Arquivos relacionamentos - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/relacionamentos/ Comunicação fora do padrão Thu, 15 Feb 2024 15:47:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos relacionamentos - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/relacionamentos/ 32 32 Soberba Auto Exaltação https://redesina.com.br/soberba-auto-exaltacao/ https://redesina.com.br/soberba-auto-exaltacao/#respond Thu, 22 Feb 2024 12:09:08 +0000 https://redesina.com.br/?p=120866 Somente se vangloria aquele que se acha pequeno. Apenas se exalta aquele que se acha insignificante. Meramente se infla aquele que se sente vazio.       Somente se vangloria aquele que se acha pequeno. Apenas se exalta aquele que se acha insignificante. Meramente se infla aquele que se sente vazio. Pois, de outra maneira, …

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Somente se vangloria aquele que se acha pequeno.

Apenas se exalta aquele que se acha insignificante.

Meramente se infla aquele que se sente vazio.

 

 

 

Somente se vangloria aquele que se acha pequeno.

Apenas se exalta aquele que se acha insignificante.

Meramente se infla aquele que se sente vazio.

Pois, de outra maneira, não seria necessário tão imprudente, desnecessário, ou infantil, comportamento.

 

Em crianças, é quase natural essa necessidade de autoafirmação visto que elas ainda estão em fase de conhecimento e reconhecimento de suas próprias identidades e personalidades.

 

No entanto, quando a fase pueril passa, a permanência de tais comportamentos demonstra que algo que deveria ter sido feito, não foi.

Que uma das paredes da construção existencial ficou desatendida.

Que o pilar da autoconfiança e de autoestima que deveriam ter sido erigidos anteriormente foram ignorados ou, em alguns casos, foram deliberadamente dilacerados.

Consequentemente, a pessoa permanece com um vazio tão impreenchível em sua autopercepção que, mesmo que inconscientemente, a conduz a ter sucessivos comportamentos soberbos, arrogantes e jactantes.

 

Isto apenas revela que, infelizmente, o indivíduo permanece aprisionado em sua pequenez

Algemado por sua irrelevância

Engaiolado por sua desimportância

 

E, neste desalentado cenário, a vida passa

Ou melhor, a vida se arrasta entre abusos e entorpecimentos

Aflições e tormentos

Indiferenças e esquecimentos

 

Enquanto que a pessoa, inconsciente de frivolidade, vive numa realidade onde ela depende da aprovação de outros para sair, ainda que fugazmente, de sua ignóbil e nauseabunda prisão.

 

Em outras palavras, reflita sobre isto…

 

Existe maior calabouço psicoemocional do que depender de outras pessoas para validar o quão importante ou querido você é?

Existe maior escravidão do que outorgar poder aos outros de te fazerem feliz ou relevante?

Existe maior submissão do que resignar-se às flutuações emocionais de outrem para sentir-se aceito e reconhecido?

 

Deveras profundas, necessárias e libertadores reflexões.

 

Enquanto isto, entre presunções descabidas e proeminências desvalidadas, o desimportante ser, em seus devaneios de grandiosidade, rasteja pequeno, vazio e mendicante. (Tadany – 15 05 22)

 

PS: Para citar este vívido pensar:

Cargnin dos Santos, Tadany. Soberba Auto Exaltação.

 

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O Amor é como uma Estrela Cadente https://redesina.com.br/o-amor-e-como-uma-estrela-cadente/ https://redesina.com.br/o-amor-e-como-uma-estrela-cadente/#respond Wed, 09 Aug 2023 12:09:08 +0000 https://redesina.com.br/?p=54779 Muitas vezes, não há prognóstico sobre o amor, ele simplesmente acontece.   Muitas vezes, não há prognóstico sobre o amor, ele simplesmente acontece.   Como uma estrela cadente em uma noite escura. Imprevisível. Inesperado. Brilhante.   Este incrível momento é o incidente original da vida humana porque o amor é a força mais poderosa e …

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Muitas vezes, não há prognóstico sobre o amor, ele simplesmente acontece.

 

Muitas vezes, não há prognóstico sobre o amor, ele simplesmente acontece.

 

Como uma estrela cadente em uma noite escura.

Imprevisível.

Inesperado.

Brilhante.

 

Este incrível momento é o incidente original da vida humana porque o amor é a força mais poderosa e intrínseca de cada pessoa.

 

O amor é como um vulcão esperando para lançar o seu mais ardente, puro e radiante magma.

 

Ele é tão potente que, frequentemente, toma conta de toda a essência individual e transforma benevolentemente as percepções, atitudes e comportamentos próprios.

 

E, ainda mais importante, mesmo que o amor pareça residir lá fora, noutra pessoa, circunstância ou lugar, na verdade ele brota do núcleo mais essencial de cada ser. Ele é naturalmente inerente ao existir.

 

Consequentemente, por ser inato à vida, qualquer pessoa tem o total poder de exercer o seu livre-arbítrio e suas volições para manifestar, para compartilhar e para difundir a parte mais vivificante, mais encantadora e mais edificante de sua existência, que é o amor.

 

Em outras palavras, cada ser humano é essencialmente formado por moléculas de amor que compõem a sua holística estrutura.

 

Portanto, deixe seu amor fluir.

Abundantemente.

Carinhosamente.

Abertamente.

Amorosamente.

 

E o faça de uma maneira tão intensa, cintilante e sensacional como uma estrela cadente.

 

PS: Para citar esta poética reflexão:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Amor é como uma Estrela Cadente.

 

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O Outro Lado da Amizade, por TADANY https://redesina.com.br/o-outro-lado-da-amizade-por-tadany/ https://redesina.com.br/o-outro-lado-da-amizade-por-tadany/#respond Tue, 31 May 2022 12:09:09 +0000 https://redesina.com.br/?p=18469 Existe algo de extraordinário na amizade, pois ela é uma vertente que jorra incessantemente seus amistosos, amparadores, inspiradores e celebradores néctares. A amizade é como um raio de sol num dia frio, está ali para… Existe algo de extraordinário na amizade, pois ela é uma vertente que jorra incessantemente seus amistosos, amparadores, inspiradores e celebradores …

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Existe algo de extraordinário na amizade, pois ela é uma vertente que jorra incessantemente seus amistosos, amparadores, inspiradores e celebradores néctares.

A amizade é como um raio de sol num dia frio, está ali para…

Existe algo de extraordinário na amizade, pois ela é uma vertente que jorra incessantemente seus amistosos, amparadores, inspiradores e celebradores néctares.

A amizade é como um raio de sol num dia frio, está ali para iluminar tua visão, acalentar amenizar a intensidade do ar gélido, alentar o coração e incentivar a alma para sair de sua cova e desfrutar das belezas do ambiente externo.

A amizade também é como uma brisa nos dias quentes, pois refresca alguma fervente e incontrolável emoção, ventila alguma mesmice que insiste em se estagnar nos pensamentos, desabafa traumas e dores que, vez que outra, insistem em bater à porta cognitiva e arrefece nossas culpas de ignorantes e passados erros.

Ela é, por essência, a plenitude do relacionamento humano, pois carrega consigo excelsos sentimentos de aceitação, de tolerância, de alegrias, de despreocupação e de leveza, assim como extravasa qualidades de empatia, coragem, vitalidade, ousadia e tenacidade.

Ela é como uma glândula que, ininterruptamente, produz as mais fortificantes, curativas e imunizantes enzimas que existem na estrutura sutil humana.

No entanto, comumente, existe uma visão limitada da amizade que, apesar de bela e edificante, restringe o seu campo de atuação.

E qual é esse balizamento?.

Normalmente, somos educados a pensar na amizade sob uma perspectiva relacional externa, ou seja, sou amigo, ou amiga, de alguém e alguém é meu amigo, ou minha amiga e, independentemente de outros possíveis papéis relacionais que possam existir entre as duas partes, como esposo, esposa, pai, mãe, filho, filha, primo, prima, etc. a ideia de que a amizade é um sentimento a ser dado à outrem ou recebido de outros é a predominante visão que possuímos.

No entanto, é importante conceber a possibilidade de que todas as gentis energias, os ilustres desejos, os magnânimos apoios, as benevolentes indulgências e os vigorosos estímulos que compartilhamos com nossos amigos e amigas, também podemos, com a mesma devoção e entusiasmo partilhar conosco mesmo, com aquele inalienável eu que passa 24 horas por dia, 7 dias por semana e 12 meses do ano comigo, ano após ano, década após década, eternamente.

E, neste caso, é importante mencionar que isto não é uma sugestão para a adoção de um estilo egocêntrico ou narcisista de viver, mas sim uma lúcida proposta que visa tornar a vida pessoal mais tolerável e, oxalá, fascinante, pois em muitos casos, se alocássemos a mesma quantidade de amor que utilizamos para diminuir as mágoas alheias,

A mesma quantidade de atenção que concedemos para consolar as tristezas de outrem

Ou a mesma quantidade de criatividade que imaginamos para encontrar soluções para os problemas dos outros,

se destinássemos essa mesma energia para afagar nossas mágoas, para animar nossos desalentos e para inventar fórmulas que nos tirem dalgum temporário infortúnio, estaríamos abrindo portais que transformam intensamente a nossa existência, pois nos tornaríamos grandes amigos de nós mesmos.

E isto, naturalmente, nos brindaria um magnânimo benefício que é o fato de estarmos disponíveis sempre que necessário, a qualquer momento, em qualquer lugar e em qualquer situação.

E, neste amistoso cenário, não significa que abdicaríamos do encantamento de ter amigos, ou amigas externos que compartilhem de nossa caminhada individual, mas sim que neste ilimitado e prodigioso mundo da amizade, estaríamos agregando mais um membro à nossa  enriquecedora fraternidade e, ao fazê-lo, estaríamos desmoronando pretéritas e limitantes perspectivas da amizade para reconstruir uma visão mais holística, inequívoca e eminente sobre o ser amigo, ou amiga, tanto dos outros quanto de nós mesmos.

Como citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Outro Lado da Amizade.

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Talvez, o seu relacionamento esteja matando o seu amor. por TADANY https://redesina.com.br/talvez-o-seu-relacionamento-esteja-matando-o-seu-amor-por-tadany/ https://redesina.com.br/talvez-o-seu-relacionamento-esteja-matando-o-seu-amor-por-tadany/#respond Tue, 29 Mar 2022 12:00:18 +0000 https://redesina.com.br/?p=17888 Algumas vezes, os relacionamentos têm um tremendo poder de matar o amor, impiedosamente. No entanto, é importante destacar que não é o relacionamento em si que é responsável por isso, o principal problema são as errôneas visões ou os distorcidos conceitos de o que é um relacionamento e que, consequentemente, possuem um impacto que tem …

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Algumas vezes, os relacionamentos têm um tremendo poder de matar o amor, impiedosamente.

No entanto, é importante destacar que não é o relacionamento em si que é responsável por isso, o principal problema são as errôneas visões ou os distorcidos conceitos de o que é um relacionamento e que, consequentemente, possuem um impacto que tem uma força…

 

 

Algumas vezes, os relacionamentos têm um tremendo poder de matar o amor, impiedosamente.

No entanto, é importante destacar que não é o relacionamento em si que é responsável por isso, o principal problema são as errôneas visões ou os distorcidos conceitos de o que é um relacionamento e que, consequentemente, possuem um impacto que tem uma força destruidora das vivificantes energias do amor.

Pois como todos sabemos, o amor é uma fonte que está constante e majestosamente derramando seu sublime, curador e transformador néctar sobre aqueles que o emanam e sobre aqueles que o recebem.

E além disso, por ser uma energia natural, o amor não necessariamente precisa de nenhum outro objeto para se manifestar pois, seus fluxos são intrínsecos à natureza pessoal e, portanto, sempre disponíveis, sempre transbordantes e sempre exuberantes.

Similar ao sol que incessantemente irradia sua energia, seu calor e sua luz em direção a tudo, a todos e a todo o momento, simplesmente porque essa é sua natureza.

Porém, certos relacionamentos tendem a não ser tão espontâneos e tão naturais quanto o amor e o sol, porque quando algumas pessoas adentram num relacionamento, uma melodramática cena quase que incontrolavelmente surge e se desdobra em absurdas expectativas, infindas demandas, inumeráveis e indesejáveis projeções, constantes transferências de ideais, de medos, de inseguranças e de insatisfeitos sonhos de um para o outro e, acima de tudo, uma pressão quase autoritária sobre o outro cônjuge para que ele, ou ela, mude seu estilo de vida, seu comportamento, sua atitude e suas ações a fim de acomodar o que o outro deseja ser satisfeito em sua mesquinha e opressora visão de mundo.

Em outras palavras, essas miseráveis, equivocadas e quase desumanas demandas que as pessoas frequentemente adicionam aos seus relacionamentos são um nefasto veneno que tem a capacidade de assassinar cruelmente até mesmo o mais intenso e mais sublime amor da terra.

No entanto, se realmente a pessoa quer evitar estas catástrofes relacionais e deixar o amor se revelar em seu relacionamento, a atitude mais doce, mais prática e mais humana seria permitir que o amor seja mais forte do que qualquer limitada visão, ou  restrito condicionamento, da vida para que, ao se transmutar da avarícia para o altruísmo, da opressão para a liberdade, do eu para o nós, ele se torne um veículo através do qual a força mais poderosa do mundo, o AMOR, se manifeste fluída e amorosamente em todos os seus relacionamentos.

Como citar esta amorosa reflexão:

Cargnin dos Santos, Tadany. Talvez, o seu relacionamento esteja matando o seu amor.

 

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Tradições. Amores e Dores, por TADANY https://redesina.com.br/tradicoes-amores-e-dores-por-tadany/ https://redesina.com.br/tradicoes-amores-e-dores-por-tadany/#respond Fri, 11 Mar 2022 15:15:27 +0000 https://redesina.com.br/?p=17770 A tradição pode ser uma força cruel Ela pensou isso de manhã cedo Enquanto ainda estava na cama e com os olhos bem fechados….       A tradição pode ser uma força cruel Ela pensou isso de manhã cedo Enquanto ainda estava na cama e com os olhos bem fechados   Ela tinha feito …

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A tradição pode ser uma força cruel

Ela pensou isso de manhã cedo

Enquanto ainda estava na cama e com os olhos bem fechados….

 

 

 

A tradição pode ser uma força cruel

Ela pensou isso de manhã cedo

Enquanto ainda estava na cama e com os olhos bem fechados

 

Ela tinha feito tudo certo

Teve uma boa educação, um diploma respeitável e um trabalho importante

Ela tinha seguido todas as regras e convenções

Mas agora ela queria ser livre

Ela queria viver a vida em sua plenitude

Ler livros, conhecer novas pessoas e visitar lugares nunca vistos

Porque na sua mente, ela era uma mulher independente

E, portanto, queria viver independentemente

 

Mas pouco ela sabia que estava enganada

Pois a sociedade, através de sua família, queria que ela se casasse

Porque casar-se faz parte da tradição

E a vida não tem tempo para devaneios pessoais

O dever individual deve ser cumprido

E o casamento era o próximo passo na definida senda

 

No início, ela recusou e se sentiu insultada pelas demandas

No entanto, ao invés de parar, eles intensificaram suas exigências  

E tudo se tornou desagradável, cruel e depreciativo

Ela se sentiu esmagada, abandonada e solitária

Porque ela também queria encontrar alguém

Mas ela queria encontrar o amor e não simplesmente um marido

 

Eles, nunca entenderam sonhos dela e continuaram pressionando

Até que um dia ela desistiu e seguiu o ultimato deles

Alguém foi encontrado; um casamento aconteceu e ela se mudou para uma nova casa

 

A esperança é intrínseca à natureza humana

E ela abraçou sua nova vida com todas as suas

Infelizmente, ela não encontrou o amor, nem uma companhia, muito menos respeito

E a esperança logo se transformou em desespero e angústia

E ela se sentiu traída

Traída pela vida

Traída por sua família

E traída por si mesma

 

Ela quis intensamente mudar o passado e suas decisões

Mas não era possível e uma dor agonizante a dominou

Então, num sentido quase instintivo de sobrevivência

Ela decidiu visitar seus pais

 

E em casa novamente, ela relaxou e chorou suas lágrimas

Ela descarregou todo o fardo de suas tristezas

Todas as aflições de sua turbulência emocional

Foi um alívio maravilhoso, um gentil presente

Até que ela percebeu a terrível realidade de sua situação

 

Os lobos de ontem, de repente, se tornaram os anjos de hoje

Tão rápido, tão dependente e tão naturalmente

E naquele momento, naquele único segundo de lucidez

Ela descobriu que o sofrimento tem infinitos níveis  

E quando a vida te traz do desespero para um tormento mais leve

A pessoas se ilude com a impressão de melhoria

Mas na realidade, isso não é veraz

Pois não passa de uma reconfortante ilusão

 

E naquele momento, lágrimas brotaram de seus olhos

E uma dor tirânica esmagou seu coração

Ela se sentiu maltratada, devastada e impotente

Então, ela amaldiçoou sua tradição

Ela praguejou sua família

E maldisse seu casamento

Tudo isto, enquanto ainda estava na cama, e com os olhos bem fechados.

 

Como citar este poema: Cargnin dos Santos, Tadany. Tradições. Amores e Dores.

 

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Relacionamentos – Um Desconhecido Medo, por TADANY https://redesina.com.br/relacionamentos-um-desconhecido-medo-por-tadany/ https://redesina.com.br/relacionamentos-um-desconhecido-medo-por-tadany/#respond Wed, 09 Feb 2022 13:55:46 +0000 https://redesina.com.br/?p=17564 Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais. Suas imprevisibilidades me assustam. Suas flutuações me atormentam. Seus devaneios ilusórios me…     Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais. Suas imprevisibilidades me assustam. Suas flutuações me atormentam. Seus devaneios ilusórios me afligem. Suas incoerentes demandas me angustiam. Seus delírios de eternidade me apavoram. Suas batalhas por …

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Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais.

Suas imprevisibilidades me assustam.

Suas flutuações me atormentam.

Seus devaneios ilusórios me…

 

 

Tenho um medo horripilante de relacionamentos conjugais.

Suas imprevisibilidades me assustam.

Suas flutuações me atormentam.

Seus devaneios ilusórios me afligem.

Suas incoerentes demandas me angustiam.

Seus delírios de eternidade me apavoram.

Suas batalhas por poder e afirmação me amarguram.

Acho tudo isto aterrorizador.

Talvez esta perspectiva seja uma herança solitária adquirida no firmamento como uma estrela que anseia por vagar livre pelo espaço da vida.

Ou quiçá seja alguma memória assombradora e inconsciente de observações pretéritas.

Honestamente, não sei, só sei que ainda me assusta a visão de um relacionamento perene.

A pintura de uma tela imutável.

A vivência de um cenário repetitivo e enfadonho.

A experiência de uma senda previsível e limitante.

Mesmo assim, existem poucos prazeres tão intensos e profundos como as delícias do conjugar e a magia do compartilhar toques, beijos e prazeres.

Então, certamente impelido pela excitante nobreza do doar-se, assim como pela fascinação de superar minhas incertezas, com deliberada coragem e uma natural inspiração estou sempre pronto para adentrar a gloriosa senda pavimentada pela arte do amor relacional, independentemente de sua duração.

E assim, a vida segue seu incessante e majestoso ritmo

Entre pavores e amores

Entre dúvidas e esplendores

Entre solidões e sabores

Entre angústias e humores

Apesar disso, oxalá um dia o temor mingue e desapareça para que a plenitude aconteça.

E enquanto isto, o amor e suas gloriosas substâncias são um poderoso antídoto para este desconhecido medo. 

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Relacionamentos – Um Desconhecido Medo.

 

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Notas sobre desejo nas relações amorosas: da família “margarina” aos relacionamentos abertos por Graziela Miolo https://redesina.com.br/17508-2/ https://redesina.com.br/17508-2/#respond Fri, 04 Feb 2022 17:26:12 +0000 https://redesina.com.br/?p=17508 Considero relacionamentos sempre misteriosos. A continuidade deles, seja no terreno da amizade, seja no campo amoroso sexual exige reflexão e autoconsciência. Embora cada um de nós tenha a sua “teoria” sobre o assunto, a verdade é que não existe uma experiência  generalizada. Quando se tem a oportunidade de escutar sobre as experiências subjetivas algumas questões …

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Considero relacionamentos sempre misteriosos. A continuidade deles, seja no terreno da amizade, seja no campo amoroso sexual exige reflexão e autoconsciência. Embora cada um de nós tenha a sua “teoria” sobre o assunto, a verdade é que não existe uma experiência  generalizada. Quando se tem a oportunidade de escutar sobre as experiências subjetivas algumas questões tornam-se quase que condição!

Para além das dimensões mais cotidianas que abarcam as noções de respeito e individualidade, manter o desejo de desejar alguém parece ser um dos desafios mais intensos. Sim, porque para além da construção de cumplicidade e parceria que as relações amorosas implicam, ainda tem-se o desafio de “manter acesa a chama”. Claro que essas variáveis se intercomectam. Mas, como a psicanálise já nos adverte, pensar em desejo é quase sinônimo de complexidade e subjetividade. Aquilo que assume a condição de desejante pode passar a margem das condições  de um ideal social. Questionar essas condições seria a garantia de uma satisfação? Isso poderia passar desde o modelo de heteronormatividade que garante que um relacionamento só possa ser reconhecido de fato se acontecer entre um homem e uma mulher. Como se amor fosse atrelado apenas a dimensão do habitual, e não um afeto, e por isso estar na proposição de tudo que nos afeta. Mas indo além, também observa-se que existe uma condição para dizer que um relacionamento teve sucesso seria o modelo tradicional: monogâmico que acabaria em casamento, com ambos morando sob o mesmo teto, e constituindo uma família, tipo “propaganda de margarina”.

Fato é que o desejo pouco relaciona-se com padrão. E sim com a capacidade dos sujeitos em desalienarem-se. Ou seja, de construir consciência sobre o que faz sentido para si na perspectiva de afetos. A gramática das relações pode assumir linguagens estrangeiras a cultura, mas absolutamente integradas ao desejo de quem se dispõe a ousadia de se permitir poliglota.

Ora, que recurso mais medíocre dessa nossa cultura de integrar a ideia de amor e sexo, desatrelada de desejo. De polissemia. De construções subjetivas que agreguem sabor e saber a um relacionamento. A vivência do que faz sentido, e não apenas do que se tomou como verdade única é que o muitas vezes impede que pessoas que se amam e se desejam possam estar juntas, crescendo a partir da adversidade e da diferença.

Parece que o que faz sofrer não é desejar. Mas sim a dificuldade em tomar consciência do seu desejo, e de banca-lo na sua singularidade. Afinal, para o mundo massificado, que exige uma produção acelerada do mais e do mesmo, um casal que se ama mas não vê necessidade de dividir o mesmo teto, ou ainda que permite-se discutir sobre seus desejos sexuais por outras pessoas no mundo, traz uma verdade que assusta. E mais, me atreveria a dizer que desacomoda a posição narcísica que nos foi vendida junto da ideia do amor romântico literário.

Relacionamentos para sobreviverem aos colapsos e intempéries da vida, parece que precisam ser verdadeiros, na capacidade de invenção de quem os desfruta. Para isso a ousadia da criação daqueles que estão disponíveis à eles é uma borda que ampara. Criar todo dia uma nova oportunidade de desejo, e por isso de relacionar-se com ele. Aja foco! Aja atenção! Aja desejo! Aja maturidade  para ser único sem ser arrogante! Aja desejo e ousadia de criação! Aja! Aja vida e suas travessias imensuráveis.

Graziela Miolo é Psicóloga e Psicanalista. Especialista em Clínica Psicanalítica, Mestre em Psicologia Clínica. Experiência na docência superior por 14 anos, entre cursos de graduação e pós graduação. Amante de leitura e de música. Sou inquieta com tudo que mobiliza e toca o ser humano e suas complexas formas de expressão. Me considero alguém atenta à vida. Mulher e mãe.

 

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Ela demandou, por TADANY https://redesina.com.br/elademandou/ https://redesina.com.br/elademandou/#respond Tue, 16 Nov 2021 12:00:55 +0000 https://redesina.com.br/?p=16332 Se me tocares somente da maneira que quero Se te comportares com os gestos que aprecio Se me falares as palavras que de ti espero…     Se me tocares somente da maneira que quero Se te comportares com os gestos que aprecio Se me falares as palavras que de ti espero Se ouvires docemente minhas asneiras …

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Se me tocares somente da maneira que quero
Se te comportares com os gestos que aprecio
Se me falares as palavras que de ti espero…

 

 

Se me tocares somente da maneira que quero
Se te comportares com os gestos que aprecio
Se me falares as palavras que de ti espero

Se ouvires docemente minhas asneiras

Se aceitares silenciosamente meus erros

Se abraçares carinhosamente meus enganos

Se esperares eu sair desta fase de larva
E se aceitares amplamente meu manifesto
Serei tua deusa, plena e eternamente

Foi o que dela ouvi, espantosamente
Naquela noite de verão, resplandecente
Onde quase me tornei escravo, inconscientemente
Das algemas que ela me dava, sensualmente

Mas não foi o que aconteceu, felizmente
Fui salvo por algum respingo de lucidez, provavelmente
E acordei daquele passional feitiço, anestesiadamente
Virei as costas e fui embora, indecisamente

Hoje ela é apenas memória, indigente
Da mesquinhez de um amor egoísta, indecente
Que às vezes pode aparecer, na vida da gente.

PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ela Demandou. 

 

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O Pior do Amor, por TADANY https://redesina.com.br/o-pior-do-amor-por-tadany/ https://redesina.com.br/o-pior-do-amor-por-tadany/#respond Tue, 12 Jan 2021 12:00:41 +0000 https://redesina.com.br/?p=12733 O Pior do Amor… São os despertares sem toques, sem cortesias, sem desejos, nem alegrias São as reuniões com os advogados, culpados, mal tragados   O Pior do Amor… São os despertares sem toques, sem cortesias, sem desejos, nem alegrias São as reuniões com os advogados, culpados, mal tragados São as tentativas fracassadas, premeditadas, já …

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O Pior do Amor…

São os despertares sem toques, sem cortesias, sem desejos, nem alegrias

São as reuniões com os advogados, culpados, mal tragados

 

O Pior do Amor…

São os despertares sem toques, sem cortesias, sem desejos, nem alegrias

São as reuniões com os advogados, culpados, mal tragados

São as tentativas fracassadas, premeditadas, já cansadas

São os bares, com seus azares, que acolhem desiludidos pesares

 

O Pior do Amor…

São os sorrisos falsos, as desculpas aleivosas, as fantasias destroçadas

São as distrações, em outras inspiradoras ilusões, que amenizam as frustrações

São os jantares, sem olhares, de comidas sem sabores, com dores

São as noites de silêncios barulhentos que maltratam os ouvidos

 

O Pior do Amor

São as culpas pesadas, arrastadas, sufocadas

São as pessoas curiosas, escandalosas, com suas soluções miraculosas

São as conveniências inconvenientes, prudentes, maledicentes

São as acusações, os infindos sermões, as meticulosas agressões

 

O Pior do Amor

São os perdões sem razões, nem interjeições, somente aflições

São os desejos insatisfeitos, as dores de cabeças fingidas, os cansaços sem sono

São os esquecimentos desatentos, cinzentos, fraudulentos

São os corações que não mais batem de êxtase, mas sim por ânsias de sair correndo

 

O Pior do Amor

São as manhãs de um otimista recomeço, contínuo tropeço

São as tardes com aromas de modificações, eternas decepções

São as noites de auspiciosas esperanças, míseras vinganças

São todos os dias, que já não são mais dias, e sim covardias, selvagerias, agonias

 

Mas Pior mesmo do Amor é quando no ponto final,

Não existem mais pontos, somente desapontos e desencontros

Um fim tonto, sem desconto, que por fim aconteceu, pronto. (Tadany – 24 06 19)

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Pior do Amor.

 

 

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Se Jesus tivesse nascido recentemente, estaria condenado à marginalização social pelos esdrúxulos e absurdos hábitos de seus pais e a consequente maneira de sua geração. Seu pai, arredio e ríspido, nunca fez amor com sua Mãe. Ela, ignorante de sua própria natureza, jamais sentiu os vivificantes calores que incendiam o equador feminino no mágico ato da união de um casal…”

Se Jesus tivesse nascido recentemente, estaria condenado à marginalização social pelos esdrúxulos e absurdos hábitos de seus pais e a consequente maneira de sua geração. Seu pai, arredio e ríspido, nunca fez amor com sua Mãe. Ela, ignorante de sua própria natureza, jamais sentiu os vivificantes calores que incendiam o equador feminino no mágico ato da união de um casal.

Talvez este cenário todo tenha sido alguma travessia divina. Uma das tantas picardias que nascem do âmago individual quando a imaginação é fértil e as possibilidades são infindas.

Mas, mesmo sem sabermos realmente qual conjuro evocaram os deuses para que o menino Jesus nascesse, o que sabemos é o que sucedeu durante a sua caminhada, a maneira como ele transcendeu suas origens e o subsequente legado que deixou, pois…

Do ventre de pais que nunca fizeram amor, ele amou tudo e todos com toda vontade que lhe era permitida.

De pais que nunca se uniram, ele preconizou a comunhão e a união entre os seres, os animais e a natureza.

De pais rudes e ignorantes, ele buscou e transbordou conhecimentos e sabedorias pelos caminhos onde passou.

De pais apáticos, ele foi ágil, hábil e prático em profícuas e inspiradoras ações.

De pais sobreviventes, ele viveu intensamente e, foi mais além, mostrou que a vida é mais do que o efêmero período existencial de apenas um corpo.

De pais pobres, ele demonstrou as fortunas que emanam de uma essência prodígia e corajosa.

De pais que nunca foram pais, ele se tornou mãe e pai daqueles que coincidem com sua vigorosa, transcendente e sábia senda.

 

E, no acaso destas indecifráveis e fascinantes causas e efeitos, quiçá os deuses ansiavam também por dizer que, apesar dos filhos serem a imagem e semelhança dos pais, eles não são, nem o pai, nem a mãe, nem a família e nem os herméticos conceitos sociais prevalecentes no cantinho onde nascem.

Ou seja, talvez veio Jesus representar a irrevogável ideia de que cada nascer é uma nova realidade, cada novo ser é um plenipotenciário oceano a ser revelado e manifestado e que, independentemente de seus pais, cada indivíduo possui sua genuína, própria e sublime caminhada.

Finalmente, sabemos que os deuses são pícaros, mas também reconhecemos que suas pirraças têm sempre objetivos nobres e evolutivos.

PS: Para citar este texto:

Cargnin dos Santos, Tadany.Contaram-me 50.www.tadany.org®

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

 

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