{"id":6175,"date":"2019-04-08T03:18:55","date_gmt":"2019-04-08T06:18:55","guid":{"rendered":"http:\/\/redesina.com.br\/?p=6175"},"modified":"2019-06-10T02:49:11","modified_gmt":"2019-06-10T05:49:11","slug":"relato-a-primeira-vez-que-perdi-a-inocencia-por-luciano-guimaraes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/redesina.com.br\/relato-a-primeira-vez-que-perdi-a-inocencia-por-luciano-guimaraes\/","title":{"rendered":"RELATO: A primeira vez que perdi a inoc\u00eancia por Luciano Guimar\u00e3es"},"content":{"rendered":"

O tempo parece acelerar as horas a cada dia, tornando o hoje, cada vez mais r\u00e1pido. As semanas, os meses e anos, me parecem voarem com incontrol\u00e1vel velocidade, quando de tempo e tempo, tudo que h\u00e1 vai mudando, se transformando e alterando as viv\u00eancias, o ambiente e tudo que nos rodeia neste palco da exist\u00eancia.
\nVai-se os dias, nascem as lembran\u00e7as, algumas se perder da mem\u00f3ria, outra eternizam, e h\u00e1 algumas que negamos existirem.
\nDe mim, como percebo os dias, que pouco a pouco, v\u00e3o levando um tanto de mim, pelos ventos que se v\u00e3o nos horizontes de cada segundo. Deixando para mim, lembran\u00e7as feridas de saudade.
\nO tempo e os dias, n\u00e3o param, apenas seguem adiante. N\u00e3o h\u00e1 como voltar ao passado.
\nGuardo com carinho, o antigo retrato, j\u00e1 bem amarelado pelo tempo da mem\u00f3ria. Imagens daquela pureza nos tempos da inf\u00e2ncia, onde o amor era intenso e puro, e t\u00e3o \u00fanico e verdadeiro.
\nPodia amar no inocente abra\u00e7o, nas primeiras cartinhas apaixonadas, bastava desenhar um pequeno cora\u00e7\u00e3o para se dizer \u201ceu te amo\u201d. E um primeiro olhar, entre cirandas e cantigas, para se considerar \u201cnamorados\u201d… Enquanto os adultos e mais velhos, gargalhavam com divertidas risadas. Eles eram a nossa primeira plateia no palco da vida, assistindo as nossas primeiras descobertas.
\nEntre as mem\u00f3rias da inf\u00e2ncia, posso dizer que h\u00e1 muita saudade, como tantas correntes que arrastam em sil\u00eancio, at\u00e9 os dias de agora.
\nDa inf\u00e2ncia, um dos melhores momentos, era andar de cavalo nas costas de papai, ou deitar no colo da mam\u00e3e. E tamb\u00e9m, os passeios no s\u00edtio dos meus av\u00f3s, quando sempre reuniam a todos os primos e primas.
\nNaquele tempo tudo era uma magia viver, e vivenci\u00e1vamos tudo com um sentimento incondicional de pureza e inoc\u00eancia. Ainda, n\u00e3o sab\u00edamos que na vida e no mundo, h\u00e1 o bem e o mal. Que por mais que voc\u00ea ganhe na vida, voc\u00ea tamb\u00e9m precisa a aprender a se frustrar.
\nPenso que a maior maldade que h\u00e1, seria dizer a uma crian\u00e7a, que sonhos s\u00e3o apenas sonhos, que n\u00e3o existe um mundo m\u00e1gico, e que o amor \u00e9 apenas uma historinha recheada de mentiras que as pessoas contam.
\nQuisera eu, que o tempo pudesse ter parado para sempre, aos primeiros passos da inf\u00e2ncia, quando ainda trazia sobre minha cabe\u00e7a, uma aur\u00e9ola dourada que reluzia intensa a uma luz de pureza t\u00e3o bela e \u00fanica. No entanto, algum dia, ao abrir dos olhos pela manh\u00e3, enxergamos a maldade do mundo e o mal que h\u00e1 em n\u00f3s.
\nFoi aos 05 anos, quando descobri a exist\u00eancia do que \u00e9 mal, vendo germinar a dor diante de meus olhos, despindo-me a inoc\u00eancia e roubando de meu peito, a inf\u00e2ncia querida.
\nNaqueles anos da inf\u00e2ncia, a mam\u00e3e e papai tinham pouco tempo de casados, e se esfor\u00e7avam para conquistar melhores condi\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas e melhor qualidade de vida. Pensando sempre, no futuro para os filhos.
\nTalvez, ainda crian\u00e7as envoltas de um universo imagin\u00e1rio de amor e fantasias, n\u00e3o compreendemos aos nossos pais e m\u00e3es. Sem entendermos as aus\u00eancias deles, ainda que venha durar um cadinho do tempo no dia de cada dia, sentimos a car\u00eancia da presen\u00e7a do colo materno e do abra\u00e7o apertado de nosso pai.
\nAinda que as tardes da inf\u00e2ncia, sejam rodeadas por outras crian\u00e7as e amigos, abrindo a portais e caminhos que nos levavam at\u00e9 aventuras e in\u00fameras descobertas. Sempre h\u00e1 no cora\u00e7\u00e3o de menino, o desejo vestindo a n\u00f3s, amando a mais que tudo, ao aconchego daquele colo pelas manh\u00e3s e o abra\u00e7o apertado no final das tardes poentes.
\nMas quando na falta de colo, seria terr\u00edvel se n\u00e3o existisse aos primos e primas, tudo certamente seria um grande t\u00e9dio. Mas, fato \u00e9 que, aos primeiros passos e desafios, a presen\u00e7a de mam\u00e3e e papai, era um conforto, seguran\u00e7a diante das infinitudes de um mundo novo que nascia ao leste de nossa inf\u00e2ncia e passinhos ainda t\u00e3o pequenos.
\nHoje, compreendendo-me por poesia, creio que nasci poeta, e j\u00e1 desde o ventre, com uma forte sensibilidade. Talvez, por isso, as mem\u00f3rias e lembran\u00e7as sejam t\u00e3o fortes dentro de mim, tal como, a minha emo\u00e7\u00e3o e sentimentos. Quando estou alegre, estou muito alegre; quando triste… muito triste. Sempre estive no limite dos extremos.
\nEmbora, eu relute e negue muitos sentimentos e culturas da inf\u00e2ncia at\u00e9 outras fases da vida, posso afirmar sobre a minha inf\u00e2ncia:<\/p>\n

Trago de l\u00e1, ainda um pouco de do\u00e7ura, um brilho de eterno menino que resiste alumiar no \u00edntimo de meus olhos… E tamb\u00e9m, entre as mais saudosas lembran\u00e7as de mim \u2013 pequenina crian\u00e7a; trago alguns pesadelos e horas sombrias, quando o medo conheceu ao trauma, e brisa suave veio a deixar de acariciar a face. As plumas t\u00e3o branquinhas, desmancharam nos ventos que levavam menino crian\u00e7a pelos vales e sombras, testemunhando a uma dor insuport\u00e1vel, que penetrava cortante na minha carne.<\/p><\/blockquote>\n

Foi quando, eu perdi pela primeira vez a minha inoc\u00eancia e a pureza da vida.
\nNaquela \u00e9poca, por conta do trabalho e responsabilidades de meu pai e m\u00e3e, havia uma mulher que residia em minha casa, como se diz hoje, uma cuidadora. Ela na aus\u00eancia materna e paterna, era quem cuidada de mim.
\nHouve muitas mulheres que cuidaram de mim na inf\u00e2ncia. Nunca gostei de chama-las de empregadas. Algumas delas, foram como um segundo colo, a m\u00e3o de afago, carinho e amor, como uma segunda m\u00e3e.
\nN\u00f3s crian\u00e7as, somos apegados de amor, e amamos espontaneamente, nos apegando as pessoas, com sinceridade e pureza.
\nAquela tarde, como recordo, seria apenas uma tarde comum. Papai e mam\u00e3e, no trabalho. Eu, rodeados de brinquedos, fazendo do tapete da sala, um mar de mundos imagin\u00e1rios.
\nUm pouco de luz atravessa as vidra\u00e7as da janela, coberta por cortinas que me pareciam maiores que alterosas montanhas. De repente, pareceu que o mundo e que tudo, todos e todas, fizeram sil\u00eancio… t\u00e3o profundo e assombroso para mim.
\nEla aproxima vagarosamente. Sua manta de carinho e o colo dela, aonde amava repousar. Subitamente, desapareceu nos ventos da vida.
\nO seu corpo assim como a sua maldade e loucura, tornaram-se enormes diante de mim, e ela… Ela se despe por inteiro sob o tapete na sala, e ferindo o menino de meus olhinhos.
\nA sua voz se transforma, mudando a melodia e as cantigas. As cirandas e as hist\u00f3rias, antes contadas por ela em harmonia t\u00e3o doce. S\u00e3o no instante de terror, como um barco fantasma navegando por mares t\u00e3o turvos. Assim o algod\u00e3o esqueceu o sabor de seu doce.
\nHoje, j\u00e1 adulto, aprendi a reconhecer o que ela expressava em suas falas naquela tarde: falsidade, manipula\u00e7\u00e3o e outros adjetivos de maldade e covardia.
\nAs m\u00e3os antes macias e afetuosas, invadiam o meu corpo e me tocavam cortando em retalhos a fragilidade de meus bra\u00e7os e pernas. L\u00e1 estava ela, e a cada ataque, maior era o medo em mim. Retirou com crueldade as minhas roupas, vestindo-me de vergonha e de morte. Envolvendo \u00e0 mim, de uma nudez t\u00e3o fria, e cada segundo que passava, era ainda mais fria e sem vida, aquela tarde.<\/p>\n

Sem compreender o que acontecia, me sentia invadido e chorava silenciosamente em minha alma. Talvez naquele momento, eu tenha perdido uma pureza de vida, a qual, eu jamais tenha recuperado de novo.
\nA nudez, pode ser cruel e do\u00edda em muitos momentos,<\/p><\/blockquote>\n

e naquele, as suas m\u00e3os avan\u00e7avam sobre mim, e ela, abria as pernas buscando em aprisionar. Tomava minhas m\u00e3os entre as suas, e fazia com que seguindo os seus movimentos, eu penetrasse um l\u00e1pis de cor em sua genit\u00e1lia. O arco \u00edris, nunca mais me seria colorido como j\u00e1 foi um dia. Eu sentia nojo, muito nojo.
\nDe alguma forma, Deus possa ter enviado anjos, lutando por minha crian\u00e7a. Ela n\u00e3o conseguiu ir adiante nas tentativas de consumar o prazer de sua carne
\nN\u00e3o consigo recordar como e quando, mas alguma lembran\u00e7a entre as n\u00e9voas, parece-me me ver correr assustado, como se nunca quisesse parar de correr. At\u00e9 que alcancei o cantinho mais solit\u00e1rio de meu quarto, me encolhendo no ch\u00e3o.
\nN\u00e3o lembro como ela parou as cenas de terror. N\u00e3o me recordo de seu rosto e nem de seu nome.
\nApenas tenho a capacidade de remontar na mente cada a\u00e7\u00e3o descrita. E lembro que ap\u00f3s esta sombra, eu contava para os mais adultos, tias, tios, e meu pai e minha m\u00e3e, que ela havia ficado pelada diante de mim. Por alguns meses, apesar de terem a mandado embora de minha casa. Os encontros familiares, em algum momento, este fato voltava as rodas de conversas dos adultos, que levando o acontecimento para algo c\u00f4mico, perguntavam-me o que teria acontecido, entre gargalhadas, fazendo-me remontar, reviver e contar a hist\u00f3ria.
\nNaquele tempo, este fato foi talvez apenas um fato. Talvez como medida de prote\u00e7\u00e3o, aconteceu um bloqueio na minha emo\u00e7\u00e3o e mem\u00f3ria. Ao longo dos anos seguintes e da minha vida, n\u00e3o lembro de falar sobre aquela tarde, e nunca a relatei como um trauma ou ressentimento.<\/p>\n

Agora, quando eu deixo de ver apenas, e aprendo a olhar… Consigo identificar as sequelas que me feriram em sil\u00eancio por tantos anos.<\/p><\/blockquote>\n

Fui ao final da inf\u00e2ncia e na adolesc\u00eancia, um garoto t\u00edmido, com dificuldades de ligar com as emo\u00e7\u00f5es, e arrastando muitas correntes pelo tempo e ao longo da vida.
\nO tempo n\u00e3o volta para que eu pe\u00e7a para a pureza n\u00e3o ir embora, mas sinto saudade do que era puro. O tempo n\u00e3o volta e nem para; um dia acordamos, e descobrimos as verdades, descobrimos que j\u00e1 somos adultos. \u00c9 o ciclo da vida. Ou aprendemos a lidar com os sentimentos e com este ciclo ou n\u00e3o vivemos.
\nPor algumas e muitas vezes na vida, eu desejei morrer, e quis encerrar minha atua\u00e7\u00e3o no teatro da exist\u00eancia. Mas gra\u00e7as a uma for\u00e7a maior, talvez a mesma que de certa forma me protegeu de algo pior naquela tarde sombria, tamb\u00e9m esteja cuidando de mim ao longo da minha vida, pois confesso, j\u00e1 quis me matar, mas eu nunca tive coragem.
\nCada manh\u00e3, \u00e9 uma oportunidade de amar a vida, de aprender a viver… Pois o tempo, n\u00e3o volta, n\u00e3o para… Ele segue sempre em frente, e nos dias de hoje, ainda mais veloz…
\nAcalma-me o \u00edntimo, a gratid\u00e3o a Deus, como compreendo. Por cada dia que nasce diante de mim, e em mim. E por, ainda que tenha feridas ou cicatrizes, um brilho de menino, resiste no profundo de meus olhos.<\/p>\n

Dezembro do ano de 2018. \/ Vit\u00f3ria, Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n

\"\"Luciano Guimar\u00e3es de Freitas<\/strong><\/p>\n

Produtor Executivo – Circuito Cultural Noroeste. Presidente – Cineclube Eco Social \u00c1guia Branca. Militante Movimento Nacional de Cineclubes desde 2004. Produtor Cultural. www.cineclubando.blogspot.com, www.deliriosecotidiano.blogspot.com<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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