dos atletas no Comitê Olímpico Brasileiro. Membro do Conselho de Ética da Confederação Brasileira de Atletismo. Atleta da seleção brasileira de bobsled “esporte de inverno”. Publicitário, Sócio empreendedor, um dos fundadores do Instituto Jefferson Sabino.

 

Confira os vídeos das campanhas:

A campanha no Brasil: #Ehproblemmeu

Jacob Shar, teve a ideia de trazer a campanha para o Brasil após a repercussão do caso da Mariana Ferrer, vítima de estupro e humilhação durante julgamento no Brasil.

A campanha em Israel: It’s My Problem #Its_my_problem #Itsmyproblem

Foi criada por homens após um terrível caso de estupro coletivo de uma adolescente em 2020.

1. What motivated you to carry out this campaign? O que o motivou a realizar esta campanha?

As a man who crossed the boundaries of women, I know how important is is to teach men of our responsibility. Many men cause harm without even understanding that they do so, and I believe that nobody wants to be the monster for women around him.

Como um homem que ultrapassou as fronteiras das mulheres, sei como é importante ensinar aos homens a nossa responsabilidade. Muitos homens causam danos sem nem mesmo entender que o fazem, e acredito que ninguém quer ser o monstro das mulheres ao seu redor.

2. What is the role of men in transforming this reality? Qual é o papel do homem na transformação dessa realidade? As men cause 99% of violence towards women, we have much power in transforming this reality. We need to understand that its not only “bad men” who cause the problem – the problem is based in toxic masculinity that treats women as less than men.

Como os homens causam 99% da violência contra as mulheres, temos muito poder para transformar essa realidade. Precisamos entender que não são apenas os “homens maus” que causam o problema – o problema é baseado na masculinidade tóxica que trata as mulheres como menos do que os homens.

3. What do you think about machismo and feminism in Israel? O que você pensa sobre machismo e feminismo em Israel?

Feminism in Israel has gone a long way, but we still have a lot of work a head of us. we need the government to take more action, and the population to demand a change

O feminismo em Israel percorreu um longo caminho, mas ainda temos muito trabalho pela frente. precisamos que o governo tome mais medidas e que a população exija uma mudança

4. What world would you like women to live in? Em que mundo você gostaria que as mulheres vivessem?

I wish a better world for all of us, and i know that reduces the violence will help us heal the world.

Desejo um mundo melhor para todos nós, e sei que reduzir a violência nos ajudará a curar o mundo.

Convite da produção da campanha no Brasil :

“#ehproblemameu
Campanha de combate à violência contra a mulher
Estamos te convidando para participar de uma importante campanha de combate à violência contra a mulher. O vídeo da campanha já foi produzido em diversos idiomas e se tornou viral em países como Israel, Romênia e Estados Unidos mudando para muitos homens sua visão de mundo em relação ao tratamento das mulheres. Queremos
transformar a mensagem em cada vez mais global, pois sabemos que este é um problema que vai além das fronteiras do Brasil.
A versão brasileira do vídeo foi realizada inteiramente por voluntários e apoiadores que dedicaram seu tempo para esta causa tão importante. A campanha é independente, ou seja, não está ligada a nenhuma organização ou partido.
O vídeo está disponível para visualização, download e repostagem no link abaixo:
https://drive.google.com/file/d/1YuCgTXl2CDbVcuSQQWLRsvLQ64m-VFWL/view?usp=drivesdk
Neste canal de Youtube oficial do movimento, você pode conferir todas as versões
realizadas até hoje e algumas matérias em vídeo:
https://www.youtube.com/channel/UCQX8-lkK6QhScOQmV9DM-qg
O objetivo da campanha é que o vídeo chegue ao máximo de pessoas possível! Para isso, pedimos que todos façam upload do vídeo nas suas mídias sociais (Instagram -IGTV, Facebook, Twitter…) e compartilhem no whatsapp o vídeo. Cada um pode escrever o que quiser na legenda, desde que inclua também a hashtag
#ehproblemameu. Entre as pessoas que postaram o vídeo até agora, podemos citar personalidades como
Edson Celulari, Marcos Veras, Carol Castro, Chico César e muitos outros jornalistas e celebridades. Basta buscar pela hashtag e conferir. Foram realizadas matérias pela Uol, Jornal O Globo e outros meios de imprensa na internet.
Estamos recorrendo a influenciadores de todos os meios e regiões do Brasil e também a pessoas não famosas para dar palco e destaque a essa mensagem tão importante. Quanto mais gente, melhor! Se você, assim como nós, acredita que é urgente acabar com a violência contra a mulher, divulgue este vídeo e nos ajude a engajar outras pessoas para que divulguem também. Quaisquer dúvidas e sugestões podem ser enviadas para o e-mail llproducaoartistica@gmail.com.Ficha técnica para Instagram: Produção e direção: @lia_levin e @jacobi.sha”

 

 

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Lançamento de livro Legítimas em Defesa de Natalia Parreiras na Rede Sina (31/01-DOM -22h) https://redesina.com.br/lancamento-de-livro-legitimas-em-defesas-de-natalia-parreiras-na-rede-sina-31-01-dom-22h/ https://redesina.com.br/lancamento-de-livro-legitimas-em-defesas-de-natalia-parreiras-na-rede-sina-31-01-dom-22h/#respond Sun, 31 Jan 2021 18:44:59 +0000 https://redesina.com.br/?p=12886 31/01/2021 – Domingo – 22h Lançamento virtual do livro Legítimas em Defesa de Natália Parreiras Transmissão em: Youtube da Rede Sina Fanpage da Rede Sina e nesta publicação. LIVRO LANÇADO NA REDE SINA – LEIA AQUI:     DAS DÁDIVAS DE SOBREVIVER Se ergo os meus braços É porque elevei aos deuses A fúria e …

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31/01/2021 – Domingo – 22h
Lançamento virtual do livro Legítimas em Defesa de Natália Parreiras
Transmissão em:
Youtube da Rede Sina
Fanpage da Rede Sina
e nesta publicação.

LIVRO LANÇADO NA REDE SINA – LEIA AQUI:

 

MIOLO_LEGÍTIMAS EM DEFESA_14x21_V07 (1)

 

DAS DÁDIVAS DE SOBREVIVER

Se ergo os meus braços
É porque elevei aos deuses
A fúria e a paixão
Todas as vezes
Que me levaram ao chão.
Sim, eu me arrastei com a gana
Das víboras
Troquei de pele
Sangrei até o estancar das feridas
E contrariando outros espécimes
– E expectativas –
Cá estou, viva!
Como dói remexer-me
Nas cinzas…
Perceber o pouco e todo acaso
De tudo que já existi
E que antes mesmo do que agora jaz
Já existira…
Mas a minha dor é tão pequena
Ante à impossibilidade de tantas presenças já idas…
Quantos queriam ter um corpo
E ter ossos
E ser matéria livre neste mundo
Pra reencontrar um abraço!?
Se dói, meu Deus,
É porque estou lúcida a ponto
De diferenciar cada uma das sensações,
É porque conheço o bem-estar,
O prazer e o estado de cada coisa
Que me realiza.
Sim, eu ergo meus braços
E agarro o nada
Fosse meu bote salva-vidas
No deserto…
De nada eu preencho
O medo
A dor
E a lembrança da saudade
E do afeto…
– Porque ainda sou digna desta vida –
E, para não esquecer,
Eu faço versos

Assista convidados recitando a autora:

Neste domingo, dia 31, às 22h acontece o lançamento online do livro “Legitimas em Defesa” de Natalia Parreiras. A autora será entrevistada pela Melina Guterres (Mel Inquieta) em live que vai ser exibida na fan page, youtube e site da Rede Sina. O PDF do livro será disponibilizado gratuitamente após a live nesta publicação.

“Transformar dor em poesia é muito comum entre os poetas e artistas. Mas a educadora e poeta Natália Parreiras, em seu livro Legitimas em Defesa está abraçando outras causas através da literatura. Além de expressar as dores de um relacionamento abusivo, ela vem ouvindo e acolhendo as dores de muitas mulheres.  Legitimas em Defesa é livro de poesias e depoimentos. Um soco do estômago mais que necessário em um Brasil com altos índices de violência contra às mulheres chegando ser o quinto do mundo em maior índice de feminício. Uma reeducação da população sobre estruturas machistas, patriarcais urge!   Natália Parreiras com muita coragem empresta sua voz, experiência e poesia fazendo da literatura uma importante ação social. É com muito orgulho que convidamos a todos para o lançamento virtual na Rede Sina deste importante e necessário livro.”, afirma Melina Guterres, fundadora da Rede Sina.

Confira algumas palavras da autora:

“Viver é uma experiência”. (Osho)
Sobreviver também.
Todos somos sobreviventes, de alguma forma, sob algum aspecto, muitos de nós muito mais do que outros.
Mas é o coincidente da alma humana que nos faz enxergar além das paredes e espelhos, que atravessa e ilumina com luz natural os caminhos mais ermos e selvagens, revelando novas trilhas onde antes tudo parecia frio e inóspito.
Essa foi a sensação que tive ao me deparar com a obra da mestra em Artes, nascida no México, a latina Erika Kuhn: de alguma forma sua arte ressignificou o que era calabouço e “cala a boca” em mim e me trouxe – em imagem – a urgência da minha voz, a urgência das nossas vozes.
“Legítimos em Defesa – Poemas e mais vozes de sobrevivência”, não será um livro “palatável”, tampouco parecido com qualquer das publicações que eu já tenha feito como poeta ou escritora.
Os poemas que o compõem foram todos escritos após muitos dos episódios de violência doméstica dos quais sofri, no calor e no desespero da impotência: foram a minha reação, a minha resposta intocável, indecifrável muitas vezes.
Mas, para muito além deles, estarão as vozes de outras mulheres que assim como eu vivenciaram o inferno emocional e social que é estar em um relacionamento abusivo, e que se dispuseram a dar depoimentos reais, para fazer coro nesta luta por mais esclarecimento e menos hipocrisia, pelo reconhecimento deste problema de saúde pública tão negligenciado e com índices assustadoramente crescentes.
Não se trata de coragem quando o que está em jogo são as vidas de milhares de mulheres que sequer conseguem nomear o que vivem. E seus filhos e filhas, e seus pais e mães: toda uma descendência de omissão cega e conformada pela urgência de apenas sobreviver.
Este livro veio para dizer aquilo que somos condicionadas a silenciar, relativizar, esconder sob mangas compridas ou sorrisos estéreis, para garantir a mesa composta no jantar e a aceitação por parte de uma sociedade que há muito nos objetifica, diminui e, com aval cultural e histórico, ironicamente nos censura sem o menor pudor.
Não discorremos aqui sobre nossos agressores, ou sobre os tantos fatores que desencadeiam seu comportamento predatório, mas de aceitar que nós não podemos nos permitir a sermos suas presas. Do tanto que ainda podemos realizar quando conseguimos dar um basta e seguir em frente, mesmo que, na maioria das vezes, nos pareça impossível, mesmo que sejamos rotuladas, desacreditadas, julgadas e difamadas de forma vil e cruel por nossa ousadia em quebrar o silêncio dos que fingem nada “ver” ou “ouvir”.
A força que encontramos para sobreviver ao dia a dia do abuso será a mesma que garantirá nossa volta por cima, a redescoberta de nossa liberdade, a construção do nosso vir a ser.
Não, jamais seremos as mesmas, mas podemos ser ainda melhores, fazer da dor a reinvenção de nossos limites, podemos nos tornar mais conscientes e mais fortes, multiplicar esses saberes para que as gerações vindouras não cometam os mesmos erros, para que não temam o monstro da violência, e saibam como não alimentá-lo.
Nenhum abuso é aceitável, nenhum tipo de agressão pode ser naturalizado, e se somos nós as responsáveis por boa parte da educação de nossas crianças, precisamos começar a fazer a diferença agora, combatendo no detalhe dos gestos, educando o olhar para o reconhecimento de nossas próprias repetições.
Este livro é só mais um passo, mas os nossos pés, juntos – estou certa – serão muitos, e deixarão suas marcas para o nosso futuro.”

Saiba mais sobre NATÁLIA PARREIRAS

Nasceu em Carazinho, no Rio Grande do Sul, em 9 de Julho de 1984, mudou-se ainda criança para o Recife e mora há doze anos no Rio de Janeiro. Publicou Inverno versos (2002), Épura prosa amorosa – em 9 atos e 3 dimensões (2008), Ócio Criativo: uma poética dirigida em poemas ao acaso (2008) e O livro que não escrevi (2014). Formada em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco, Natália encontrou como Educadora a sua maior vocação, iniciando sua carreira em sala de aula aos 19 anos. Pós-graduada em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo pela PUC-Rio, especializou-se na obra do cantor e compositor Jorge Ben Jor e em seu diálogo com a filosofia medieval, mais especificamente com o legado de São Tomás de Aquino e os conceitos de Ato e Potência de teóricos contemporâneos tais como Giorgio Agamben. Durante oito anos assinou a co-curadoria e a produção executiva do Corujão da Poesia, a única vigília semanal de literatura e arte da América Latina, comandada pelo professor João Luiz de Souza e apadrinhada por Jorge Ben Jor. Idealizou o Flagrante Poético, que estimula milhares de jovens a compartilhar poesia nas redes sociais através da imagem e os premia com seus livros preferidos via correios.  Em 2014 fundou o Brazil Poets Society – organização de jovens brasileiros que tem por objetivo a difusão da escrita e da leitura por intermédio do aplicativo americano Lettrs, a partir do qual co-organizou o livro Poetguese: a utopia por um mundo de palavras (2014), em edição bilíngue – inglês/português, que reúne poemas de 84 jovens de 16 estados brasileiros e que foi impresso em Nova York. Em 2020, nos primeiros meses de lockdown, na tentativa de amenizar os efeitos do isolamento, reuniu-se virtualmente com alguns de seus ex-alunos para revisitarem suas produções do ano letivo anterior. Desse encontro surgiu a Sociedade dos Poetas Novos ou SPN – Somos Nós – coletivo afetivo-artístico e poético que hoje reúne 64 corações de diversas faixas etárias, perfis, credos, dificuldade e habilidades artísticas. A SPN tem como principio estimular de maneira afetiva, espontânea e natural, a busca coletiva pela prática contínua em acessar as próprias emoções e conhecer-se através das próprias criações, habilidades e entraves, bem como conviver e assimilar a necessidade de uma sociedade mais justa e inclusiva.  Além do lançamento virtual com download gratuito de “Legítimas em defesa” que acontece hoje em parceria com a Rede Sina, esta em fase de revisão final de sua próxima publicação “Quinta Estação” – Antlogia poética que reúne os 23 anos de poesia da autora além de um mais de 200 poemas inéditos escritos entre 2010 e 2018. Atualmente, Natália divide-se entre as atividades da SPN, o aprofundamento de sua pesquisa acadêmica sobre a “Potência do Ser”, suas publicações de poesia, a tríade “diálogo-reconhecimento-enfrentamento” de toda e qualquer violência praticada contra mulheres cis-gênero ou não, sem abandonar a sua maior paixão: Lecionar Língua Portuguesa, Literatura e Redação para jovens entre 12 e 18 anos.

 

Confira um depoimento publicado no livro:

A.S.
Estudante
26 anos

“A minha história de terror começa numa noite com as amigas. Estávamos no show da bandinha da cidade até que meu agressor aparece: lindo, educado, com um jeito de falar que chama atenção. Ele era um colega do meu irmão que vi umas duas vezes na vida, mas compartilhávamos redes sociais. Fim de noite, chego em casa e já tinha uma mensagem “preocupada” dele perguntando se eu tinha chegado bem, olhei aquilo e pensei o quanto esse homem era atencioso. Começamos uma conversa longa, ele dizia que parecia que me conhecia desde o dia que nasceu, tínhamos muitas coisas em comum. Passando os dias começamos a sair, ele dizia que queria namorar, que já me amava. Tudo muito rápido… Mas, afinal, a vida é curta para não aproveitar um amor intenso, não é mesmo? Começamos um namoro feliz, cheio de carinho e parceria, até que decidimos ir numa festa e nesse dia começa a segunda fase da minha história. Eu estava dançando com minha irmã, sinto um puxão no braço, quando olho me deparo com meu agressor bêbado pedindo pra gente ir para casa dele. Chegando na casa ele dispara: “Você estava dançando igual uma puta”. Nesse momento meu corpo gelou! Fiquei parada sem entender, “como assim”? Nunca fui chamada de nada parecido a minha vida toda, me senti ofendida demais. Falei pra ele parar com essas calúnias. Nessa hora ele começou a gritar: ”Você é uma puta”. A raiva tomou meus sentidos e dei um tapa no meu namorado na esperança de aliviar minha dor e reparar minha dignidade, ele me levou para o quarto e me empurrou com muita força, caí na beirada da cama chorando. Eu fui pra casa, no outro dia ele me liga em prantos, dizendo que só fez aquilo porque eu dei um tapa antes e a bebida subiu nossas cabeças. Eu, me sentindo profundamente culpada pelo tapa, acabei reatando o namoro. Ele voltou a ser aquele homem gentil, amável, conheceu minha família, todos gostavam dele. Ele começou a implicar com minha roupa, dizia que longe dele não queria que eu vestisse roupas curtas. Eu achava até engraçado: um ciúme bobo que, com o tempo e a confiança, ia diminuir. Depois, começou a se estender para as ligações: era briga feia toda vez que ele ligava e eu não atendia, briga cheia de agressão verbal e gritos histéricos da parte dele. Depois isso tudo se agravou, ele podia sair com as amigas e eu não podia sair com meus amigos. Qualquer coisa que eu fizesse que desagradasse o agressor era soco na parede, gritos bem perto do meu rosto, pegava no meu braço. Nunca aguentei calada o que gerava mais raiva da parte dele. Até que percebi que eu sentia medo do meu namorado e terminei. Nesse momento ele chorou, ameaçou se matar, disse que ele ia se controlar, que só fazia isso porque me amava muito. Eu voltei a namorar e ele retomou a personalidade amorosa e, mais tarde, as brigas começavam novamente. Eu percebi que estava participando de um ciclo que nunca ia mudar, terminei mais uma vez, decidida a acabar de vez com essa relação exaustiva. Ele disse que ia se matar e me matar. Ele me ligava inúmeras vezes pedindo pra voltar, apareceu na minha casa chorando. Eu estava com medo dele, não colocava o pé na rua, não postava minha localização nas redes sociais e faltei algumas aulas da faculdade com medo das ameaças. Decidi contar para os meus pais com muita angústia, só quem foi criada em família conservadora sabe como é difícil. Meus pais disseram que eu não fui criada para passar esse tipo de coisa, que eu devia ter contado antes, ficaram preocupados com minha imagem e minha segurança, foi um susto pra eles. Depois disso, eles me apoiaram e ficavam tentando entender como aquele menino bom, esforçado e simpático tinha feito tais coisas. A ex–mulher do meu agressor foi um anjo e me fez entender que eu estava passando por um relacionamento abusivo, foi a força que eu precisava para “digerir” toda essa situação. Mulher, ajude outra mulher! Não fique calada diante de uma agressão. Se proteja, mas não se omita. Pra você que está num relacionamento abusivo: ele não vai melhorar, procure ajuda, fale com pessoas próximas. Não seja a próxima vítima!”

 

 

Confira publicações da autora na Rede Sina:

Há muito a ser dito por NATÁLIA PARREIRAS

A Imaterialidade e o Estofo Filosófico Aquiniano na Obra de Jorge Ben Jor* por NATÁLIA PARREIRAS

 

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Cabíria Festival – Mulheres e Audiovisual online até 29 de novembro https://redesina.com.br/cabiria-festival-mulheres-e-audiovisual-online-ate-29-de-novembro/ https://redesina.com.br/cabiria-festival-mulheres-e-audiovisual-online-ate-29-de-novembro/#respond Wed, 25 Nov 2020 20:52:37 +0000 https://redesina.com.br/?p=12206 Online e gratuito, Cabíria Festival exibe 35 filmes e 22 microfilmes, promove debates, oficinas e painéis de 18 a 29 de novembro EVENTO AUDIOVISUAL VOLTADO PARA A REPRESENTATIVIDADE DE MULHERES E AO INCENTIVO À DIVERSIDADE REÚNE PARTICIPANTES DO BRASIL, ALEMANHA, ARGENTINA, CANADÁ, COSTA RICA E FRANÇA. O Cabíria Festival – Mulheres e Audiovisual é dedicado …

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Online e gratuito, Cabíria Festival exibe 35 filmes e 22 microfilmes, promove debates, oficinas e painéis de 18 a 29 de novembro

EVENTO AUDIOVISUAL VOLTADO PARA A REPRESENTATIVIDADE DE MULHERES E AO INCENTIVO À DIVERSIDADE REÚNE PARTICIPANTES DO BRASIL, ALEMANHA, ARGENTINA, CANADÁ, COSTA RICA E FRANÇA.

O Cabíria Festival – Mulheres e Audiovisual é dedicado à produção realizada por mulheres e pessoas de identidades de gênero diversas para promover maior representatividade e diversidade nas telas e atrás das câmeras. Em sua 2ª edição, de 18 a 29 de novembro, o formato será online e totalmente gratuito, com uma programação composta de 35 filmes e 22 microfilmes em exibição, além de debates, oficinas, masterclasses e painéis.
Para participar, basta acessar a programação por meio de cadastro simples nas plataformas Videocamp, para títulos de longas e médias-metragens e Cardume, para os curtas, que terão sessões online seguidas de debate. Painéis, mesas e masterclasses terão lives no Youtube do festival.

Para conferir toda a programação é só clicar no site: www.cabiria.com.br

Confira toda programação:

https://www.cabiria.com.br/programacao

Assista algumas lives:

 

https://www.youtube.com/watch?v=nGHM59SQpR4

 

https://www.youtube.com/watch?v=yS8YcCXKbHk

 

https://www.youtube.com/watch?v=hpnB4pmKYH4

 

https://www.youtube.com/watch?v=IoqnyGpZyrA

 

 

 

 

 

Confira também:

Mostra Imaginários Possíveis

Mostra Imaginários Possíveis, uma parceria entre a Hysteria e o Cabíria Festival. São 22 microfilmes que apresentam uma diversidade de narrativas criadas por mulheres, pessoas trans e agêneros de todo o Brasil.

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LIVE ISTOÉ / ENTREVISTA COM ANA PAULA ARAÚJO (06/11 – SEXTA – 15H) https://redesina.com.br/liveistoeanapaulaaraujo/ https://redesina.com.br/liveistoeanapaulaaraujo/#respond Wed, 04 Nov 2020 23:51:38 +0000 https://redesina.com.br/?p=11641 06/11 – sexta – 15h LIVE ISTOÉ ENTREVISTADA: ANA PAULA ARAÚJO, AUTORA DO LIVRO “ABUSO – A CULTURA DO ESTUPRO NO BRASIL” ENTREVISTADORES: MELINA GUTERRES (MEL INQUIETA)/REDE SINA E GERMANO OLIVEIRA/ ISTOÉ LIVE EM: Assista aqui nessa publicação e todos canais da revista: https://istoe.com.br/ Nesta sexta, dia 6, às 15h, na Revista Istoé, será realizada …

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06/11 – sexta – 15h
LIVE ISTOÉ
ENTREVISTADA:
ANA PAULA ARAÚJO, AUTORA DO LIVRO “ABUSO – A CULTURA DO ESTUPRO NO BRASIL”
ENTREVISTADORES:
MELINA GUTERRES (MEL INQUIETA)/REDE SINA E GERMANO OLIVEIRA/ ISTOÉ

LIVE EM:

Assista aqui nessa publicação e todos canais da revista:

https://istoe.com.br/

Nesta sexta, dia 6, às 15h, na Revista Istoé, será realizada uma live/entrevista, feita por Melina Guterres (Mel Inquieta) fundadora da Rede Sina e Germano Oliveira, diretor de redação da Istoé, com a Ana Paula Araújo, jornalista, apresentadora da Rede Globo e autora do livro “Abuso – A cultura do Estupro no Brasil”.

LIVRO: ABUSO – A CULTURA DO ESTUPRO NO BRASIL

Após quatro anos de pesquisas, viagens pelo país e mais de 100 entrevistas com vítimas e familiares, criminosos, psiquiatras e diversos especialistas no assunto, jornalista lança obra pela Globo Livros.

Por que o estupro é um crime ainda tão comum no Brasil? Por que a vítima muitas vezes é tão – ou mais – julgada pela sociedade do que o próprio criminoso? Por que é tão difícil fazer uma denúncia e tantas vítimas sofrem caladas? Por que a maioria dos estupros, ao contrário do que muitos acreditam, não acontece em ruas desertas, tarde da noite, mas dentro das casas, das escolas, dos escritórios, das igrejas, no transporte público, em plena luz do dia? Até quando o medo fará parte da rotina das mulheres? São essas e muitas outras perguntas que a jornalista Ana Paula Araújo responde em Abuso, uma obra corajosa e sem meias-verdades sobre como pequenas atitudes tão entranhadas em nossa sociedade e repetidas de forma quase automática na criação de meninos e meninas geraram uma verdadeira cultura do estupro no país.

O livro é resultado de quatro anos de pesquisas, viagens pelos quatro cantos do país, e mais de uma centena de entrevistas com vítimas e seus familiares, criminosos, juízes, desembargadores, psiquiatras, psicólogos e outros especialistas. Ana Paula analisa casos que chocaram o Brasil, de anônimos e pessoas públicas, e outros tantos que, apesar de bárbaros, ficaram perdidos em meio ao constrangimento das vítimas e à lentidão da lei para mostrar como o estupro afeta toda a rede familiar e deixa marcas indestrutíveis na vida de quem o sofre.
A jornalista também acompanha todo o caminho das vítimas por justiça, analisa o processo de culpabilização delas pela sociedade e mostra como raramente a legislação do país, criada para dar todo o suporte necessário a quem sofre esse tipo de violência, é cumprida. “A intenção do livro é alertar e fazer refletir sobre os casos de abuso sexual. A maioria deles acontece exatamente dentro de casa, contra crianças, e os criminosos são pessoas próximas e que têm uma relação de superioridade com a vítima, podem ser parentes mais velhos, vizinhos, amigos da família.”, conta a autora.

O estupro é uma violência que não escolhe lugar, classe social, circunstância nem horário. Mais do que o desejo sexual, o estupro tem a ver com poder, com a dominação do mais fraco pelo mais forte. Consequentemente, as mulheres, de todas as idades, são as maiores vítimas, ainda que casos envolvendo homens e meninos também sejam relatados por Ana em sua busca por derrubar os muitos mitos e tabus que cercam esse tipo de crime. “É um assunto muito dolorido, desconfortável e foi difícil ouvir os depoimentos das vítimas. Muitas desenvolvem depressão, dificuldades de relacionamento ou podem se tornar agressivas. Prestar atenção no comportamento das crianças é uma das formas de perceber se há algo errado acontecendo.”, explica a jornalista.
Abuso – A cultura do estupro no Brasil é uma obra ousada, pesquisada com apuro e escrita com imensa sinceridade por uma das mais importantes jornalistas em atividade no país. Porém, mais do que tudo isso, é um livro extremamente necessário, que precisa ser lido por todos.

 

Sobre a autora:

Ana Paula Araújo nasceu no Rio de Janeiro, porém, ainda criança, mudou-se para Juiz de Fora – MG. É formada em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, aos dezoito anos, fez sua estreia no jornalismo como estagiária na Rádio Globo. Após migrar para a televisão e passar pelas bancadas do Bom Dia Rio e do RJTV, ela atualmente apresenta o Bom Dia Brasil e faz parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional. Em 2011, Ana Paula fez parte da equipe do Jornalismo da Globo que ganhou o prêmio Emmy Internacional pela cobertura da ocupação do Complexo do Alemão no ano anterior, quando ficou por oito horas ininterruptas no ar. Abuso é seu livro de estreia.

 

(release enviado por Bruna Tenório Assessoria de Imprensa | Comunicação Globo Livros)

Live no facebook:

***

SINA EM PAUTA:

Na segunda, dia 9, às 19h, o programa Sina em Pauta, apresentado pela Melina na Rede Sina, apenas reprisará esta live nos canais da Rede Sina. Novos conteúdos do programa estão agendados para dia 16 (bate-papo com a banda Fuga) e dia 23 (entrevista com escritor Marcilio Moraes)

 

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Masculinidade(s): uma conversa sobre sexo, gênero e diversidade (06/10 – TER – 20H30) https://redesina.com.br/masculinidades-uma-conversa-sobre-sexo-genero-e-diversidade-06-10-ter-20h30/ https://redesina.com.br/masculinidades-uma-conversa-sobre-sexo-genero-e-diversidade-06-10-ter-20h30/#respond Fri, 02 Oct 2020 09:15:56 +0000 https://redesina.com.br/?p=11003 06/10 – terça – 20h30 Masculinidade(s) Apresentado por: Afro Guga, Emiliano Kelm, Lucas Motta Brum, Romeu Casarotto Convidada: Gabriela Felten da Maia Uma conversa sobre sexo, gênero e diversidade  Próximos programas em:  27/10, 10/11, 24/11, 08/12, 22/12 Live em: www.facebook.com/redesina www.youtube.com/redesina www.redesina.com.br   Rede Sina convida para a live com o Coletivo Conversae e a …

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06/10 – terça – 20h30

Masculinidade(s)

Apresentado por: Afro Guga, Emiliano Kelm, Lucas Motta Brum, Romeu Casarotto

Convidada: Gabriela Felten da Maia

Uma conversa sobre sexo, gênero e diversidade 

Próximos programas em:  27/10, 10/11, 24/11, 08/12, 22/12

Live em:

www.facebook.com/redesina
www.youtube.com/redesina

www.redesina.com.br

 

Rede Sina convida para a live com o Coletivo Conversae e a antropóloga Gabriela Felten da Maia, a @psicofeminista.

 

Por que falar em masculinidades, feminilidades, e outras tantos termos utilizando o plural ao invés do singular?

Existe uma essência que poderíamos chamar de masculina ou feminina?

No que chamamos de identidade de gênero e identidade sexual, o que há de inerente e o que há de imposto num processo de socialização?

Como podem homens e mulheres se descreverem, na medida em que encontrem formas mais harmônicas de viver?

Terça, 27/10, às 20h30.

Convidada:

Gabriela Felten da Maia: Psicóloga Feminista, Antropóloga, Doutoranda em Antropologia Social (PPGAS/UFRGS), pesquisadora nas temáticas de gênero, sexualidade, corporalidade, direitos humanos e processos de subjetivação.

Participantes:

Afro Guga
Ativista Social antirracista e lgbti+ em Santa Maria, acadêmico de Ciênciais Sociais -UFSM e Pré-Candidato a Vereador de Santa Maria pelo PSOL.
Emiliano Kelm
Estudante de Filosofia, colabora com a promoção de diálogos sobre questões que não têm espaço na educação escolar usual, como as emoções, a sexualidade e a pornografia. Participa ativamente de dois grupos em que o foco é a reflexão crítica sobre a(s) masculinidade(s), o Coletivo Conversae e Ressignificares: masculinidades em movimento.
Lucas Motta Brum
Psicólogo clínico e mestre em Psicologia da Saúde, Orientador Educacional e Músico. Estudioso do tema da(s) masculinidade(s) desde 2015.
Romeu Casarotto
Analista de sistemas, programador e ativista em favor da união e sensibilização por relações mais saudáveis e inclusivas em nossa sociedade. Colabora, desde 2019, com a promoção de espaços de troca sobre masculinidades possíveis, através do Coletivo Conversae.

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Ciclo de debates sobre Educação Sexual e Prevenção ao Assédio e Abuso Contra Crianças e Adolescentes https://redesina.com.br/debatendoassediosexualnainfanciaeadolescencia/ https://redesina.com.br/debatendoassediosexualnainfanciaeadolescencia/#respond Tue, 30 Jun 2020 12:30:01 +0000 https://redesina.com.br/?p=9496 5ª LIVE: Como o feminismo pode empoderar as meninas dentro da escola e prevenir o assédio e o abuso sexual? GEEUM@: Como o feminismo pode empoderar as meninas dentro da escola e prevenir o assédio e o abuso sexual? Quinta e última live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade …

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5ª LIVE: Como o feminismo pode empoderar as meninas dentro da escola e prevenir o assédio e o abuso sexual?

GEEUM@: Como o feminismo pode empoderar as meninas dentro da escola e prevenir o assédio e o abuso sexual?

Quinta e última live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade das Mulheres (GEEUM@), com apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e da Pró-Reitoria de Extensão UFSM.Debatedoras: Susana de Castro (UFRJ), Rita Machado (UEA) e Nikelen Witter (UFSM).CANAIS PARA DENÚNCIAS DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:Atendimento Nacional190Disque 100RAC – Rede de Ajuda Cejusc (Facebook e Instagram)Em Santa Maria:Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – Rua Serafim Valandro, 360Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) com Plantão 24h – Rua dos Andradas, 1397Telefones: (55) 3221 0459 ou (55) 9 8404 9140.

Posted by PRE – Pró-Reitoria de Extensão UFSM on Thursday, July 16, 2020

 

4ª LIVE: Ética docente, Infância, Adolescência e Sexualidade.

GEEUM@: Ética docente, Infância, Adolescência e Sexualidade

Quarta live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade das Mulheres (GEEUM@), com apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e da Pró-Reitoria de Extensão UFSM.Debatedoras: Mitiele Seixas da Silva (professora da UFSM), Juliana Coutinho (psicóloga) e Luciana Lins Rocha (Colégio Pedro II – NEAG).CANAIS PARA DENÚNCIAS DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:Atendimento Nacional190Disque 100RAC – Rede de Ajuda Cejusc (Facebook e Instagram)Em Santa Maria:Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – Rua Serafim Valandro, 360Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) com Plantão 24h – Rua dos Andradas, 1397Telefones: (55) 3221 0459 ou (55) 9 8404 9140.

Posted by PRE – Pró-Reitoria de Extensão UFSM on Thursday, July 9, 2020

 

3 ª LIVE: Abordagem sobre prevenção das infeções sexualmente transmissíveis no ambiente escolar.

GEEUM@ – Abordagem sobre prevenção das infecções sexualmente transmissíveis no ambiente escolar

Terceira live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade das Mulheres (GEEUM@), com apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e da Pró-Reitoria de Extensão UFSM.Debatedoras: Martha Souza (professora da UFN) e Daniele Taschetto (acadêmica de Medicina/UFN).CANAIS PARA DENÚNCIAS DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:Atendimento Nacional190Disque 100RAC – Rede de Ajuda Cejusc (Facebook e Instagram)Em Santa Maria:Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – Rua Serafim Valandro, 360Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) com Plantão 24h – Rua dos Andradas, 1397Telefones: (55) 3221 0459 ou (55) 9 8404 9140.

Posted by PRE – Pró-Reitoria de Extensão UFSM on Monday, July 6, 2020

 

2ª LIVE: Como proteger? Um olhar do Direito sobre os serviços de proteção à criança e ao adolescente.

GEEUM@ – Como proteger? Um olhar do Direito sobre os serviços de proteção à criança e ao adolescente

Segunda live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade das Mulheres (GEEUM@), com apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e da Pró-Reitoria de Extensão UFSM.Convidados: Carlos Mattioli (Juiz da Vara da Infância e da Juventude do Estado do Paraná), Gabriele Dors (artista, professora e ativista) e Bruna Fani (professora, pesquisadora e ativista).CANAIS PARA DENÚNCIAS DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:Atendimento Nacional190Disque 100RAC – Rede de Ajuda Cejusc (Facebook e Instagram)Em Santa Maria:Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – Rua Serafim Valandro, 360Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) com Plantão 24h – Rua dos Andradas, 1397Telefones: (55) 3221 0459 ou (55) 9 8404 9140.

Posted by PRE – Pró-Reitoria de Extensão UFSM on Wednesday, July 1, 2020

 

1ª LIVE: Abuso sexual e a contribuição da arte na educação sexual de crianças e adolescentes.

GEEUM@ – Abuso sexual e a contribuição da arte na educação sexual de crianças e adolescentes

Primeira live da série de debates promovidos pelo Grupo de Estudo e Extensão Universidade das Mulheres (GEEUM@), com apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e da Pró-Reitoria de Extensão UFSM.Convidadas: Gabriele Dors (artista, professora e ativista) e Bruna Fani (professora, pesquisadora e ativista)

Posted by PRE – Pró-Reitoria de Extensão UFSM on Tuesday, June 30, 2020

Série de lives iniciam nesta terça-feira às 18h 

Transmissão em: Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria
Acesso também em: aqui nessa notícia, fan pages Rede Sina, As Mulheres que Dizem Não

A partir de hoje, o Grupo de Estudos e Extensão Universidade das Mulheres (Geeum@) vai promover uma série de lives com a temática “Educação Sexual e Prevenção ao Assédio e Abuso Contra Crianças e Adolescentes”.

As conversas, seguem até 16 de julho, e irão abordar questões como abuso sexual, assédio, o papel das escolas na proteção às crianças e adolescentes, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, ética docente, sexualidade e feminismo.

A ideia de fazer o ciclo de conversas veio de um pedido de uma aluna de Engenharia biomédica da Universidade Franciscana, Daniela Gomes, a qual sensibilizou-se profundamente ao acompanhar os relatos de abuso e assédio sexual realizados por alunas na última semana em Santa Maria-RS. Conversando com pessoas próximas, compartilhando vivências, percebeu a necessidade de debates sobre este assunto, onde se possa com clareza  identificar esse tipo de situação, saber agir e denunciar.

Simultaneamente, a professora Bruna Fani e a arte terapista Gabriele Dors já estavam se organizando para fazer um encontro online a fim de falar sobre a importância da arte na educação sexual de crianças e adolescentes e como forma de prevenir o assédio e o abuso. Dessa forma, as duas ideias chegaram ao Grupo de Estudos e Extensão Universidade das Mulheres – GEEUM@ (UFSM/UFN) que, com entusiasmo, se uniu e foi além, expandindo a proposta e os temas.

Nosso objetivo é trazer informações sobre o assunto, esclarecer dúvidas, desmistificar os conceitos de educação sexual e de educação para o feminismo. Além disso, queremos destacar a importância dessas duas propostas educacionais para a prevenção do assédio e do abuso no ambiente escolar, idade em que meninas – principalmente – são tão vulneráveis. Sendo assim, é importante aproveitar esse momento porque as pessoas estão sensibilizadas e mais propensas a ouvir e a querer se informar – explica uma das professoras que coordenam a ação, Maria Isabel Veras Orselli, docente do curso de Engenharia Biomédica da UFN.

As conversas serão transmitidas ao vivo e online na página do Facebook da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria. As atividades contam com o apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da UFSM e da Rede Sina. A programação completa pode ser encontrada abaixo.

  •  Dia 30/06, às 18h:
    Abuso sexual e a contribuição da arte na educação sexual de crianças e adolescentes.
    Com Gabriele Dors (artista, professora e ativista pela causa) e Bruna Fani (professora, pesquisadora e ativista).
  • Dia 01/07, às 17h:
    Como proteger as crianças? Um olhar do direito sobre os serviços de proteção a crinaça e ao adolescente.
    Com Carlos Matiolli (Juiz da Vara da Infância e Juventude do PR), Bruna Fani e Gabriele Dors.
  • Dia 06/07, às 18h:
    Abordagem sobre prevenção das infecções sexualmente transmissíveis no ambiente escolar.
    Com Martha Souza (UFN) e Daniele Taschetto (acadêmica de Medicina-UFN).
  • Dia 09/07, às 16h:
    Ética docente, Infância, Adolescência e Sexualidade.
    Com Mitiele Seixas da Silva (UFSM), Juliana Coutinho (Psicóloga) e Luciana Rocha (NEAG – Colégio Pedro II).
  • Dia 16/07, às 18h:
    Como o feminismo pode empoderar as meninas dentro da escola e prevenir o assédio e o abuso sexual?
    Com Susana de Castro (UFRJ), Rita Machado (UEA) e Nikelen Witter (UFSM).

 

Conheça mais sobre o Grupo de Estudos e Extensão Universidade das Mulheres

 

O projeto Geeum@ surgiu em agosto de 2016 por iniciativa da historiadora Nikelen Acosta Witter. Atualmente o GEEUM@ é vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e acontece em colaboração com a Universidade Franciscana. O grupo promove discussões de obras literárias sob a perspectiva de gênero, com uma análise crítica e atual, os encontros para as discussões das obras são realizados quinzenalmente (à exceção de feriados) e ocorrem tanto na UFN como na UFSM, sempre contando com um debate feito por uma ou duas mediadoras. A divulgação dos encontros é feita através da página do GEEUM@ (constando na publicação o local, data e obra) e também através de eventos no Facebook.

A Extensão do grupo iniciou-se em 2018 através do circuito de cinema Insubmiss@s – questões para o desassossego: ocupando Santa Maria com o Debate de Gênero, tendo o objetivo de promover o debate e ocupar vários espaços da cidade. Além disso, duas outras ações foram incorporadas à Extensão do Geeum@, uma delas é o projeto Meninas ComCiência que, em colaboração com a Residência Pedagógica (RP) do curso de Filosofia e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de História da UFSM, visa a elaboração de um museu itinerante cujo objetivo é contar a história -apagada- das mulheres nas diversas áreas de atuação da ciência.

Ainda assim, o projeto GEEUM@ no acolhimento às Vítimas de Violência Doméstica é a outra ação de extensão, onde, em parceria com a Defensoria Pública do Estado (DPE), tem por objetivo possibilitar uma escuta ativa de mulheres que quiserem ser ouvidas enquanto aguardam o atendimento na DPE, essa escuta se dá através de um ambiente pensado e preparado para um acolhimento humanizado.

O post Ciclo de debates sobre Educação Sexual e Prevenção ao Assédio e Abuso Contra Crianças e Adolescentes apareceu primeiro em Rede Sina.

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