{"id":916,"date":"2016-02-16T17:34:09","date_gmt":"2016-02-16T20:34:09","guid":{"rendered":"http:\/\/redesina.com.br\/?p=916"},"modified":"2019-06-02T17:31:27","modified_gmt":"2019-06-02T20:31:27","slug":"historia-do-bairro-leblon","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/redesina.com.br\/historia-do-bairro-leblon\/","title":{"rendered":"Hist\u00f3ria do bairro: Leblon"},"content":{"rendered":"
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O primeiro registro escrito sobre a atual regi\u00e3o ocupada pelo bairro \u00e9 um mapa feito por exploradores franceses em 1558. No mapa, a regi\u00e3o coincide com a aldeia tamoia<\/a> de Karian\u00e9. Nesse mesmo s\u00e9culo, ap\u00f3s a vit\u00f3ria dos portugueses sobre os franceses no conflito da Fran\u00e7a Ant\u00e1rtica<\/a>, o governador portugu\u00eas Ant\u00f4nio Salema<\/a> espalhou roupas infectadas com o v\u00edrus da var\u00edola<\/a> nas matas \u00e0s margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, com o prop\u00f3sito de exterminar os \u00edndios tamoios que habitavam a regi\u00e3o e poder, assim, estabelecer engenhos de cana-de-a\u00e7\u00facar na regi\u00e3o. Em 1603, Ant\u00f4nio Pacheco Calheiros obteve a posse por enfiteuse<\/a> (empr\u00e9stimo) da regi\u00e3o, chamada na \u00e9poca de “Costa Brava” ou “Praia Brava”. Em 1606, a posse das terras foi passada a Afonso Fernandes.<\/p>\n Em 1609, foi passada a Martim de S\u00e1, governador do Rio de Janeiro. Em 1610, foi passada para Sebasti\u00e3o Fagundes Varela, que passou a utilizar a regi\u00e3o como local de pastagem para seu gado. Em 1808, Dona Aldonsa da Silva Rosa comprou as terras. O portugu\u00eas Manoel dos Santos Passos comprou-as em 1810. Bernardino Jos\u00e9 Ribeiro comprou-as em 1844 e vendeu-as no ano seguinte ao empres\u00e1rio franc\u00eas Carlos Leblon, que montou na regi\u00e3o uma empresa de pesca de baleias. Na \u00e9poca, as baleias, em especial as cachalotes<\/a>, eram muito importantes na economia, pois forneciam \u00f3leo usado na constru\u00e7\u00e3o civil e na ilumina\u00e7\u00e3o p\u00fablica. Nesse per\u00edodo, as terras de Leblon passaram a ser conhecidas como Campo do Leblon. A partir de 1854, com a implanta\u00e7\u00e3o da ilumina\u00e7\u00e3o a g\u00e1s pelo\u00a0Bar\u00e3o de Mau\u00e1<\/a>, o neg\u00f3cio de pesca de baleias entrou em decad\u00eancia e Leblon vendeu seu terreno para o empres\u00e1rio Francisco Fialho. (fonte Wikip\u00e9dia)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O primeiro registro escrito sobre a atual regi\u00e3o ocupada pelo bairro \u00e9 um mapa feito por exploradores franceses em 1558. No mapa, a regi\u00e3o coincide com a aldeia tamoia de Karian\u00e9. Nesse mesmo s\u00e9culo, ap\u00f3s a vit\u00f3ria dos portugueses sobre os franceses no conflito da Fran\u00e7a Ant\u00e1rtica, o governador portugu\u00eas Ant\u00f4nio Salema espalhou roupas infectadas …<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":918,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[829,148,263,155],"tags":[151,150,149,126],"yoast_head":"\n
\nEm 1878, Fialho vendeu as suas terras para v\u00e1rios compradores, entre os quais o portugu\u00eas Jos\u00e9 de Guimar\u00e3es Seixas, que era simpatizante do movimento pela aboli\u00e7\u00e3o da escravid\u00e3o e que utilizou as terras para abrigar escravos fugitivos. No in\u00edcio do s\u00e9culo XX, a Companhia Construtora Ipanema adquiriu os terrenos, dividiu-os em pequenos lotes com ruas oficiais e, em 26 de julho de 1919, come\u00e7ou a vend\u00ea-los a particulares, j\u00e1 com o nome de “Leblon”. Em 1920, o prefeito Carlos Sampaio construiu os canais do Jardim de Al\u00e1<\/a> e da Avenida Visconde de Albuquerque[6]<\/a><\/sup> .<\/p>\n