Arquivos natureza - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/natureza/ Comunicação fora do padrão Fri, 10 Feb 2023 10:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos natureza - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/natureza/ 32 32 O Cidadão do Amor https://redesina.com.br/o-cidadao-do-amor/ https://redesina.com.br/o-cidadao-do-amor/#respond Fri, 10 Feb 2023 12:09:36 +0000 https://redesina.com.br/?p=20104 Renove-se, pois existe uma simpática naturalidade no renascer diário Expanda a sua visão, pois existe um afável universo lá fora Renove a sua dignidade, pois existe um gentil respeito que vem com ela…     Renove-se, pois existe uma simpática naturalidade no renascer diário Expanda a sua visão, pois existe um afável universo lá fora …

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Renove-se, pois existe uma simpática naturalidade no renascer diário

Expanda a sua visão, pois existe um afável universo lá fora

Renove a sua dignidade, pois existe um gentil respeito que vem com ela…

 

 

Renove-se, pois existe uma simpática naturalidade no renascer diário

Expanda a sua visão, pois existe um afável universo lá fora

Renove a sua dignidade, pois existe um gentil respeito que vem com ela

Multiplique o seu valor, pois existe uma intrínseca abundância na vida

Renove a sua autopercepção, pois existe, em sua individual essência, radiantes pérolas esperando para serem encontradas

Liberte a sua aprisionada cognição, pois existe uma magia harmoniosa na autonomia

Renove a sua percepção da existência, pois existem carinhosas maravilhas para serem descobertas

Abrace a totalidade da vida, pois existe um poder infinito na plena cortesia do viver

Renove seu senso de humor, pois existem sorrisos e risadas que amenizam as dores e encantam o cotidiano

Abre o seu coração, pois existem amorosos sentimentos latentes em seu ser

 

Ou seja,

Expanda-se

Renove-se

Multiplique-se

Abrace

E liberte-se

 

Pois quando assim o fizer,

O que quer que você faça

Onde quer que você estiver

Naturalmente, você será um cidadão de amor

Vivendo em amor

E, ainda mais sútil, sendo o amor.

 

Como citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Cidadão do Amor.

 

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O dia está nublado, e a alma?, por TADANY https://redesina.com.br/o-dia-esta-nublado-e-a-alma-por-tadany/ https://redesina.com.br/o-dia-esta-nublado-e-a-alma-por-tadany/#respond Tue, 29 Nov 2022 12:09:13 +0000 https://redesina.com.br/?p=19593 Hoje, o dia está nublado Lá fora, os pássaros em silêncio nos arames As folhas, estão caindo das árvores…     Hoje, o dia está nublado Lá fora, os pássaros em silêncio nos arames As folhas, estão caindo das árvores E as plantas, parecem repousar de uma exaustão invisível   Aqui dentro, a alma luta …

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Hoje, o dia está nublado

Lá fora, os pássaros em silêncio nos arames

As folhas, estão caindo das árvores…

 

 

Hoje, o dia está nublado

Lá fora, os pássaros em silêncio nos arames

As folhas, estão caindo das árvores

E as plantas, parecem repousar de uma exaustão invisível

 

Aqui dentro, a alma luta para manter-se plena

Existe conflito dentro de sua própria natureza

Uma batalha contra suas qualidades

Uma oposição à sua fonte primordial

 

A alma está confusa, atordoada e inquieta

Pelos apegos de seus mesquinhos desejos

Pelas indigentes dependências de seus sonhos

E pelas frágeis percepções de sua existência

 

Mas mesmo no meio deste confuso redemoinho

De repente, sim, não mais que de repente

Ela percebe

Ela vê

Num raio de sol que aparece no horizonte

Ela ouve

No voo de uma águia que passa sobre sua cabeça

Naquele exato momento

Ela sente

 

Ela sente a magia da eternidade

Dentro de um sublime segundo de sua percepção

 

E então, como numa tela de cinema

A Alma percebe

A efemeridade de suas paixões

A brevidade de suas ilusões

A fugacidade de suas tensões

E a temporariedade de suas percepções

 

E ao ver tudo isso

Os discordantes sentimentos se acalmam

Se reconciliam com a ordem natural

E se harmonizam com as majestosas sensações anímicas

 

Lá fora, as folhas continuam caindo

 

Mas aqui dentro, elas simbolizam um natural processo de desapego

Porque quando é hora de abandonar as temporárias conexões

A natureza, espontaneamente faz isto acontecer

 

E, mesmo que a alma ainda não entenda isso,

E ainda tema a imprevisibilidade do desconhecido

Ao se apegar à impermanência do aparentemente conhecido

 

A vida, em sua gloriosa e impessoal manifestação

Sempre coloca as coisas em seu devido lugar

Em suas adequadas formas

E suas justas estruturas

 

E o faz, às vezes removendo de uma pessoa

Tudo aquilo que ela acredita ser e pertencer

Mesmo que nenhum deles seja perenemente verdadeiro.

 

Hoje, lá fora, o dia está nublado

Mas aqui dentro, a alma brilha livre e resplandecente.

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Dia está Nublado, E a alma?.

 

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Eternos princípios, por TADANY https://redesina.com.br/eternos-principios-por-tadany/ https://redesina.com.br/eternos-principios-por-tadany/#respond Wed, 31 Aug 2022 12:09:46 +0000 https://redesina.com.br/?p=18974 As pessoas chegam e partem, o amor permanece Incessante, intenso e brilhante como a luz…     As pessoas chegam e partem, o amor permanece Incessante, intenso e brilhante como a luz   O nascer surge e o perecer acontece, a vida continua Sem fronteiras, ajustável, multifuncional e compartilhada como o espaço   A dia …

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As pessoas chegam e partem, o amor permanece

Incessante, intenso e brilhante como a luz…

 

 

As pessoas chegam e partem, o amor permanece

Incessante, intenso e brilhante como a luz

 

O nascer surge e o perecer acontece, a vida continua

Sem fronteiras, ajustável, multifuncional e compartilhada como o espaço

 

A dia amanhece e a noite adormece, o fluxo prossegue

Pertinaz, imparável e fértil como o rio em direção ao oceano

 

O corpo limita e as relações restringem, a alma segue livre

Transformando, fluindo e vigorosa como o vento

 

O pensamento surge e outra idéia o altera, o pensar persevera

Criativo e evolutivo, fugaz e longevo, expansivo e inconstante como o universo.

 

Amor

Vida

Fluxo

Alma

E Pensar

 

Eternas Leis

Naturais Analogias

Simples viver

Genuíno entender

E Humano ascender.

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Eternos Princípios.

 

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O Poder da Natureza em Nossas Essências, por TADANY https://redesina.com.br/o-poder-da-natureza-em-nossas-essencias-por-tadany/ https://redesina.com.br/o-poder-da-natureza-em-nossas-essencias-por-tadany/#respond Tue, 19 Jul 2022 12:00:55 +0000 https://redesina.com.br/?p=18865 A natureza não apenas é bela, mas também poderosa e bastante influente na vida humana. E, dentre tantos poderes e bem-fazeres que a natureza possui, um dos mais inspiradores e vivificantes é o fato de que ela evoca do âmago da gente o ser não…  A natureza não apenas é bela, mas também poderosa e …

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A natureza não apenas é bela, mas também poderosa e bastante influente na vida humana. E, dentre tantos poderes e bem-fazeres que a natureza possui, um dos mais inspiradores e vivificantes é o fato de que ela evoca do âmago da gente o ser não…

 A natureza não apenas é bela, mas também poderosa e bastante influente na vida humana. E, dentre tantos poderes e bem-fazeres que a natureza possui, um dos mais inspiradores e vivificantes é o fato de que ela evoca do âmago da gente o ser não demandante, o ser satisfeito, o ser que está em harmonia com o seu entorno.

Por exemplo, quando observamos o mar, aceitamos sua grandiosidade e magnificência.

Ou quando entramos numa floresta, aceitamos o ecossistema local com toda a sua pluralidade e singularidade.

Ou quando nos encontramos apreciando a formosura de uma flor, aceitamos suas formas, suas cores e suas fragrâncias.

Similarmente, quando contemplamos a beleza de um jacarandá, o aceitamos como ele é, com seu tamanho, suas formas e suas cores, ou seja, não olhamos para um jacarandá esperando que suas flores tenham uma cor cinza.

Analogicamente, quando admiramos o infinito de uma noite estrelada, não olhamos para a lua esperando que ela tivesse outra forma ou que as estrelas fossem diferentes do que elas são.

E, nestes momentos de interação e conexão com a natureza, nos sentimos plenos, nos sentimos tranquilos, nos sentimos leves e livres, pois aceitamos plenamente o que está ao nosso redor.

E isto é muito bom, pois é um descanso do quotidiano onde, contínua e incansavelmente, estamos demandando mudanças de tudo, de todos e de nós mesmos.

Frequentemente, não nos aceitamos e, como consequência, nos julgamos e somos severos nas sentenças que emitimos para nós mesmos. A começar pela estrutura física, passando pelos nossos comportamentos e pelas nossas omissões e indo até uma miríade de outras observações que impactam desfavoravelmente a percepção que temos sobre nós mesmos.

E, seguindo nessa mesma trágica ladainha, estendemos este ser intolerante, demandante e insatisfeito para os nossos relacionamentos pessoais, amorosos, religiosos, políticos, econômicos e intelectuais, ou seja, frequentemente agimos de uma maneira ditatorial e litigiamos para que os outros mudem suas visões de mundo, suas personalidades e seus comportamentos com o prepotente anseio de que eles se adequem ao que eu julgo ser correto e aceitável.

E, como consequência, vivemos em conflitos, vivemos estressados e vivemos enclausurados em masmorras de insatisfações, frustrações e tristezas.

No entanto, todos estas limitantes e malogradas realidades, ainda que temporária e brevemente, desaparecem quando estamos em contato com a integridade, a perfeição e a magia que existem no contato com a natureza, seja ela com rios, montanhas, oceanos, flores, lagos, plantas, cavernas, estrelas, florestas, astros e o firmamento.

Então, que possamos ter mais tempo tanto para apreciar os transformadores néctares da natureza e, oxalá, transportar o ser natural e satisfeito que se manifesta no meio-ambiente para o ser quotidiano dos relacionamentos, dos desejos, dos aprendizados, das emoções e dos sentimentos.

Em essência, que o poder pleno, leve e livre da natureza impregne o ser natural que existe latente no âmago de nossas essências esperando para ser generosamente manifestado. 

 

PS: Para citar este Pensamento: 

Cargnin dos Santos, Tadany. O Poder da Natureza em Nossas EssÊncias.

 

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Às margens do oceano da plenitude, por TADANY https://redesina.com.br/as-margens-do-oceano-da-plenitude-por-tadany/ https://redesina.com.br/as-margens-do-oceano-da-plenitude-por-tadany/#respond Wed, 02 Mar 2022 15:40:27 +0000 https://redesina.com.br/?p=17704 Enfim, nas margens do oceano da plenitude Sinto-me grato pela edificante e vigorosa caminhada…   Enfim, nas margens do oceano da plenitude Sinto-me grato pela edificante e vigorosa caminhada   Ondas de amor quebram na areia e tocam a planta dos pés Ventos de liberdade estimulam o corpo e fazem os cabelos dançarem   No …

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Enfim, nas margens do oceano da plenitude

Sinto-me grato pela edificante e vigorosa caminhada…

 

Enfim, nas margens do oceano da plenitude

Sinto-me grato pela edificante e vigorosa caminhada

 

Ondas de amor quebram na areia e tocam a planta dos pés

Ventos de liberdade estimulam o corpo e fazem os cabelos dançarem

 

No horizonte, o cruzeiro do sul, eterno guia

Brilha resplandecente, imantado por sua própria luz

 

No todo, moléculas de fortaleza, amor e compaixão

Abrem portais que esta humilde alma desconhecia

 

Então, tímida, mas impetuosa por natural curiosidade

A alma abandona sua vivificante, mas aprisionante relação física

Não sem antes abraçar afavelmente a frágil estrutura que a transportou pela senda

 

Depois parte, e num enlace respeitoso e desprovido de medo

Funde-se com o desconhecido universo de sua inteireza

Onde a eternidade de sua essência

Diz adeus à sua última terrenal existência

Para que o oceano e a sua nova gota, celebrem mais uma natural confluência. 

 

PS: Para citar este pleno poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Às margens do oceano da plenitude.

 

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A Essência Divina, por TADANY https://redesina.com.br/a-essencia-divina-por-tadany/ https://redesina.com.br/a-essencia-divina-por-tadany/#respond Tue, 30 Nov 2021 12:00:07 +0000 https://redesina.com.br/?p=16343 Quis aprender sobre a divina essência, sobre a deífica manifestação e sobre o sagrado viver, então eles…   Disseram-me que antes de poder ver, era necessário….   Quis aprender sobre a divina essência, sobre a deífica manifestação e sobre o sagrado viver, então eles…   Disseram-me que antes de poder ver, era necessário encontrar a …

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Quis aprender sobre a divina essência, sobre a deífica manifestação e sobre o sagrado viver, então eles…

 

Disseram-me que antes de poder ver, era necessário….

 

Quis aprender sobre a divina essência, sobre a deífica manifestação e sobre o sagrado viver, então eles…

 

Disseram-me que antes de poder ver, era necessário encontrar a harmonia interna e discernir sobre as efêmeras situações do quotidiano

Profetizaram-me que antes de poder ouvir, era preciso distinguir os vorazes ruídos que assolam a vida hodierna da excelsa brisa que tudo permeia

Contaram-me que antes de poder sentir, era essencial remover a poeira condicionante que se acumula incessantemente sobre a estrutura externamente

Falaram-me que antes de poder saborear, era indispensável purificar o paladar das máculas que as frívolas palavras impregnam

Relataram-me que antes de poder inalar, era imperativo desembaraçar os alvéolos das nefastas manchas do impuro ar que vaga nas mesquinhezes coloquiais

 

Tudo isso, muito profundo, veraz e revelador, eles me disseram

 

No entanto, eles se esqueceram de me ensinar que

 

Nas dores da desarmonia, Teu coração sofria, mas seguia compassivo e altruísta 

Nos tenebrosos ruídos do dia-a-dia, Teus ouvidos doíam, mas seguiam naturalmente irrepreensíveis 

Na sufocante poeira em que muitos se agoniam, Tua pele ficava imunda, mas seguia imaculada

Nos dissabores da verborragia insensata, Teu verbo estremecia, mas seguia cândido e nobre

Nos maus odores da inércia espiritual, Teu ar se engasgava, mas seguia soprando moléculas de força e de ânimo 

 

E assim foi, após o entendimento destas naturais revelações que o irrevogável simbolismo da manifestação se tornou claro e lúcido

 

Ah Essência Divina!!! 

Obrigado por revelar-me que a Onipresença não é dual ou múltipla, mas sim una, absoluta, imortal e ilimitada

E que onde Tu aparentemente não estás é porque a ignorância pessoal ainda impede a inigualável visão de Tua Ubiquidade.  

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. A Essência Divina.

 

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O Jardim da Palavras, por TADANY https://redesina.com.br/o-jardim-da-palavras-por-tadany/ https://redesina.com.br/o-jardim-da-palavras-por-tadany/#respond Tue, 17 Aug 2021 13:22:53 +0000 https://redesina.com.br/?p=15701 Certa vez, estava em Badrinath, um lugar majestoso nos Himalayas e que é cercado por montanhas cobertas de neve durante todo o ano. Lá existe um inspirador templo Hindu construído em homenagem…   Certa vez, estava em Badrinath, um lugar majestoso nos Himalayas e que é cercado por montanhas cobertas de neve durante todo o …

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Certa vez, estava em Badrinath, um lugar majestoso nos Himalayas e que é cercado por montanhas cobertas de neve durante todo o ano. Lá existe um inspirador templo Hindu construído em homenagem…

 

Certa vez, estava em Badrinath, um lugar majestoso nos Himalayas e que é cercado por montanhas cobertas de neve durante todo o ano. Lá existe um inspirador templo Hindu construído em homenagem ao Deus Vishnu, o qual é responsável pela manutenção do universo na tríade mitológica hinduísta.

Dentro do templo existe uma piscina de água termal quente onde os peregrinos fazem suas abluções.

Quanto estava neste cálido e deífico lugar, comecei a conversar com um Sadhu,

Um Sadhu é renunciado cuja vida é alocada aos estudos e aos ensinamentos dos conhecimentos revelados pelos Vedas, os livros sagrados do hinduísmo. 

 

Em nosso bate-papo, contei-lhe que era poeta. Então, ele me perguntou se eu já havia visitado o Jardim das Palavras. Respondi-lhe que não, mas curioso, quis saber mais sobre este interessante lugar. 

Então, ele contou-me que, no Jardim da Palavras, elas estão por todos os lados, penduradas em galhos de árvores, brotando com novas flores, espalhadas pelo gramado, jorrando com a correnteza do riacho, voando nas asas do pássaros, deslizando pelas folhas das plantas e flutuando pelo ar. 

Ademais, confidenciou-me que são de todos os tipos.

Existem as novas, recém-chegadas ao jardim.

As antigas e conhecidas.

As conhecidas, mas que foram esquecidas.

As pomposas e as humildes. As esquecidas, mas que anseiam por ser reconhecidas. 

Existem também as comuns e as luxuosas. As raras, que se apresentam para poucas pessoas. As inesquecíveis, assim como as que desejam ser esquecidas. As tímidas que, apesar de desejarem ser vistas, raramente aparecem. 

Existem também as palavras que possuem brilho próprio e as que necessitam de outras para as iluminar.

As pequenas, as médias e as grandes.

As doces e as ásperas.

As que deixaram de existir, mas que por pura teimosia, vez que outra regressam.

E, finalmente, as desconhecidas. 

E continuou o Sadhu – todas elas anseiam por serem vistas, admiradas, profetizadas, reproduzidas, tocadas, exaltadas, cantadas, poetizadas e eternizadas, pois não existe vaidade maior do que a das palavras, visto que suas meras existências são, em essência, a exaltação de tudo o que elas representam e, por si só, plenitude. 

Saí de nossa conversa, estupefato com a narrativa e, à noite, sonhei que visitava o jardim. Sonhei que as palavras se exibiam ingenuamente, se insinuavam belamente, se exaltavam majestosamente e, com um olhar sensual e sedutor, pediam-me: – “leve-nos contigo, amamos este jardim, mas queremos sair pelo mundo”.

Então, as coloquei carinhosamente na mochila do coração e, desde então, as levo comigo onde quer que vá e, frequentemente, as espalho com alegria e entusiasmo em textos, poesias, ideias e histórias. 

PS: Para citar este Conto:

Cargnin dos Santos, Tadany. O Jardim das Palavras.

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Ele, A Borboleta e A Vida, por TADANY https://redesina.com.br/ele-a-borboleta-e-a-vida-por-tadany-2/ https://redesina.com.br/ele-a-borboleta-e-a-vida-por-tadany-2/#respond Tue, 27 Apr 2021 12:09:05 +0000 https://redesina.com.br/?p=14121 O dia estava bonito. O sol brilhava suavemente e o campo parecia mais verde que o normal. Mas ele, sentado na frondosa sombra de um ipê roxo, estava alheio a tudo e a todos, imerso em moribundos pensamentos, remoendo dores e culpas que, de tão intensas, já nem lembrava mais de onde exatamente elas se …

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O dia estava bonito.

O sol brilhava suavemente e o campo parecia mais verde que o normal.

Mas ele, sentado na frondosa sombra de um ipê roxo, estava alheio a tudo e a todos, imerso em moribundos pensamentos, remoendo dores e culpas que, de tão intensas, já nem lembrava mais de onde exatamente elas se originaram, apenas aceitava que elas existiam e, naquele momento, somente elas eram reais e verdadeiras, enquanto tudo o resto, era apenas…

 

O dia estava bonito.

O sol brilhava suavemente e o campo parecia mais verde que o normal.

Mas ele, sentado na frondosa sombra de um ipê roxo, estava alheio a tudo e a todos, imerso em moribundos pensamentos, remoendo dores e culpas que, de tão intensas, já nem lembrava mais de onde exatamente elas se originaram, apenas aceitava que elas existiam e, naquele momento, somente elas eram reais e verdadeiras, enquanto tudo o resto, era apenas uma imagem borrada nos sentidos da vida.

Em, em seus devaneios, ele lembrou da canção que dizia “Alguns dias é mais fácil sorrir, mas este não é um daqueles dias” e, sentado soberano no pilar de tal ideia, entristeceu-se ainda mais, pois às vezes não basta estar triste, é preciso sentir-se miserável, destroçado, aniquilado.

Enquanto isto, uma borboleta que voava esbelta e colorida em seu desritmado movimento, pousou na mão do moribundo.

Algum tempo passou até que ele se deu conta daquela inusitada presença e, como se tivesse num mundo onírico, olhou para a borboleta e, num suspiro pesado, falou:

– “Feliz é você animalzinho, que não precisa viver as confusões, os sofrimentos, os conflitos e as decepções de uma existência humana. És livre para voar e, ao fazê-lo, sua alegria se torna natural”.

“Essa é apenas uma interpretação da vida, entre muitas outras” respondeu calmamente a borboleta.

Ao ouvir aquilo, o susto foi tão grande que, como um gato, em milésimos de segundos ele estava em pé e o corpo todo eriçado, enquanto fitava intimidado toda aquela cena.

Mas, imediatamente, a borboleta continuou “Não se assuste meu amigo, a conversa parece ser estranha, mas o assunto é necessário. Sente-se, por favor”.

Ao que ele, meio que receoso, o fez. E, novamente, a borboleta aterrissou em sua mão.

E, sem pestanejar, ela incisivamente falou, “Você não está triste, você está distraído da vida que te cerca, alienado daquilo que é importante e esquecido do que é essencial”.

Ele, perplexo e desconfiado, meio que resignado, respondeu “É fácil falar assim pois você não está no meu lugar, não tem os meus problemas e não padece de minhas angústias”.

Ela, sem pestanejar, disse “Isso é verdade, pois somente você percebe seus pesares. Mas, por outro lado, também sei de outras coisas que você está esquecido”.

“A é” retrucou ele, com um tom de escárnio e provocador.

“Sim, é”, disse ela sorridente. E continuou “Por exemplo, diga-me qual o esforço você faz para que o teu coração bata ininterruptamente no teu corpo?”

“Nenhum”

“e para que teus olhos enxerguem, teus ouvidos ouçam, teu corpo sinta, teu nariz cheire e tua boca saboreie”

“Nenhum”- disse ele agora um pouco mais triste.

“e para que os teus sistemas circulatório, respiratório, nervoso, endócrino, muscular, digestivo funcionem, qual a tua participação nessa empreitada?

Desta vez, ele nem respondeu, apenas olhou para o horizonte, como que desejando fugir daquele lugar e daquela conversa.

Mas a borboleta não se deu por vencida e, aproveitando a ocasião, continuou “E o sol que abrilhanta estas paragens, o oxigênio que vitaliza teus pulmões, a água que hidrata o teu corpo e a gravidade que te mantém no solo, qual o teu empenho nestas atividades?

“A seguindo nesta reveladora viagem, o giro do planeta em seu próprio eixo e sua sincronizada órbita ao redor do astro-rei, os rios, as plantas que alimentam o teu corpo, as montanhas, os animais, as nuvens que trazem as chuvas, as noites que descansam a paisagem e milhares de outros irrefutáveis sistemas, processos e movimentos que permitem que você esteja aqui neste determinado momento, que esforço você faz para que eles existam?.

“O que você está querendo me dizer? O que você quer provar com tudo isso?” Retrucou ele, agora com mais ânimo em suas veias, pois era nítido o ímpeto de provocação.

Ela, sensível ao momento, apenas respondeu “Minha intenção não é provar nada, pois tudo isto que falei é evidente e independente de mim para se manifestar, apenas desejo compartilhar para que você possa refletir sobre estes pontos e, oxalá, despertar desta letárgica apatia que ora aflige teus pensamentos e corrói teus sentimentos”.

“e como você acha que isto pode me ajudar?” – Num tom menos desafiante e mais curioso, ele perguntou

“Ora, se tudo isto existe para que você possa viver, no mínimo, o sentimento de gratidão deveria ser uma sensação perene na tua vida, certo?”. E, sem deixá-lo contestar, ela continuou “E, ao estar alerta e consciente para os presentes da vida, inevitavelmente, você deveria se perguntar, se tudo isto me é dado, o que eu estou dando em retorno para a vida? Será que estou cumprindo com meu papel no esquema do universo? Será que estou manifestando todo o meu potencial? Será que estou vivendo a plenitude desta existência? Será que, como a natureza floresce em seu ciclo, estou também deixando florir as belezas de minha essência? Será que, como a luz do sol ilumina o planeta, estou com meus os sentidos abertos para não apenas perceber mas também para iluminar o caminho por onde ando?.”

E, apesar de estar repleta de outras interessantes questões existenciais, antes de fazer outra pergunta, ela resolver calar-se e, por um  longo tempo, ambos ficaram se olhando e, naquele silente e intenso intercâmbio, ela notou primeiro lágrimas correndo vorazmente pelo rosto dele, depois um brilho intenso emanou daqueles pequenos sóis e, finalmente, entre soluços de um choro que chegava ao seu fim, um amplo sorriso abriu-se em sua feição, seguido por uma honesta, vívidas e sedutora expressão “Obrigado” disse ele à borboleta que, quase no mesmo momento, já batia suas asas num voo que tinha a mesma leveza e o mesmo aparente descompasso de antes.

Enquanto isto, agora inundado por uma sensação imensurável e indescritível de agradecimento, seus olhos viam outra paisagem, seu corpo sentia outra existência e seus pensamentos, aahh seus pensamentos, levantaram voo e, lá de cima, como numa tela de cinema ele viu pessoas, sorrisos, beijos, carícias, música, danças, movimentos, celebrações, abraços, cuidados e tantas outras visões de um mundo mais alegre, mais humano, mais amoroso e mais doce.

E, imerso na nova imagem da vida, ainda sentado sob a sombra do mesmo ipê roxo, ele também se lembrou daquela curiosa borboleta que havia destruído seu horrendo pesadelo e o havia despertado para a magia do viver, com toda a sua complexidade, com toda a sua imensidade, mas principalmente com toda a sua formosura. 

 

PS: Para citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. Ele, a Borboleta e a Vida.

 

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Ser ou Estar – Uma Importante Escolha. Por TADANY https://redesina.com.br/ser-ou-estar-uma-importante-escolha-por-tadany/ https://redesina.com.br/ser-ou-estar-uma-importante-escolha-por-tadany/#respond Tue, 02 Mar 2021 12:00:35 +0000 https://redesina.com.br/?p=13197 Quão bela é a vida que nos presenteia a possibilidade de tantos augustos acontecimentos no transcurso de uma simples interação. Ainda mais sublime é tal manifestação porque temos a possibilidade….   Quão bela é a vida que nos presenteia a possibilidade de tantos augustos acontecimentos no transcurso de uma simples interação. Ainda mais sublime é …

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Quão bela é a vida que nos presenteia a possibilidade de tantos augustos acontecimentos no transcurso de uma simples interação. Ainda mais sublime é tal manifestação porque temos a possibilidade….

 

Quão bela é a vida que nos presenteia a possibilidade de tantos augustos acontecimentos no transcurso de uma simples interação. Ainda mais sublime é tal manifestação porque temos a possibilidade, ainda que cerceada por condicionamentos, dogmas e leis, de elegermos as maneiras psicológicas, intelectuais, perceptivas e espirituais como percorremos a trilha da vida.

 

Toda esta estrutura inteligentemente arquitetada e materializada é uma fantástica projeção que nos regala a benigna possibilidade de estarmos aqui, ou seja, tudo e todos estamos em determinado lugar, em determinada situação e em determinado momento. 

 

Tal característica de Estar, por mais efêmera que ela seja, é uma possibilidade que todos podemos escolher para nossas vidas sempre e quando desejarmos fazê-lo, pois estar em algum lugar ou com alguém é uma precondição para que a exposição às mais diversas situações vivenciais nos direcione ao caminho de querer incrementar nosso estado participativo na peça de nossas existências. Então, como resultado, quando logramos nos conscientizar de que estamos, novas luzes abrilhantam-se no horizonte e, consequentemente, conseguimos visualizar que também podemos Ser.

 

E, ao atingirmos o estado de consciência de Ser, rios de maravilhas e vales de oportunidades pintam-se na aquarela da existência pois incrementamos significantemente a nossa atuação nos labores diários porque passamos a ser tudo aquilo que ansiamos ou sentimos ao invés de apenas estar naquilo que desejamos e, ao mudar o vetor direcional de nossos caminhos, pensamentos, palavras e ações, enveredamos para uma força ativa em detrimento da uma força passiva que, inevitavelmente, será mais participativa e, somado a isto, se tal energia for guiada pelo amor, pela fraternidade e pelo bem, germinará as sementes para o embelezamento do nosso jardim chamado planeta terra.

 

Agora, sob uma perspectiva mais tangível, o quotidiano pode nos revelar que pela quantidade de preocupações, responsabilidades e necessidades que todos possuímos, muitas vezes sentimos que vagamos por um estado de consciência onde passamos todo o tempo apenas estando nos lugares e nas coisas, isto é, nos momentos de comunhão ou familiares, estamos no lar, estamos com parentes ou estamos com amigos, mas inconscientemente nos esquecemos de ser o lar, sera família e ser o(a) amigo(a), pai, mãe, esposo(a), filha(a) ou os netos

Da mesma maneira, quando estamos no trabalho, estamos trabalhando, estamos nos relacionando, mas esquecemos que a beleza está no ser o trabalho, ser a interação, ser parte da conquista, ou seja, o tempo todo, ser o que fazemos, ser o que pensamos, ser o que materializamos porque, desta maneira, nossas essências estarão inteiramente presentes no momento de sermos e não será o momento que mimoseará presença para as nossas essências.

 

Além disso, em todas as interações e participações que escolhemos para as nossas vidas, devemos tomar tais decisões pautados pelas premissas de que iremos ser aquilo que selecionamos ao invés de estarmos naquilo que optamos, ou seja, na família, seremos família, no grupo social, seremos parte do grupo, nos relacionamentos, seremos o relacionamento, nas buscas intelectuais, culturais, políticas e espirituais, seremos parte de tais empreitadas e não apenas estaremos ali como seres inertes, lúgubres ou amorfos.

 

Assim sendo, é importante nos conscientizarmos de que vida, esta cíclica, mágica e cintilante faísca que brilha em nossos corpos é o Ser que possuímos para Sermos tudo o que desejamos, em todos e quaisquer momentos que vivemos, assim como para Sermos plenamente a molécula magna que manifesta a plenitude de nossas existências pelas materializações de nossos sonhos, pela capacidade de vivermos o presente e, acima de tudo, pela beleza de simplesmente Sermos.

 

Para citar este pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ser ou Estar – Uma Importante Escolha.

 

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Sentimentos Não Naturais, por TADANY https://redesina.com.br/sentimentos-nao-naturais-por-tadany/ https://redesina.com.br/sentimentos-nao-naturais-por-tadany/#respond Tue, 18 Aug 2020 12:09:31 +0000 https://redesina.com.br/?p=9781 Tudo o que é natural não é causa de desconforto, por exemplo, quando temos uma visão normal 20/20, não vamos ao oftalmologista reclamar que enxergamos bem, por outro lado, se não estamos enxergando corretamente, seja de perto ou de longe, vamos ao oftalmologista para   [embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=8Pc7aQ6Q8zM[/embedyt]   Tudo o que é natural não é …

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Tudo o que é natural não é causa de desconforto, por exemplo, quando temos uma visão normal 20/20, não vamos ao oftalmologista reclamar que enxergamos bem, por outro lado, se não estamos enxergando corretamente, seja de perto ou de longe, vamos ao oftalmologista para

 

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=8Pc7aQ6Q8zM[/embedyt]

 

Tudo o que é natural não é causa de desconforto, por exemplo, quando temos uma visão normal 20/20, não vamos ao oftalmologista reclamar que enxergamos bem, por outro lado, se não estamos enxergando corretamente, seja de perto ou de longe, vamos ao oftalmologista para fazer análises, pois o não enxergar plenamente é uma causa de incomodidade. Similarmente, a analogia se aplica aos outros sentidos, aos nossos órgãos, corpo, sentimentos, emoções e visões de mundo.

Desta maneira, todos os sentimentos não naturais, ou seja, que contradizem a nossa divina natureza como o ódio, o ciúme, a raiva, o desprezo, a vergonha, o desrespeito e a inveja precisam, necessariamente, passar por uma metodologia infame de ensino, de assimilação, de manifestação e de alimentação para serem plenamente materializados e, desvirtuadamente, serem percebidos como naturais.

E como funciona esse processo?

Primeiro, alguém deve educar a inocente criança sobre a existência destes nefastos sentimentos. Em segundo lugar, por ignorância e repetição de exposição, a criança ou o adolescente, acaba assimilando tais inverdades.

Na seguinte fase, o indivíduo passa a manifestar com frequência o aprendizado que lhe foi compartilhado para que o mesmo seja validado, visto ser imperativo que a pessoa frequentemente alimente tal sentimento, pois sua essência, por ser não natural e efêmera, precisa de nutrição para manter-se viva.

Novamente, esta metodologia somente acontece porque tudo o que é não natural apenas se manifesta por meio de distorcidos e desumanos processos de lavagens cerebrais.

Assim sendo, é crucial estar alerta para a manifestação de sentimentos que são antagônicos a nossa própria natureza, que causam desconforto quando os praticamos, que deixam um sentimento de aperto no coração quando os executamos, que demonstram ser desagradáveis quando observamos outras pessoas realizando-os ou que, simplesmente, sabemos que não é correto fazer, pois a lucidez sobre errôneos pensamentos, incorretas palavras e distorcidas ações, nos brinda a possibilidade de escolhermos não manifestar tais sentimentos que, por não uso, acabam minguando da essência individual e, ao mesmo, tempo, abrindo espaço para sentimentos mais naturais e nobres como a felicidade, a paz, uma saudável autoestima, uma sólida autoconfiança, uma curiosidade sobre o que é eterno e imutável e o fascinante amor, características estas que, por serem naturais, requerem menos, ou nenhum, esforço para serem manifestadas. E ao vive-las plena e constantemente, elas brindam mais alegria, satisfação e serenidade às pessoas que as manifestam, pelos simples e irrevogáveis fatos de que elas são naturais. Desta maneira, evite fazer esforço tentando manter o que não lhe é natural, ou lhe é alienígena e, ao mesmo tempo, utilize o mesmo tempo e energia para manifestar plenamente toda a naturalidade intrínseca de sua existência. 

 

PS: Para citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. Sentimentos não naturais.

 

Sobre o autor…

TADANY CARGNIN DOS SANTOS

Executivo Internacional. Cidadão Global. Advaita Vedanta Acharya. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org). 

 

 

 

 

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